26 de fevereiro de 2013

CEZAR ZILLIG


RECEITINHA COMUNA
Para Yoani Sánchez

“Eu não quero ser um homem comum. É um direito que me assiste ser fora do comum – se puder. Procuro a oportunidade, não a segurança. Não quero ser um cidadão mantido, humilhado e embotado pela minha dependência do Estado. Quero correr os riscos que são razoáveis esperar, quero sonhar e construir, fracassar e vencer. Recuso-me a trocar o incentivo pelo subsídio do Estado. À subsistência garantida prefiro as dificuldades estimulantes; à calma entorpecente da utopia, a emoção das realizações. Não trocarei a liberdade pela beneficência, nem minha dignidade por uma esmola. Herdei de meus antepassados o direito de pensar e agir por mim, de gozar o benefício daquilo que crio, e de encarar o mundo de frente, afirmando aquilo que fiz. É tudo isto que significa ser americano.”
Familiar, não? Até se chegar à última palavra daria para se apostar que fora escrito como crítica à política choramingas Lula-petista. Em termos ele o foi, porém destinava-se a enaltecer a virtude da meritocracia e repudiar as políticas socialistas que grassavam no bloco comunista do pós guerra, justamente a fonte inspiradora dos retrógrados delírios Lula-petistas.
O autor do texto é Dean Alfange e foi publicado originalmente em “This Week”. Como curiosidade adicional, o trecho “Não trocarei a liberdade pela beneficência, nem minha dignidade por uma esmola” foi destacado assim em itálico pelo próprio autor; a palavra “esmola” em nosso contexto remete imediatamente ao “Bolsa Família” que é o tal subsídio do Estado. Lula et caterva acha que descobriu a pólvora.
Topei com esta pérola folheando um exemplar de Seleções do Reader’s Digest de janeiro de 1953. Portanto, há mais de meio século que os norte americanos se depararam e repudiaram esta receitinha medíocre que hoje é a menina dos olhos da política Lula petista.
A dialética entre o ensinar a pescar ou dar o peixe, não é coisa nova. São posturas antagônicas; uma é positiva, sadia, gerando indivíduos independentes e a outra... bem, a outra gera tadinhos. Gera e mantém.
Se negar a ser mantido pelo Estado e encarar o mundo de frente, procurando a oportunidade e não a segurança, segundo Mr. Alfange, seria uma característica americana. Pode-se dizer que também é uma característica do brasileiro; sempre foi: “O sertanejo é sobretudo um forte”.
Não confundir esmola, bolsas, Lula e PT com o Brasil e todos os brasileiros. 

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Um comentário:

Anônimo disse...

Quando falei na blogueiro Yoani Sanchez o Bachmann censurou, agora caiu na real.

Cuidado com as mas influencias próprias e circundantes !