7 de maio de 2012

CEZAR ZILLIG


"SABEDORIA







“Macaco velho que não bota mão em cumbuca”; mais eruditamente se diz que com a idade vem a sabedoria; no entanto, para muitos, a idade vem sozinha. Envelhecem sem agregarem o conceito de sábios.


Na aviação afere-se a experiência, a sabedoria, do piloto, pela quantidade de horas de voo; em tese, quanto mais horas de voo, mais experiente.


O mesmo é para se dar com a vivência do trânsito: quanto mais horas de boleia melhor deveria ser o condutor. Deveria, mas isto nem sempre acontece. Tem motorista que parece não aprender nunca o valor das regrinhas básicas do trânsito. A prática também não lhes agrega experiência à sua habilidade de conduzir.


Além do básico aprendido na autoescola: manejar volante, câmbio, pedais e demais comandos, interpretar sinais de trânsito e suas regras, etc. a prática ensina, para quem for atento e um pouco esperto, uma série de comportamentos adequados que fazem a diferença entre um principiante e um motorista de fato.


O exercício diário atrás do volante vai demonstrando as vantagens em obedecer às regras de trânsito, que elas ajudam as coisas a fluírem, facilitam a vida de todos os participantes. Há coisas que não estão reguladas, mas contribuem para o bem estar dos choferes. Tome-se, por exemplo, estacionar: cidadão encontra um confortável espaço, suficiente para dois carros, vai e para bem no meio! O que pensar de um (a) sujeito (a) assim? Digo já: falta-lhe aprender um bocado, como motorista e como cidadão. Se já for de idade, é daqueles que envelheceu sem se tornar sábio; é um palerma. Se for jovem, ainda há esperanças. Alguém que procede desta maneira, sem pensar nos que virão a seguir, no fundo é uma vítima de si mesmo. Pode ser que da próxima vez seja ele quem fique na mão caso a vaga tenha sido ocupada assim, seguindo o seu próprio exemplo de displicência. Não pensar no outro é uma capciosa forma de burrice, pois na rodada seguinte o “outro” poderá ser ele mesmo. Outro engano que motoristas inexperientes cometem é não sinalizar. Sinalizar sempre, mesmo quando se acreditar sozinho na via. Mais que uma obrigação, sinalizar o que pretende é uma cortesia que permite aos demais se ordenar de acordo. Quem dirige há anos e ainda não aprendeu a sinalizar, é porque não percebeu a importância deste hábito; está envelhecendo sem se tornar sábio. "

enviado por e-mail.
também publicado em http://www.santa.com.br/


3 comentários:

Dr.Smith disse...

Pelo jeito o CEZAR ZILLIG andou aqui por Pomerode ultimamente.

Anônimo disse...

Vi isso ontem defronte o HSBC.
O pessoal estaciona mal!!!!

ps: claro que a metade dos carros são de mama-tetas. Antes da administração do Paulo, o estacionamento do HSBC sempre tinha vagas, a partir de 2009 não mais.

Anônimo disse...

Infelizmente, aqui, em porode, tem muito mortorista,nem au menos conhessem as leis de transito, sempre se acham na preferençial, só conhessem buzina e pisca luz alta, e ainda aceleram para encostar na trazeira. Nuca ví lugar para tantos açidentes; os latoeiras agradessem esses idiotas.