RECEITINHA COMUNA
Para Yoani
Sánchez
“Eu não quero ser um homem comum. É um direito que me
assiste ser fora do comum – se puder. Procuro a oportunidade, não a segurança.
Não quero ser um cidadão mantido, humilhado e embotado pela minha dependência
do Estado. Quero correr os riscos que são razoáveis esperar, quero sonhar e
construir, fracassar e vencer. Recuso-me a trocar o incentivo pelo subsídio do
Estado. À subsistência garantida prefiro as dificuldades estimulantes; à calma
entorpecente da utopia, a emoção das realizações. Não trocarei a liberdade pela beneficência, nem minha dignidade por uma
esmola. Herdei de meus antepassados o direito de pensar e agir por mim, de
gozar o benefício daquilo que crio, e de encarar o mundo de frente, afirmando
aquilo que fiz. É tudo isto que significa ser americano.”
Familiar, não? Até se chegar à última palavra daria para se
apostar que fora escrito como crítica à política choramingas Lula-petista. Em
termos ele o foi, porém destinava-se a enaltecer a virtude da meritocracia e
repudiar as políticas socialistas que grassavam no bloco comunista do pós
guerra, justamente a fonte inspiradora dos retrógrados delírios Lula-petistas.
O autor do texto é Dean Alfange e foi publicado
originalmente em “This Week”. Como curiosidade adicional, o trecho “Não trocarei a liberdade pela beneficência,
nem minha dignidade por uma esmola” foi destacado assim em itálico pelo
próprio autor; a palavra “esmola” em nosso contexto remete imediatamente ao
“Bolsa Família” que é o tal subsídio do Estado. Lula et caterva acha que
descobriu a pólvora.
Topei com esta pérola folheando um exemplar de Seleções do
Reader’s Digest de janeiro de 1953. Portanto, há mais de meio século que os
norte americanos se depararam e repudiaram esta receitinha medíocre que hoje é
a menina dos olhos da política Lula petista.
A dialética entre o ensinar a pescar ou dar o peixe, não é
coisa nova. São posturas antagônicas; uma é positiva, sadia, gerando indivíduos
independentes e a outra... bem, a outra gera tadinhos. Gera e mantém.
Se negar a ser mantido pelo Estado e encarar o mundo de
frente, procurando a oportunidade e não a segurança, segundo Mr. Alfange, seria
uma característica americana. Pode-se dizer que também é uma característica do
brasileiro; sempre foi: “O sertanejo é sobretudo um forte”.
Não confundir esmola, bolsas, Lula e PT com o Brasil e todos
os brasileiros.
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Um comentário:
Quando falei na blogueiro Yoani Sanchez o Bachmann censurou, agora caiu na real.
Cuidado com as mas influencias próprias e circundantes !
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