11 de março de 2013

HOJE COMO ONTEM



O rigor da Lei com relação à possível injúria atribuída aos jornalistas, contrasta com a impunidade quanto à crimes de prevaricação, abuso de poder, peculato, apropriações indébitas, corrupções (passivas e ativas), improbidades administrativas, maus tratos a animais, crimes contra idosos, crianças e adolescentes, o meio ambiente e outros muito graves.
As denúncias, na maioria das vezes, por interesse econômico ou político, são rigorosamente apuradas e os fatos e atos divulgados pelos profissionais de imprensa e praticados por servidores públicos, prestadores de serviço à administração pública ou terceiros, são ignorados.
A liberdade de imprensa e a livre manifestação do pensamento, parece que não existem nem estão previstas na Carta Magna.
Vivemos numa sociedade na qual, é recomendado omitir-se ou ser conivente, por conveniência e "recomendação" das lideranças políticas e dos detentores do poderio econômico.
Pensar ou se manifestar na defesa do coletivo é, no mínimo, inaceitável.
Criticar desrespeito à Lei, seja ela qual for ou divulgar desrespeito ou descumprimento de normas é despertar a ira, a perseguição e o enquadramento na  "lei local" que limita, anula e restringe, com a finalidade única e exclusiva de silenciar ou impedir qualquer manifestação contrária aos interesses dos poderosos.
Esses, na defesa da continuidade de seu poder e na busca de proteção aos seus interesses pessoais, acionam a justiça buscando reparações e respeito aos seus direitos, ignorando os direitos  de todo cidadão. 
E no processo, o Ministério Público e o Judiciário, nada consideram além do crime da ação contra quem ousou contrariar os donos do poder.   
Vivemos hoje, um "feudalismo" que os nossos antepassados suportaram na sua terra natal até quando decidiram buscar uma nova pátria, na qual construiriam um futuro para os seus descendentes, onde estes, poderiam ser livres e viver em paz. 
Um sonho! A realidade continua a mesma para a terceira, quarta ou quinta geração dos pioneiros. 
E a recomendação é o silêncio, a omissão e a conivência.
Por conveniência!   
     


4 comentários:

Anônimo disse...

GANZ GENAU! Espera mais um pouco e veremos a qual grau chega o preconceito contra descendentes aqui em Pomerode. Construir e perder por inocencia e bondade, a mesma historia se repete.

Anônimo disse...

Ja ouvimos demais os novos integrantes de Pomerode e sua laia falar mal da cultura e de nosso povo. Para onde vamos agora Bachmann? Deixamos a terra? Ou lutamos para voltar a ser o que era? O que fazemos?

Anônimo disse...

moro aqui há mais de 20 anos, sempre ajudei e incentivei manifestações culturais típicas daqui. A maior das vezes, era ridicularizado por pessoas de Pomerode, dizendo que "isso é coisa de colono".Infelizmente teve uma geração que queria se passar por "chique no úrtimo" e deixou esses valores pra trás. Talvez incentivar as crianças, pra que sejam jovens informados das suas raízes no futuro

Anônimo disse...

Na mesma linha do Post :

O Poder corrompe, o Poder Absoluto corrompe absolutamente.