1 de abril de 2013

CEZAR ZILLIG


Beijo na boca


Quem lê o Santa acompanha a troca de farpas na seção de cartas pró e contra uma foto publicada na edição do dia 25 de março mostrando dois homens se beijando. Olhando melhor, nota-se que ao lado há também duas mulheres se beijando também... na boca. Um leitor censurou o jornal por divulgar a imagem que, segundo ele, fere os “princípios de vida”. Ora, o jornal simplesmente retratou um fato ocorrido em público e o veiculou para quem não estava presente e não viu. Esta é justamente a missão da imprensa: apresentar fatos, notícias, imagens. A imprensa não tem reponsabilidade sobre o que as imagens dizem. Divulgar só o palatável seria mostrar apenas um lado da moeda, seria tendencioso.

Por falar em palatável, beijos na boca em público, praticado por quem quer que seja, independente de orientação sexual, é exibicionismo, falta de consideração para com circunstantes. Obriga os presentes a fazer de conta que não estão vendo, fazer de conta que é hábito corrente; mais ou menos como se faz ao se deparar um bêbado urinando descaradamente na rua na volta da Oktober.

Beijo na boca, ao contrário do que disse outra leitora, não é uma inocente manifestação de afeto. Demonstração de afeto é beijinho na face, selinho. Beijo na boca tem a ver com sexo, pródromos, se é que me entendem e deve ficar restrito à alcova, seja lá praticado por homo ou heterossexuais.

Felizmente, a sociedade está compreendendo que a atração homossexual ocorrente à uma minoria da população é algo involuntário, está firmemente programada em sua “fiação” cerebral. Discriminá-la é demonstrar ignorância, é cometer uma injustiça.

Agora! Da mesma maneira como homossexuais sentem-se atraídos por representantes de seu próprio gênero, um heterossexual sente repulsa, asco, à mera ideia de um envolvimento sexual com alguém do seu gênero. Para um hétero, principalmente para um homem, a simples visão de um macho beijando a boca outro macho, é repugnante. Os implicados que desculpem, mas isto vai contra nossa natureza e contra ela também nada podemos.

Ser gay é uma coisa, ser exibicionista é outra. Assim como não há motivos para se discriminar os homossexuais, também não há motivos para exibicionismos, empolgados beijos em público, festas, paradas.

Combinemos o seguinte: que todos, hétero ou homossexuais, cultivem o respeito mútuo e juntos se esmerem na preservação da decência, um importante bem social.

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também publicado em www.santa.com.br

4 comentários:

Anônimo disse...

sou obrigado a concordar, muitos estão confundindo as coisas. O que eles fazem em 4 paredes é problema deles, assim como a nós também. Agora ficar se atracando em público é um desrespeito com os demais, e principalmente idosos e crianças, mas ai é uma questão de educação, e essa vem do berço

Anônimo disse...

Se casais heteros se beijam e não escandaliza a sociedade, não vejo nenhum problema em homossexuais fazerem o mesmo. Está na hora de encarar-mos os fatos.
Ao anonimo das 09:39. voce continua preconceituoso. Ser homossexual não é apenas fazer sexo. A visao deturpada começa em comentários desse nivel. Reflita melhor pois em poucos anos todos terao o direito e a liberdade de escolher se quer namorar com mulher, com homem etc etc. O mundo está evoluindo e isso faz parte. Assim como o divorcio no passado era quase que um pecado mortal, assim também o homossexualismo entrará na vida de todos, querendo voce ou não.
Aliás, a força desses homossexuais está tomando proporções grandes. Basta ver que eles estao conseguindo se articular a ponto de fazer cair um Pastor evangelico de pseudo-defensor da moralidade humana (na versao dele).

Anônimo disse...

p/ 09:39
corretissimo

Anônimo disse...

"assim como a nós também"... CASAL ENFIANDO A LÍNGUA NA GARGANTA UM DO OUTRO, ESCANDALIZA SIM, HETERO TAMBÉM

" ficar se atracando em público é um desrespeito com os demais" ISSO QUE FOI COLOCADO,INDEPENDENTE SE SER HETERO, HOMO, POLI, METRO, FLAMENGUISTA, VASCAÍNO, COLORADO, GREMISTA, CORINTIANO, AVAIANO,OU O RAIO QUE OS PARTA, TODA A HUMANIDADE.