1 de outubro de 2012

CEZAR ZILLIG


HAY QUE ENDURECER?

Em 1964, quando eu cursava o ginásio, deu-se o “golpe” militar. Por tudo o que vi desde aqueles dias até hoje, sem me aprofundar em detalhes, apenas considerando o relatado por meus pais, parentes, amigos, “pessoas de bem” enfim, concluo que a palavra “golpe” é imprópria. Intervenção, isto sim. Intervenção oportuna, pois o andor tomava rumos sinistros, caminhava-se célere para a derrocada dos direitos democráticos. Eram claros e os preparativos para um golpe de esquerda. Os militares simplesmente interferiram na hora certa; cumpriram com esmero sua missão constitucional. Titubeassem um pouco mais e a coisa só seria contida com um banho de sangue ou caia-se numa ditadura de esquerda, o pior tipo de tirania. Os militares se demoraram a restituir o poder, alega-se. Mas este foi um mal necessário para erradicar a praga. (A ditadura comunista na Rússia durou 72 anos; anos de atraso).
Os decantados “perseguidos políticos” não passavam de viúvas desoladas do frustrado putsch. Vítimas coisa alguma; eram, isto sim, uns inconformados com o desmantelamento de seus planos, de suas alucinações socialistas. Absolutamente lutavam em prol dos ideais democráticos; “lutavam” até com táticas de guerrilha, para impor suas atormentadas ideologias. Jamais receberam alguma procuração para se pronunciar em nome do povo. Hoje os remanescentes desta corja embolsam cinicamente e de bom grado polpudas indenizações. Consideram-se coitadinhos por um lado e heróis por outro. Heróis uma ova!
As ações militares subsequentes constituíram o necessário rescaldo. No entanto, o mal não se extinguiu de todo, persiste; ainda há militantes tenazes; sonham com uma cortina de ferro para o Brasil.
O julgamento do “mensalão” expõe a sujeira, a tramoia urdida pela cúpula do PT para tomar em definitivo o poder. (Quem é mesmo o dono do PT?)
Caso conseguissem, das duas uma: ou o povo brasileiro seria salvo, mais uma vez, por uma intervenção militar ou em breve estaria refém de algum tirano socialóide à lá Hugo Chavez ou Stalin. Aí sim este país experimentaria o fel das verdadeiras perseguições políticas. Cada região teria seu próprio arquipélago Gulag.
Uma lástima que a lei da ficha limpa não se aplique aos partidos políticos que flertam com a ilegalidade e maquinam contra a democracia.

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7 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí!
E agora instituem a tal Comissão da Verdade com o intuito de perseguir os militares.Mais uma desculpa para surgirem novas indenizações vultuosas!
Apenas citando dois exemplos:
"R$ 1.253.000,24 (hum milhão duzentos e cinqüenta e sete mil reais e vinte e quatro centavos) para Ziraldo, e outros R$ 1.027.383,29 (hum milhão vinte e sete mil trezentos e oitenta e três reais e vinte e nove centavos) para Jaguar, além de polpudas pensões mensais e vitalícias.Somente por terem suas charges censuradas."
E vem mais por aí e sairá dos nossos bolsos!

Marcia Maass disse...

Um texto que só aumenta meu orgulho por filha de militar ser! PT saudações.

vizinha da márcia disse...

É verdade, feliz o filho que com muito orgulho pode falar de seu Pai. Sem precisar se envergonhar. Policiem-se para que seu ente querido seja lembrado com Orgulho.
Ética, moral, caráter: valorize seu voto no dia 07.
E Márcia, parabéns por nos fazer lembrar com saudades do Exmo Sr. Coronel Maass.

Anônimo disse...

17:55 você tem razão. Eu não gostaria de não ser lembrado com afeto, meu filho vai se orgulhar de mim um dia. Pois a minha parte vou realizar 07/10. Para que ele tenha um futuro melhor.Voto consciente é 15.

Anônimo disse...

Tenho a mesma opinião de 17:55.
Se nós como pais não damos exemplo, o que será de nossos filhos?

Anônimo disse...

É no que dá colocar a raposa para cuidar do galinheiro!

Anônimo disse...

21:10

Exatamente!

Que exemplo será votar em FICHA SUJA?