9 de setembro de 2011

PARA LER ATÉ O FIM



JUÍZA ÀS FORÇAS ARMADAS

“Os militares precisam descobrir a força que a instituição tem.
Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das Forças
Armadas e sobre a relu­tância dos governos de FHC e de Lula em reajustar
dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamento do
Ministério da Defesa e a insis­tência em negar os reajustes salariais à
categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que
as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio
receita/despesa, sem com­prometer a dignidade de sua existência.
Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou
fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo a esmagar a única
instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita serie­dade
de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular,
figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas
sobre credibilidade.
A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões (ou
bilhões?) de reais que se des­viaram dos cofres públicos para os ralos da
corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPIs em
andamento no Congresso Nacional.
O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal, fazendo
surgir discrepâncias inadmissí­veis entre a PM e as Forças Armadas para os
mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte paga­dora - a União -
visa criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que
sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as Polícias
Militares do país, consideradas forças auxiliares e reser­va do Exército
(art. 144, § 6º da Constituição Federal). Mas agora a charada ficou
completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que raios
o governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o
presidente da República sequer re­ceber seus Comandantes para juntos
discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e por medo
da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos
militares e os que os sucede­ram. Eis algumas das razões dessa inveja e
desse medo:

1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de opinião'), que falam
tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o
Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para
os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no
país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas
reais potencialidades. Já os políticos profissionais - salvo exceções cada
vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de
enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde
começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por com­pleto suas
características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação
sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais
desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pre­tendem
governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o
assunto. Sua única preocu­pação é ficar rico o mais rápido possível e gastar
vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstra­ções de luxo e
ostentação.

2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia projetos para o
país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e
não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que,
aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.

3) Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em
média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer
profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar
projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes.
Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo
interesse em conhecer e implementar.

4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militares
e, portanto, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de
manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o
injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego,
índice de pobreza, etc.

5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia,
evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que
lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no
trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos, portanto, não suportariam
ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua
própria incompetência.

6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um
tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras
difíceis ou de conceitos abstratos para enganá-lo.

7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora
seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo
sabendo que não farão jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto,
jamais lhes passou pela cabeça pleitear.

8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou
em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu
amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.

9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam
valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes,
nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm
consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário
do que nababescamente com o dinheiro público.

10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os
cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem
que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.

11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação
dos militares se baseia na confiança mútua, vez que são treinados para a
guerra, onde ordens emanadas se cumpridas de forma equivocada podem
significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota
na batalha.

12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares
aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de
seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio
que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou
aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.

13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira
pela 'janela' ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de
apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de
ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de
responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o
assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem
o povo sob o seu domínio.

14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um
enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a
suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -,
além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua
cidade natal.

15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela
grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais,
notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando
acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o
conteúdo.

16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que,
com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que
esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já que, não
dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares
agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor
revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de
campanha.

17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é um meio, e não um
fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando
por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de
atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em
grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à
corrupção.

18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos Governos Militares, foi ela pontual e
episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou
o reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro, como em alguns governos civis.

19) Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e
praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades
bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os
coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos
políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm
governado.

20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a
hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são
responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes
ou por razões mesquinhas.

21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre
constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma
parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida)
acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a
democracia, e que, por dá cá aquela palha, estão sempre dispostos a
perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas
cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a
transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga
União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.

22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão
envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de
Estado espertamente camuflado de 'democracia' (o que vem enfim revelar e
legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao
governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses
guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeito pelo
povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os
governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem
trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.

23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da
distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à
sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os
guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público)
lutavam pela 'democracia', quando agora já está mais do que evidente que o
desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de
implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que
aquela que eles afirmam ter combatido.

24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina
profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre
enxergou a inegável competência dos governos da 'ditadura', graças aos quais
o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria
da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim, com que o
país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que
ultimamente vem decaindo a olhos vistos.

25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a
sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta
da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e
torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus
pendores nada democráticos.

26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em
termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida
mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem
tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o
exige.

27) Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação
ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas são um
estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós,
para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as
de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se
perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se
aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.

28) Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de
nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro
lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade
de nossos governantes e políticos profissionais.

29) Porque eles sabem que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo, o
governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento,
pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de
colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da
competência, da segurança e do desenvolvimento.

30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e
às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações – não
tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar”.

Juíza Dra. Marli Nogueira,

Juíza do Trabalho em Brasília.
Abraços a todos da família militar


Enviado por e-mail pelo meu amigo PLLucas - ibirama (SC).

3 comentários:

Anônimo disse...

mas que saco. prefiro ler um livro

Anônimo disse...

Mutio boas as colocações da juíza...pena que poucos pensem assim e só vejam a época militar pelos olhos da Globo e SBT...

Anônimo disse...

tá , mas oque vc quer com isso ? A volta dos militares ao poder ? Se assim for , seu blog ia logo pro saco , e o senhor para trás de uma grade de uma cela ...