4 de julho de 2011

CESAR ZILLIG


"Que uniforme?
A história dos uniformes escolares atualmente é uma lambança só. A manchete do Santa do dia 30 de junho denunciava que alunos – da rede municipal de Itajaí – aguardam pelos uniformes de inverno, inverno que começou dia 21 de junho. Segundo a nota, os “kits” de inverno só chegarão em agosto. Eis um exemplo de negócio que dificilmente ocorreria na iniciativa privada; “administradores” públicos, no entanto, são capazes de fazer contratos assim mal feitos desse jeito. A foto que ilustra a matéria exibe 13 estudantes deixando a escola sendo que somente dois estão “uniformizados”. Portanto, tal uniforme não passa de piada.

Conversando com diretores de escolas, meus pacientes, fiquei sabendo que é proibido exigir qualquer tipo de uniforme de alunos do ensino público. Existem leis, municipais e estaduais, que proíbem barrar a entrada de alunos sem o uniforme. Bem, diante disto, a questão “uniforme” está devidamente encerrada. Tais leis simplesmente inviabilizam a ideia de uniforme e os administradores públicos que resolverem “doar” uniformes aos estudantes estarão simplesmente jogando dinheiro público fora e deveriam ser responsabilizados por isto.

Lembro-me de uma propaganda do tempo do governador Luiz Henrique mostrando alunos garbosamente uniformizados; os uniformes não foram distribuídos a todas as escolas e colégios do Estado, somente para alguns; uma incoerência, um gasto inútil, enfim. A impressão é de que o tal uniforme foi feito mesmo para figurar na propaganda do Estado.

No entanto, é lamentável que um país com o potencial e as pretensões deste aqui seja incapaz de uniformizar seus estudantes. E isto por força de uma daquelas leis que frustram a intenção da maioria desejosa de crescer e construir, em favor de alguns que não se esforçam um pouquinho para fazer a sua parte no time.

Ora, nas décadas de 50 e 60 havia sim uniformes nas escolas públicas e todos compareciam a caráter, pois não entrariam para a classe sem o uniforme. Detalhe: naqueles dias não havia uniforme dado pelo Estado. Era, é verdade, um simples avental branco, mas o estudante estava uniformizado e todos se sentiam visualmente parte de uma unidade escolar. Interessante: naqueles dias os pobres tinham mais brio e não se sentiam coitadinhos que nada podem, como hoje. Regrediu-se."

5 comentários:

Anônimo disse...

Comentei recentemente, que ninguém pode proibir aluno de entrar em sala sem uniforme. Principalmente não pode mandar colocar algum sujo, que se encontra jogado na escola. Isso até entra no ECA se alguém dar uma de teimoso.
Então pais, agora não terão mais dúvida.

Anônimo disse...

Será que, lá naquela escola em Testo Central, ainda obrigam a usar o sujo guardado?

Anônimo disse...

Esse blog tá bombando! Eu acho que é o Manoel Joaquim da Bosta, que aumenta os acessos.

Anônimo disse...

1º Cavalheiro do Reino
1º Cavaleiro do Reino

A primeira imcunbência, depois da minha agraciação como 1º Cavaleiro do Reino, será descobrir, onde se encontram os súditos revoltosos, que estão planejando uma unsurreição. Acreditamos que eles se encontram intrincheirados na localidade desse Reino, conhecida como " Soutosbach ". É alguém que venho de terras longíquas, para perturbar o sossego nessas terras gentis. Trata-se de pessoa com tendências e aparência messeânicas. Precisamos extirpar esse mal energicamente.
Como alguém ousa tentar destronar o Rei e a minha doce e amada Vice-rainha.
Deverei comer mais ovos de...codorna, preciso de todas as energias possíveis.


Viva o Rei!
Viva a Vice-Rainha!

Manoel Joaquim da Bosta disse...

1º Cavalheiro do Reino
1º Cavaleiro do Reino

Desculpas! Novamente esqueci de anunciar-me.
É esse barbudo do " Soutosbach " que esta me tirando do sério.