6 de fevereiro de 2013

IMIGRAÇÃO


Quando comemoramos 150 anos da imigração Pomerana, o Sauerkraut convida a todos para relembrarmos os imigrantes desta terra.
Os primeiros colonizadores de Pomerode eram homens e mulheres de muita coragem e vontade que deixaram a Pomerânia, em meados do século XIX, com seus filhos menores - muitos de colo ou até amamentando - em busca de um lugar onde seus descendentes pudessem viver em paz e conquistar os seus objetivos.  
Diz-se que esperavam para si a morte, para os filhos dificuldades mas, já para os netos muito pão. 
(Der tot, die not und der brot)
Aqui construíram suas casas, a igreja, a escola e o clube.
Enfrentaram intempéries, animais silvestres, silvícolas, doenças tropicais e muitas perdas - econômicas e sentimentais.
Mas a vontade - própria do povo germânico - resultou no Distrito de Rio do Testo, em 1934 e em Pomerode em 1958/1959. 
O sonho sonhado na decisão tomada no interior da Pomerânia, chegou ao porto de Stettin, se deslocou à Hamburgo, atravessou o Oceano Atlântico e se realizou no verde vale do vale verde do Itajai.
E Pomerode passou a ser uma das mais importantes cidades do estado de Santa Catarina.

Recentemente, novos imigrantes, no final do século passado e início deste, aqui aportaram e continuam aportando, migrando de regiões sem oportunidades de trabalho ou emprego. 
Estes, já não precisam se preocupar com a morte, a fome ou o pão. 
Nem com animais silvestres,  silvícolas, doenças tropicais e encontraram por aqui ótimas condições de vida, saúde e moradia. 
Há quem aqui aportou e depois, fretava ônibus para buscar parentes e conhecidos para aqui se fixarem.
O ex-prefeito Drews dizia que um deles, atual vereador, deixava Pomerode com um ônibus e retornava com seis, lotados de amigos e conhecidos em busca de emprego.
A super hospitalidade dos pomerodenses lhe abriu as portas da escola onde estudou e depois de formado (educação física) substituía professores faltantes de todas as matérias, era remunerado pela APP e a direção da escola o tinha como um coringa para a solução de ausências ou faltas dos titulares. 
Acabou conhecido como "professor" sem a devida formação/licenciatura. 
Tinha todo o apoio de presidente da APP  - político - e tornou-se técnico de equipe de futebol de associação de tradicional família da região, também sempre representada na Câmara de Vereadores, por um de seus membros. 
Os descendentes dos pioneiros do século XVIII e os muitos amigos e conhecidos daquelas lotações do fim do século passado e do atual o conduziram ao Palácio Abóbora. 
Tomara que corresponda às expectativas de seus eleitores e que trabalhe pelo bairro, pela escola, pela App e por todos que lhe abriram as portas e permitiram que conquistasse o direito de representar esse povo no poder legislativo. 
Outros imigrantes aqui aportaram.
Da Alte Heimat, de muitos outros países, de muitos estados deste país e para aqui vieram porque aqui há trabalho, há emprego, há condições inexistentes em outras localidades para se viver em paz, com condições especiais de educação, saúde e segurança.

QUE NUNCA SEJAM ESQUECIDOS OS QUE APORTARAM NA COLÔNIA DO DR. HERMANN E AQUI SE ESTABELECERAM, NAS SUAS COLÔNIAS ÀS MARGENS DO RIO DO TESTO.  

TODOS VINDOS DA DISTANTE 

POMMERN am ODER!!!
  
  

6 comentários:

Anônimo disse...

"...Os descendentes dos pioneiros do século XVIII..."

Será?

Não é XIX?

Anônimo disse...

Em vez de professor, o tal vereador tá mais para aluno.

O professor ( de verdade ) Nelson, esse sim sabe dar aula, principamente aos novatos.

Der Sauerkraut disse...

p/17:27
deve ser da idade. ou por causa dos números iniciais.
obrigado!

Unknown disse...

Oi Sr. Bachmann,
Eu tenho uma correção gramatical referente ao termo "Pommern am Oder" empregado no texto acima. Se o "Pommern" aqui se refere ao Rio "Oder" que tem as suas nascentes na atual Republica Tcheca e desemboca no mar Báltico formando parte das divisas entre a Alemanha e Polônia, então, o termo correto seria "Pommern an der Oder" ou de forma simplificada "Pommern a.d. Oder".
Assim como no Brasil, é muito comum termos na Alemanha duas ou mais cidades com o mesmo nome. Entretanto, a diferenção ocorre com a indicação do lugar ou Estado.
Um exemplo pode ser citado com a cidade de "Frankfurt". Evidentemente, a cidade mais conhecida é de fato "Frankfurt am Main" (Hessen) aonde se encontra o maior aeroporto da Alemanha em funcionamento. O rio "Main" é conjugado como sendo masculino, ou seja, "der Main". Outra cidade provavelmente menos conhecida é "Frankfurt an der Oder" (Brandenburg). O Rio "Oder" é conjugado como sendo feminino, ou seja, "die Oder".
A preposição de troca, nos dois exemplos acima "AN" têm o sentido de lugar. Logo, declinação exigida é em dativo (pq responde a pergunta de onde "WO"). Assim, a declinação de [AN "der" ODER] fica "an dem Oder" ou abreviadamente "am Oder" e a declinação [AN "die" ODER] fica então "an der Oder".
Abs,

Unknown disse...

Corrigindo;
Assim, a declinação de [AN "der" MAIN] fica "an dem Main" ou abreviadamente "am Main" e a declinação [AN "die" ODER] fica então "an der Oder".
Abs,

Der Sauerkraut disse...

p/Veraldo
Obrigado amigo. Sempre que puderes me ajudar ficarei grato.abs.