Universidade baixo teor
Instrução, educação, cultura, são coisas caras, verdadeiro luxo. Na antiguidade, só faraós, reis, a nobreza e sacerdotes, tinham acesso a estes bens. Assim continuou até a Revolução Francesa em 1789. Conhecimento é uma forma de poder e tanto um quanto o outro só principiou a ser compartilhado pelas camadas mais baixas da pirâmide social a partir do início da Idade Contemporânea.
Não obstante, continua sendo algo caro e de acesso limitado. Quem deseja adquirir conhecimento e cultura, tem que dispor de tempo. Bastante tempo e de boa qualidade; não rebarbas da agenda. Tempo é moeda que nem todos dispõem.
Para transformar tempo em conhecimento, cultura, educação, ou transformá-lo em dinheiro, exige-se sacrifício, trabalho, muito trabalho. Se assim não fosse, a população carcerária nacional seria simultaneamente sábia e rica, pois tempo ela tem de sobra.
Estudos teóricos pesados e complexos, como são os cursos universitários, necessitam de dedicação quase que exclusiva para serem absorvidos. Na Europa e nos Estados Unidos, não há cursos superiores no período noturno. Na Alemanha, à noite há uma chamada “Universidade Popular” (Volkshochschule), porém ali não são oferecidos cursos superiores e sim, cursinhos de fotografia, de idiomas, de informática, etc.
Aqui, no entanto, país de espertinhos, se ri de tamanhos escrúpulos e se julga possível ministrar cursos superiores à noite. Também aceita-se com a maior naturalidade universidade “à distância”. (Em alguns lugares, há também cursos “pré matutinos”, das quatro às oito da manhã!). Ora, quem estuda à noite é porque não pode fazê-lo de dia. De dia, faz outra coisa, e não é mergulhar em livros. Quer dizer, o cidadão rala o dia todo e à noite se arrasta, em péssimas condições, para estudar, digamos, engenharia!
É duro dizer isto sabendo que tantos jovens se sacrificam em cursos universitários noturnos, mas é uma verdade – inconveniente – que precisa ser dita, mesmo ferindo brios: faculdade noturna é o famoso “jeitinho brasileiro” aplicado à universidade. (Ah, e também é ótimo negócio; tem gente enriquecendo graças aos cursos universitários noturnos...)
O 88º lugar no ranking internacional de educação apenas reflete a leviandade com que a educação vem sendo tratada no país em todos os níveis.
Em tempo: universidade não é essencial para se vencer na vida.
Não obstante, continua sendo algo caro e de acesso limitado. Quem deseja adquirir conhecimento e cultura, tem que dispor de tempo. Bastante tempo e de boa qualidade; não rebarbas da agenda. Tempo é moeda que nem todos dispõem.
Para transformar tempo em conhecimento, cultura, educação, ou transformá-lo em dinheiro, exige-se sacrifício, trabalho, muito trabalho. Se assim não fosse, a população carcerária nacional seria simultaneamente sábia e rica, pois tempo ela tem de sobra.
Estudos teóricos pesados e complexos, como são os cursos universitários, necessitam de dedicação quase que exclusiva para serem absorvidos. Na Europa e nos Estados Unidos, não há cursos superiores no período noturno. Na Alemanha, à noite há uma chamada “Universidade Popular” (Volkshochschule), porém ali não são oferecidos cursos superiores e sim, cursinhos de fotografia, de idiomas, de informática, etc.
Aqui, no entanto, país de espertinhos, se ri de tamanhos escrúpulos e se julga possível ministrar cursos superiores à noite. Também aceita-se com a maior naturalidade universidade “à distância”. (Em alguns lugares, há também cursos “pré matutinos”, das quatro às oito da manhã!). Ora, quem estuda à noite é porque não pode fazê-lo de dia. De dia, faz outra coisa, e não é mergulhar em livros. Quer dizer, o cidadão rala o dia todo e à noite se arrasta, em péssimas condições, para estudar, digamos, engenharia!
É duro dizer isto sabendo que tantos jovens se sacrificam em cursos universitários noturnos, mas é uma verdade – inconveniente – que precisa ser dita, mesmo ferindo brios: faculdade noturna é o famoso “jeitinho brasileiro” aplicado à universidade. (Ah, e também é ótimo negócio; tem gente enriquecendo graças aos cursos universitários noturnos...)
O 88º lugar no ranking internacional de educação apenas reflete a leviandade com que a educação vem sendo tratada no país em todos os níveis.
Em tempo: universidade não é essencial para se vencer na vida.
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Sociedade civil aprova atuação da CGJ na intervenção em cartório de Itapema
17/09/2012 17:31 Listar notícias Consultar notícias Enviar esta notícia por e-mail Visualizar a notícia anterior Visualizar a próxima notícia
O desembargador Vanderlei Romer, corregedor-geral da Justiça, acompanhado pelo juiz-corregedor Vitoraldo Bridi visitou a Comarca de Itapema na última semana, oportunidade em que conferiu os trabalhos de pós-inspeção nas atividades de transmissão de acervo do titular da serventia para o interventor que responderá pelo Registro de Imóveis daquela comarca enquanto perdurar o afastamento.
A tarefa está sob responsabilidade do juiz-corregedor Davidson Jahn Mello e a equipe correicional do Núcleo IV da CGJ. Romer visitou pessoalmente a serventia e conversou com funcionários e com o interventor, ainda nas instalações do cartório, onde pode acompanhar a nova dinâmica de atendimento ao público. Além de enaltecer os trabalhos até agora desenvolvidos, ressaltou que o comando da ação é da vice-corregedora-geral da Justiça, desembargadora Salete Silva Sommariva, a qual, na semana passada, representava o órgão em evento em outro Estado.
Em Itapema, aliás, o corregedor-geral percebeu a aprovação da medida adotada pelo órgão censor por parte da população local. Notou isso através da cobertura efetuada pelos órgãos de comunicação local e a repercussão positiva junto aos próprios magistrados da comarca, a sociedade geral e seus órgãos de representatividade.
Já no final das atividades, Romer recebeu expediente de agradecimento dirigido à Corregedoria-Geral pelas providências adotadas perante o Registro de Imóveis de Itapema e assinado pelas seguintes organizações: Sindicato das Indústrias da Construção Civil, Associação dos Corretores de Imóveis de Itapema e Região, Câmara dos Dirigentes Lojistas, Associação Empresarial de Itapema, Sindicato Patronal do Comércio, Câmara de Vereadores de Itapema, Associação dos Moradores da Meia Praia e de Itapema/Centro, de um conselheiro estadual da OAB/SC e de um conselheiro do Tribunal de Contas de Santa Catarina.
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