29 de junho de 2012

MANOEL JOAQUIM DA BOSTA XXXIX


Cada vez somos mais conhecidos além fronteiras do Reino. Mídia internacional se fez presente. Não  veio conhecer tão somente a cultura local, mas também os problemas na côrte. Alguns abastados nobres solicitaram a presença. Não calculavam que se iria, oportunizar entrevista com Vossa Alteza Real. O dia tinha hora e data marcada. Nunca se trabalhou tanto em sábado e domingo. Ainda os frouxos nobres, somente espiavam os movimentos pelas frestas das cortinas. Assim os plebeus marcaram presença, não esconderam as suas caras. Não usaram as cortinas como escudo. Mas são muitos que somente espreitam. Após todo o nheco necho eleitoral, o casamento deverá ser anunciado. O sábado será festivo na côrte e províncias. Últimos ajustes para concretizar as uniões serão finalizados. Os plebeus ainda aguardam alguém que lhes possa oferecer a esperança na declaração da república. Alguns acreditam que nem sonho e nem esperança. Nicoro cala-se. Acreditam que ainda poderá tomar posicionamento favorável. Mas traidores preferem muitos altos cargos de beliscantes de primeiro escalão. Muitos beliscantes travarão luta em busca de vagas no conselho legislativo. Também sabem que somente a ajuda para barrar a república será regiamente recompensada. Muitos membros do conselho irão pleitear a sua permanência. Sendo que um espera se aposentar na função. Assim recomeça suas andanças pelo reino. Com a morosidade no término das obras na côrte, os cocheiros utilizam todas as áreas disponíveis para o descanso dos animais e aguardo dos familiares, que procuram fazer suas compras com menos percalços possíveis. Estacionam até defronte prédio cultural. Salas perdem sua visibilidade, também seja por isso que sala alugada por licitação, proprietário do negócio quer desconto sobre o abastecimento de água e óleo das lamparinas. Os plebeus não conseguem o feito. Despontou a charaka nos dias de calor. Esgueirava-se faceira e altiva pela côrte. Tinha aparência de ter se alimentado há poucos dias. Talvez tenha a ver com a lei da Carroça da Coleta. Membro forasteiro e a maioria dos seus pares aprovam a lei no seu original. Não aceitam veto do Monarca. Mas quem realmente poderá vetar, serão os miúdos no dia do plebiscito, manifestam-se abertamente contra esses que desconhecem o limite de sua atuação. O mais divertido ainda está por vir. Finalmente bate à porta de todos, tanto para os nobres como os plebeus, escolher o pássaro símbolo do reino. Esqueceram tão somente de colocar na lista, o nome dos mais populosos. Entre esses o gaturamo, o corvo, o chupim, nem o endêmico urubu-branco, o mais adequado. Até nessas horas esquecem, das particularidades dessas terras. A doce e amada sempre tem mimos com minha pessoa, assim feliz estou. Irei descansar, o sábado será de correria. Assim sendo irei servir-me de muitos...ovos de codorna.

M. J. Da Bosta

Obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas e acontecimentos reais terá sido mera coincidência.


3 comentários:

Anônimo disse...

Essa promiscuidade dos partidos e seus políticos chega a dar nojo!Uma cidade inteira nas mãos de alguns párias.
A unica ideologia que conhecem é a do dinheiro fácil.
A teta deve ser muito grande ou seus valores morais muito baratos para se venderem deste jeito.

Anônimo disse...

Eu creio que o PT vai colocar pimenta malagueta nas tetas e ai em vez de leite vai sair lágrimas dos famosos mamas...itusPa 10

Anônimo disse...

p/12:53 Eu acho que o PT usa é mel nas tetas,porque é só ver quantos ministério esse governo tem.