3 de junho de 2012

MEIO AMBIENTE




"Anônimo disse...


Estou trabalhando a 3 meses em industria vizinha à industria de cimento da cidade.

Já estou com manchas pelo corpo e uma tosse estranha.

Vou fazer perícia mas me parece que ao lado da ilha de prosperidade existe um mar de problemas ambientais.

3 de junho de 2012 19:35"
 
APÓS A PERÍCIA - INDEPENDENTE DO RESULTADO -  DEVES DIVULGAR A CONCLUSÃO.
 
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17 comentários:

Anônimo disse...

Isso qualquer pessoa sabe, que uma indústria dessas traz malefícios para a população.

Anônimo disse...

Mais assaltos em Pomerode ! Onde vamos parar ?http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2012/06/ladroes-arrombam-frigorifico-e-levam-10-quilos-de-carne-em-pomerode-no-vale-do-itajai-3779722.html

Android Vesgo disse...

O Anonimo esta trabalhando em que segmento? com quais materiais? quimicos ou nao? no tempo ou em ambiente fechado?

Nunca vi pedra fazer mau, estude a composiçao do cimento antes de afirmar sem ter conhecimento.

e nao venha me dizer que o fulado estudou e disse alguma coisa, quero ver os registros, as pericias.

Assaltos, mortes nas estradas, riscos de enchente, e muito mais, vao se preocupar com o que importa.

Anônimo disse...

PARA QUEM ACHA QUE FABRICAR CIMENTO É MOER PEDRA

Sobre os riscos da fabricação de cimento


"Risco é a probabilidade de que ocorra um efeito adverso no indivíduo ou na população, pela exposição a uma
concentração ou dose específica de um agente perigoso. Esta definição engloba duas dimensões: a possibilidade de
que haja um resultado negativo; e a incerteza sobre o aparecimento, duração e magnitude do resultado adverso."
(Wynter, 1997)
Considera-se como principais critérios para avaliação do risco associado a um processo
produtivo, os tipos e os volumes das substâncias e materiais manipulados, produzidos e em uso;
as rotas de exposição a esses materiais e a população e os ecossistemas expostos (Albert, 1997;
Freitas, Porto, Pivetta, 2001). Nesse contexto, ao sistema constituído pelo sítio de fabricação de
cimento e pelo território onde ele está inserido e, no qual, a maioria das vezes, divide o uso e a
ocupação do solo com núcleos populacionais muito próximos, estão associados riscos.
Devido às características do processo tecnológico e às propriedades físico-químicas e
toxicológicas das matérias-primas e insumos empregados na fabricação do cimento, do clínquer
e do próprio cimento, as plantas cimenteiras apresentam riscos para a saúde dos trabalhadores,
para a saúde pública e para o meio ambiente, associados, principalmente, à exposição ao material
pulverulento que permeia toda a cadeia de produção e às emissões de substâncias poluentes, que
ocorrem de forma continuada, e mesmo em concentrações reduzidas, caracterizam o risco
crônico.
É fonte de risco, portanto, todo o circuito do processo de fabricação de cimento: a mineração
e o beneficiamento do calcário; a homogeneização e moagem das matérias-primas; a fabricação
do clínquer; a moagem, ensacamento e expedição do cimento. Nesta rota há emissão de material
particulado, constituído pelas matérias-primas, clínquer e cimento; de vapores de sais metálicos e
de gases formados no processo de combustão; além das emissões fugitivas geradas em vários
pontos da planta industrial. A disseminação do risco continua com o uso final do cimento.
De forma sintética, podemos associar os riscos às seguintes etapas da cadeia de fabricação e
uso do cimento:
1ª. geração, manipulação, embalagem e transporte do resíduo, da fonte geradora até a porta
da fábrica de cimento ou para a unidade de preparação de blends;
2ª. preparação dos resíduos e blends;
3ª. fabricação e despacho do cimento;
4ª. utilização do cimento.
Na etapa de geração e transporte do resíduo da fonte geradora até a entrada do material no
forno, há riscos de acidentes com vazamento ou derramamento de materiais perigosos; há riscos
de emissão de substâncias voláteis, quando presentes na massa do resíduo, ou de poeiras geradas
nas eventuais operações de pré-tratamento (moagem e mistura). Se o resíduo é inflamável, há
risco de incêndio e explosão, com formação de nuvens de poluentes atmosféricos perigosos
(Santi; Sevá, 1999). Os cenários das conseqüências prováveis serão contaminação do solo e das
águas, poluição do ar, danos à fauna e à flora, intoxicação de trabalhadores e de populações

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As exceções, ainda em fase de experimentação, tratam da redução da emissão de NOx com a instalação de
queimadores especiais ou de lavadores de amônia, para a redução do óxido.

Anônimo disse...

CONTINUAÇÃO

vizinhas das plantas industriais e dos locais de acidentes envolvendo o transporte (rodoviário ou
ferroviário) do resíduo, perda de equipamentos e materiais.
Nesta etapa, há participação direta de trabalhadores na realização das atividades, do que
concluímos que as pessoas envolvidas estão na indústria geradora do resíduo, são motoristas ou
seus ajudantes, ou estão nas plantas cimenteiras; e todos estão sujeitos aos riscos de
contaminação pela exposição às substâncias perigosas do resíduo, seus vapores e particulados, e
às substâncias formadas nos eventuais cenários de acidentes, e, portanto, ao desenvolvimento de
doenças ocupacionais.
Se durante o transporte ocorrer algum acidente, o risco de contaminação por exposição aos
resíduos ou aos poluentes gerados em reações não controladas se estende aos policiais
rodoviários, aos bombeiros, aos policiais militares, aos agentes da defesa civil e dos órgãos
ambientais, e aos técnicos das empresas que prestam serviços de socorro que estão no local do
acidente, aos cabineiros de pedágios e à população que, por ventura, esteja assentada próxima à
rodovia. A contaminação ambiental também é possível.
A etapa de preparação dos resíduos e blends agrega novos riscos à cadeia de produção de
cimento: a manipulação, moagem, peneiramento, mistura e o transporte de grandes quantidades
de resíduos perigosos e de blends; a emissão de material particulado – constituído do substrato e
do resíduo em processamento – e de substâncias voláteis para o ambiente de trabalho e para a
atmosfera; a geração de efluentes líquidos – constituídos das águas de lavagem de pisos e das
águas contaminadas com resíduos; e as embalagens de resíduos descartadas. Somam-se aos
riscos de exposição aos materiais perigosos, os riscos de acidentes devido ao derramamento de
material, incêndios e explosões.
Os empregados das fábricas de cimento – quando o resíduo é destinado diretamente ao forno
de clínquer – e das unidades de preparação de blends que trabalham nas áreas de recebimento,
estocagem, processamento e transferência de resíduos estão sujeitos à exposição crônica aos
vapores orgânicos, poeiras inaláveis, fluoretos, compostos de metais pesados, mercúrio na forma
de particulado e à outras tantas substâncias químicas perigosas que podem ser exaladas ou
emitidas durante a manipulação dos materiais, uma vez que os sistemas operacionais são abertos
(Dantas, 2000); e também estão sujeitas aos riscos de acidentes com vazamento e derramamento
e aos incêndios nos tanques de resíduos líquidos ou com sólidos inflamáveis, que podem causar
lesões corporais graves, além de danos ao meio ambiente, às instalações e à população (Santi,
2003).
Na etapa de fabricação do cimento destaca-se o movimento dos componentes perigosos dos
resíduos no sistema de produção de clínquer, caracterizado pelas extensas e complexas reações
químicas que ocorrem dentro do forno rotativo, onde substâncias tóxicas também são
introduzidas pelas matérias-primas que, além do carbonato de cálcio e dos óxidos de silício,
alumínio e ferro, contêm ainda pequenas concentrações de uma série de outros minerais
secundários como haletos, sulfetos, álcalis e metais pesados. Os compostos formados no
processo de fabricação de clínquer podem ser emitidos para a atmosfera juntamente com o
material particulado e com os gases de combustão, ou serem incorporados ao clínquer. Na
primeira situação, provocam alterações no ambiente próximo à fábrica e impactos negativos na
saúde da população, devido à sua toxicidade e aos seus efeitos cumulativos e insidiosos, levando
as pessoas expostas ao adoecimento (Sprung, 1985; Santi, Sevá, 1999).
Durante a operação de moagem do clínquer para obtenção do cimento, ocorre emissão de
material particulado, promovendo a exposição dos empregados ao pó de cimento, cujos efeitos
toxicológicos e alterações graves que causam à saúde são bem conhecidos: enfermidades do

Anônimo disse...

CONTINUAÇÃO

aparelho respiratório, da pele e mais os transtornos à visão – conjuntivite, queimadura nas
córneas –, além de gastrite, dermatites e bronquites crônicas associadas a enfisema (Baptista,
1995).
Das substâncias orgânicas poluentes possíveis de serem geradas no processo de fabricação de
cimento, acetaldeído, benzeno, formaldeído, hexaclorobenzeno, naftaleno, dioxinas e furanos e
os metais pesados arsênio, cádmio, chumbo e níquel são reconhecidos pela Organização Mundial
de Saúde como carcinogênicos. Muitos dos poluentes são teratogênicos e suspeitos de
provocarem danos aos sistemas cardiovascular, respiratório, endócrino, gastrointestinal, renal,
reprodutor, imunológico e neurológico dos seres humanos (SCORECARD, 2003).
O emprego do cimento na construção civil e na fabricação de pré-moldados é a etapa final
do sistema analisado. Na construção civil, em grandes obras ou nas reformas domiciliares, estão
em atividade os pedreiros, os mestres de obras, os ajudantes que, por ficarem em contato com o
cimento por longos períodos, normalmente em condições de trabalho precarizadas, estão
expostos aos riscos de contaminação com o produto que incorporou materiais tóxicos, e sujeitos,
por isso, aos mesmos agravos à saúde que acometem os trabalhadores das áreas de moagem e
ensacamento de cimento, devido à inalação de poeiras e ao contato dérmico com o cimento
durante a preparação da massa de concreto e na sua aplicação.
As estatísticas sócio-econômicas mostram que o maior consumo de cimento se dá no
mercado varejista, por meio do pequeno consumidor. São milhões de pessoas, potencializando os
riscos de contaminação pelo uso do cimento que incorporou materiais tóxicos.
Outra fonte de riscos está associada à manipulação e à utilização do cimento em outras
instalações industriais, tal como as fábricas de pré-moldados. O cimento é um produto cáustico,
higroscópico e, portanto, perigoso. As rotas de exposição ao cimento incluem a via dérmica,
responsável pelo desenvolvimento de dermatites alérgicas, que são a maior causa de afastamento
do trabalho dos operários da construção civil, além da via oral – com desenvolvimento de câncer
de estômago – e da via respiratória.
A poluição também atinge os chamados compartimentos ambientais água, ar e solo, o que
contribui para a exposição da população em geral aos poluentes e ao agravo da saúde humana de
forma indireta, como, por exemplo, por meio da cadeia alimentar.
Apesar dos cenários de risco possíveis, há uma escassez de estudos sobre a contaminação
ambiental das áreas que perpassam os limites das plantas cimenteiras e suas conseqüências para
as pessoas – processo de adoecimento e morte – que estão envolvidas em toda a cadeia de
produção de cimento com emprego de resíduos industriais e sobre a determinação dos múltiplos
riscos associados aos resíduos industriais perigosos, dos componentes que lhes conferem
periculosidade, e da contaminação química, atualmente em curso, causada pelo descontrole das
atividades de manuseio, transporte e co-incineração nos fornos das fábricas de cimento desses
materiais.
Neste contexto, a análise da produção de cimento com emprego de resíduos não pode limitarse aos aspectos tecnológicos de processo, às políticas de planejamento energético ou ao
cumprimento das regulamentações ambientais nos limites da planta industrial. É preciso estender
a análise para toda a cadeia de produção e utilização do cimento como produto final.
Ou seja, as questões que se colocam na avaliação deste processo produtivo devem estenderse para além dos aspectos relacionados ao planejamento ambiental (gerenciamento de resíduos)
ou ao planejamento energético (quando a análise se dá no âmbito da matriz energética), como
tem sido abordado. Elas devem, obrigatoriamente, tratar dos riscos e da contaminação por
substâncias tóxicas presente na massa dos resíduos, nas emissões atmosféricas das plantas

Anônimo disse...

CONTINUAÇÃO

cimenteiras e no próprio cimento, e da disseminação dos riscos, pois, como demonstramos, a
fabricação de cimento com co-incineração de resíduos expande o alcance dos riscos, formando
inúmeros cenários de exposição dos componentes perigosos que se movimentam de um ponto a
outro da cadeia de produção e uso do cimento, com grande potencial de agravo à saúde dos
trabalhadores e da população e de comprometimento da qualidade ambiental.

Anônimo disse...

Fiquei horrorizado com as colocações acima em relação ao cimento.

Tenho receio não só em relação a região de Testo Central, mas a toda cidade de Pomerode.

É mais que claro, que problemas já irão surgir em médio prazo. Tanto para os trabalhadores, bem como a população da região num todo.

Será que a cidade toda a longo prazo irá pagar. Isso num contexto geral. Os problemas gerados a saúde pública a médio e longo prazo. O custo que isso ira trazer a toda cadeia de serviços públicos.

Para uma cidade que quer apregoar o turismo como fonte geradora, não pode autorizar esses empreendimentos. Não condiz com o público alvo.

Mas fazer o que? Em administrações municipais, onde as políticas são de governo, e não de estado. Precisamos de um projeto consistênte sem interesses políticos momentâneos e eleitoreiros.

Parece que estamos num caminho certo, que é a manifestação e repúdio a tudo isso.

A cidade ao poucos consegue se politizar, e não ser politizado. Onde ações dos orgãos são atos para a mídia, mas no governo é retinecente.

Anônimo disse...

10:54

És Perito em cimentologia explosiva ou pretendes ser?

Anônimo disse...

18:34

Somente não enganar o povo de Pomerode.

Anônimo disse...

Concordo que riscos existem e é necessário fiscalizar as condições de produção de uma empresa desta natureza. Porém, ninguém quer perto de si, na sua cidade, mas alguém quer viver sem este material para construir suas e belas e sonhadas casas de alvenaria?

Anônimo disse...

Si num pode de cimento i tambem num pode de taubas i de pedras, sera que podi fazer buraco no baranco quenen tatu pra nois mora?

Nu centro ja da pra ponha uns cabocro pra vive nus burraco.

Anônimo disse...

das geld regierd die welt.
poder econômico, sobrepujando o poder social(saúde, qualidade de vida, consciencia crítica).
o dim dim real fala mais alto, e o prejuízo social é custeado por todos.
já a riqueza auferida das feridas invisíveis, beneficiam uma minoria de bem com a vida.

Android Vesgo disse...

P/ 09:30

Gostei, concordo!!!!

e ri alto....

Anônimo disse...

dilema; de uma lado gerando riquezas; de outro gerando doenças.

Anônimo disse...

O Android é tão vesgo que continua a achar que fazer cimento é moer pedra.

E ainda ri da burrice dele.

Anônimo disse...

Que tal todo mundo comprar uma barraca? Mais peraí !!! Elas são feito de polietileno ? Afff...então também farão mau a nossa saúde? ME POUPEM heim ? Vão morar no mato...longe da civilização...só não sei dentro de que..???.de uma ROCHA? putz...tbém é ruim...CAVERNA talvez? Deixem essa cidade evoluir, pelo amor de DEUS.