11 de junho de 2012

CEZAR ZILLIG



"Esplêndida herança (2)


A maior parte do mapa fitogeográfico de Santa Catarina é representada por uma cor parda enquanto a Serra do Mar e partes da planície litorânea figura em verde. A cor parda representa ou vegetação pobre ou área devastada para o cultivo e pecuária e a cor verde indica florestas mais ou menos preservadas da Mata Atlântica. Rigorosamente, o restinho de mata que existe deve-se ao fato de estarem em terreno acidentado, imprestável para a agropecuária. Se assim não fora, o Estado todo estaria hoje completamente pelado. Portanto, é a Serra do Mar – e não o homem – a maior defensora da mata e fauna. Graças a ela que hoje contamos com uma formidável herança ecológica: O Parque Nacional Serra do Itajaí.

Ressalte-se, no entanto, que algumas pessoas souberam reconhecer a vocação deste terreno dobrado e deliberadamente contribuíram para a sua preservação investindo ali consideráveis importâncias e dedicando-lhes os melhores anos de suas vidas. Neste sentido, cabe mencionar Udo Schadrack e Lauro Eduardo Bacca, entre outros.

Já a criação do formidável do Parque Nacional Serra do Itajaí deve-se ao empenho e persistência de algumas pessoas dotadas de um descortino incomum às quais toda a sociedade e gerações futuras devem reconhecimento. Neste sentido não há erro em mencionar a Acaprena representada principalmente por Lucia Sevegnani, Leocarlos Sieves, Vanderlei Paulo Schmitt e, novamente, Lauro Eduardo Bacca. O Parque Nacional felizmente foi criado, mas se encontra carente de proteção eficaz. Embora seja um complexo de vida naturalmente auto sustentável com área suficiente para possibilitar uma cadeia alimentar completa, coroada por um carnívoro do porte de uma suçuarana, sofre ataques sistemáticos de caçadores e ladrões de palmito.

Por ser a segunda maior Unidade de Conservação Nacional do Sul do país, com uma área de 570 quilômetros quadrados bem que mereceria abrigar um quartel ou mesmo ser a sede da Polícia Ambiental no Estado; no entanto, conta com apenas dois fiscais civis para sua guarda. A mata continua a depender da defesa natural representada pela serra.

É de extrema felicidade a sugestão do leitor Heinz Holetz (Santa, 6 de junho) ao lembrar o nome de Fritz Müller para denominar este parque. Neste sentido, em toda a América do Sul não há vulto que rivalize com o célebre naturalista."

Enviado por e-mail.
Também publicado em: http://www.santa.com.br/






5 comentários:

Anônimo disse...

Aqui em Pomerode, também alguns falam muito sobre como o pessoal da cidade preserva a natureza.

O fenômeno aqui na cidade é que não existe mais aquela agricultura familiar de antigamente, e também hoje sabe-se que pastos em morros são ineficientes, sendo que a queima de energia pelo gado é nuito grande, para subir e descer os morros, bem como a carne fica dura.

Essa é a preservação, senão........

Anônimo disse...

...ripa na xulipa!!

Anônimo disse...

p/ 13:08, o leite porem eh de boa qualidade, so que nao existem mais laticinios em Pomerode por conta da falta de incentivos dados a categoria.

Agricultura familiar deve ser subsidiada, pq eh melhor ter uma familia no campo do que uma familia desempregada na cidade.

abs

Anônimo disse...

12:57

No tempo da Magrit já se falava em cooperativa para pasteurização do leite e devida embalagem.

Anônimo disse...

p/ 16:18
falar todo mundo fala, nao me interessam nomes de postulantes a cargos publicos nas proximas eleicoes, quero saber o que vemos hj??