21 de abril de 2010

UM PEDIDO



Alguém anônimo (a) registra comentários sugerindo tolerância e diálogo referindo-se a preconceito da gente pomerodense que, para ele (a) prioriza antes e acima de tudo a cultura alemã.
Discordo e peço que procure em qualquer locadora, o documentário "Sem Palavras" da minha amiga Kátia Klock.
Lá vai encontrar uma frase que resume muito bem quem são os imigrantes de origem germânica que povoaram o Vale do Itajai.
A frase é: "MEU CORAÇÃO É BRASILEIRO MAS A MINHA ALMA É ALEMÃ!"
Ela foi dita e repetida muitas vezes quando nossos antepassados foram perseguidos e proibidos até de falar alemão.
A história e o sucesso do Vale atestam que os imigrantes de origem germânica assumiram a sua brasilidade sem renunciarem à sua origem.
É diferente!
Que o digam os novos imigrantes de todas as origens que aqui vivem e comungam de todas as tradições e costumes de nossa gente.

36 comentários:

Anônimo disse...

Entendo o que quer dizer o comentarista que pede tolerância. Há muito evito usar bombacha e tomar chimarrão ( o que, como todos sabem, é uma tradição gaudéria) nas ruas de Pomerode, pois sempre que o fiz virei motivo de chacotas e piadas de mal gosto, principalmente quanto a sexualidade do gaúcho. As pessoas daqui tem SIM, preconceito, ou inveja de nós gaúchos. A verdade não pode ser escondida. Quem sofre o preconceito sabe. Não deixei de ser gaúcho, mas procuro não afrontar os preconceituosos, pois geralmente não tem culpa, apenas refletem ignorância herdada de berço.

Anônimo disse...

"Inveja de nós gaúchos", acho um pouco de pretensão. Também sou de fora, e convivo muito bem com o pessoal daqui. Sei entender que nem tudo que tinha na minha terra vou conseguir encontrar nessa terra que me acolheu. Se eu procurar na minha terra a cuca que fazem aqui, ninguém vai me atender. Se num local que só toca samba, eu pedir pra tocar música alemã, vão rir da minha cara. Não posso querer que o lugar onde moro mude seus costumes só porque EU quero. Agora, não me lembro de ninguém me obrigar a ficar por aqui. Se eu não gosto, é só eu ir embora...

Anônimo disse...

Sempre essa desculpa boba de dizer que os incomodados que se retirem. As pessoas em Pomerode são, em sua maioria, preconceituosas. Isso é notório. Falam mal uns dos outros com a maior facilidade, mas quando são admoestados por seus defeitos, defendem-se com veemência e muitas vezes com violência. A cerveja consumida em excesso, muitas vezes é motivo de acidentes de automóvel, brigas familiares ou com amigos.
Mas gostam de "estrangeiros" quando sentem que terão alguma vantagem.
Gostariam de ter uma porteira em cada entrada da cidade para escolher quem pode e quem não pode morar aqui. Pensam que são melhores, esquecem que tem tanto ou mais defeitos que qualquer pessoa do planeta. Não se lembram das "cagadas" que já cometeram e por que cometeram. Tem uma arrogância nojenta. Talvez tenha chegado a hora de repensar muitos dos valores podres impostos. É na hora da exposição excessiva que se revelam nossas dores e mazelas. Aproveitem para se reciclar.

Anônimo disse...

PARABENS AO SEGUNDO COMENTARIO!
CADA PESSOA TEM QUALIDADES E DEFEITOS, PENA QUE MUITOS SO VEEM OS DEFEITOS!
O POVO DAQUI, TRATA AS PESSOAS MUITO BEM!
SACANAGEM QUE ESTAO FAZENDO COM OS POMERODENSES!
ACHO QUE TEMOS CAUSAS MUITO MAIS IMPORTANTES PARA NOS PREOCUPARMOS!!!!

Adolf Tolerante disse...

Pomerode ainda é terra de alemães. Poucos comparado aos que se instalaram nos últimos 10, 20 anos por aqui. Mas lembre-se: Pomerode é Germânica. Quem gostar, seja bem vindo a cultiva-la e preserva-la.

Anônimo disse...

Acredito que se a pessoa vem para cá tem a obrigação de respeitar os costumes do local que escolheu para viver, pois senão não deveria ter vindo, e se veio é pq alguma vantagem de Pomerode em relação ao lugar de onde veio.

Anônimo disse...

Na hora de aproveitar as vantagens que a cidade oferece está tudo muito bom! Mas na hora de respeitar os costumes a história muda de figura...

Anônimo disse...

Tudo isso começcou por minha causa, e pelo comentário que fiz.
Acho que dizer " os incomodados que se retirem" é no minimo estranho.Me lembra a epoca da censura, onde temos que aceitar tudo que nos é imposto sem questionar.
O povo pomerodense É generoso, É educado, É simpatico mas infelismente não foi criado para aceitar as diferenças.Naodigo que há agresão, mas um certo desconforto.Piadas, e certas situações que quem nunca vivenciou nao consegue entender.
Quero pedir desculpas por todo esse transtorno. Mas achei que esse blog, por ser tão crítico com os politicos, iria aceitar críticas e essa proposta de discussão com a mesma facilidade com que critica.Sinceramente me desculpem,interpretei mal a proposta daqui.Prometo não incomodar mais suas tradiçoes, suas reclamaçoes e muito menos importuna-los com minhas opiniões que pelo jeito, incomodaram.

Anônimo disse...

O pomerodense é preconceituoso sim. É arrogante sim.
Alguns se policiam para não demonstrar, porém, às vezes se traem e vão para a vala comum.
Tenho a impressão de que acham que podem possuir o país, apenas porque o ajudaram a colonizar. Sei lá o que tinham na Pomerânia. O preconceito vale para todos de pele um pouco mais escura ou simplesmente porque não nasceu aqui. A maioria nem cultura tem, mas são arrogantes por natureza.
Uma pena que não consigam se modernizar mentalmente.

Anônimo disse...

Não creio que a colocação do segundo comentarista seja desculpa boba. Se as terras de origens das pessoas é tão boa, por que não ficam por lá? Provalemente porque queiram também levar alguma vantagem, seja financeira, ou de qualidade de vida. Que bom que o anônimo das 11:36 não tem nenhum defeito, só virtudes. Se está aqui numa cidade tãoooooo ruim, ou é por masoquismo ou burrice mesmo. Isso é notório.

Anônimo disse...

Ok, numa população de aproximadamente 22 mil, 1(uma) pessoa chega, e os outros 22 mil tem que mudar? Não seria o mais fácil, ou o mais correto essa única pessoa se adaptar? É muito egocentrismo, me desculpem..

Anônimo disse...

SE A PUXADA REALMENTE FOSSE UMA TRADIÇÃO PORQUE NUNCA FOI REALIZADA ESSA COMPETIÇÃO NA FESTA POMERANA, em 26 anos?
ALGUÉM ME EXPLICA????

FALA VEREADOR DA PUXADA!!

EXPLICA HISTORICAMENTE (E COM COERÊNCIA) A ORIGEM DESSA TRADIÇÃO E PORQUE NÃO ESTÁ NA FESTA!!

Anônimo disse...

O preconceito reside no fato dos nativos acharem que quem chega de fora quer mudar alguma coisa. Não queremos mudar nada. A manutenção das tradições devem ser preservadas. Porém os forasteiros também devem ser respeitados com as tradições que possuem. Uma cuia de chimarrão na festa pomerana causa um transtorno danado. Ouve-se assim: "Vai tomá um chopp, gaúcho".

Anônimo disse...

Até o fato de mandar o gaúcho tomar um Chopp, não tem nada de mais. Já estive em festa de Ascurra, que me falaram pra tomar vinho e tava tomando Chopp. É uma brincadeira saudável. Agora quanto ao preconceito, acho que cabe a cada um mostrar que é de bem. Vai morar numa favela, sendo de pele clara por exemplo( já que um dos comentaristas citou a pele escura),toca só música alemã e ve se não vão te olhar desconfiados. Realmentes concordo com o outro comentarista, se tá todo mundo me incomodando, não me agradam, eu vou embora... Concordo com outro comentarista, será que a maioria tem que mudar, por causa da vontade de uns ou outros que vieram de fora? Creio que seja mais fácil os demais se adaptarem.

Anônimo disse...

ao anônimo das 12 25, acho que vc postou comentário no local errado. Puxada é outro post...

Anônimo disse...

a ideia das PORTEIRAS nas entradas da cidade foi otima, acho que vale a pena levar para a camara de vereadores, como uma obra importante para os pomerodenses, mas so para os pomerodenses, porque os outros que voltem pra cidade de origem.

Anônimo disse...

Manter as tradições é bem diferente de querer impor elas.E todos sabemos que não, a proporção de alemaes e de outras culturas nao é ed 22 mil para 1.TODOS merecem respeito. Ninguem aqui diz q não quer respeitar a cultura alemã, só dizemos que queremos respeito também as outras culturas

Anônimo disse...

é talvez a proporção não seja mesmo de 22 mil pra 1, por que tem coisas que se proliferam... e o que o Sr chama de impor, é realmente defender. Conheço cidades, que foram invadidas por culturas de outras, e hoje não tem absolutamente nada da sua original. Simples, em Roma façam como os romanos. Será difícil? Vai morar no Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre, já eu está se sentindo incomodado

Anônimo disse...

Quem quer ser respeitado, e ser acolhido na cidade, precisa primeiro respeitar os demais, e mostrar que é uma boa pessoa. Eu também sou de fora, senti uma certa desconfiança para comigo (com razão, se na minha cidade aparece gente estranha, também é assim). Hj mostrei que sou uma pessoa de bem, O que acontece, é que muitos chegam, dão calote em meio mundo, falam que vão organizar show e eventos, e cancelam sem devolver dinheiro de ingressos, não pagam dívidas, e sujam para os demais. Então não culpem o pessoal daqui, vão tirar satisfações com os seus próprios conterrâneos que queimaram seu filme. Essa é a grande verdade!
שָׁלוֹם

Anônimo disse...

Não se esqueçam que grande parte da força de trabalho nesta cidade é de forasteiros. Todo trabalhador merece respeito. Principalmente os mais humildes, mais pobres e mais "paranaenses" (sempre culpados de tudo). Meus respeitos aos valorosos povos paranaenses, gaúchos, paulistas, nordestinos, argentinos, espanhóis, lageanos, enfim, todos os forasteiros que fazem desta Pomerode uma força econômica capaz de levar a todos em direção ao desenvolvimento pessoal. Até mesmo os que nutrem preconceitos inóquos.

Anônimo disse...

Não esqueçam que quem desbravou essa região, antes de mata fechada, derrubou árvores, arrancou tocos, preparou a terra, foram os avós e bisavós dos herdeiros dessa cultura alemã. A cidade só exite por causa deles. Na época brasileiro aqui não fez nada, isso é a verdade (não sou de origem alemã, mas admiro sua foraça e garra).
Mas voltando ao caso do nosso amigo gaúcho (tenho vários e bons amigos gaúchos), tomar chimarrão na festa do Chopp é engraçado mesmo. Se alguém fosse numa festa fogo de Chão e pedisse uma salada de alface, também iriam rir... hehe Isso não é preconceito gente, é só gozação, que fazemos e recebemos também entre amigos

Anônimo disse...

Preconceito é assim. Quem o pratica o traveste de "gozação". É como chamar uma pessoa da raça negra de macaco (como no caso do jogador do Palmeiras), ato que pessoalmente deploro, e depois dizer que é brincadeira. Ninguém vai para uma festa de alemão mesmo no Rio Grande do Sul, e pede para ser servido de um chimarrão. Levamos de casa e tomamos bem quietos, sem fazer alardes. Não precisa ficar ofendido por isso. Este será meu último post. Abraços.

Anônimo disse...

ok, então se um cara me chama de branquelo também, é preconceito!
sou de uma época que me chamavam de gordo, eu chamava um amigo de macaco, que chamava outro de vesgo, e ninguém se preocessava, todos tomavam cerveja juntos. E existe gozação entre amigos sim, o problema é que se hoje alguém dá um bom dia atravessado, já se acham no direito de processar... agora o chimarrão na festa do chopp é engraçado mesmo, kk meu gente, vamos ter um pouco mais de humor na nossas vidas, e menos recalque e ranso...

Anônimo disse...

beleza então. Vamos imaginar uma vida só com seriedade. Ninguém mais tira sarro nem brinca com ninguém, pois pode estar travestindo o preconceito. Tudo sempre muito sério. O que vai aumentar o número de depressões e suicídios não vai ser brincadeira... Hoje é ridículo, e chato essa onda de politicamente correto, onde tem que se pensar 500 vezes antes de falar qualquer coisa. Não pode existir espontaneidade. Oh porre!

Anônimo disse...

uma coisa: Um grupo de Testo Central fica sabendo que em testo Rega, um grupo de paranaenses está fazendo uma festa de pagode "num galpão deles", com autorização da polícia. Vão até lá com uma faixa, "abaixo os PR". O dono da festa pede pra irem embora. O pessoal fica. Novamente o dono da festa sai, e avisa que se em cinco minutos não saírem de lá, a faca vai comer... O pessoal fica...
Na minha época se falava, procurou sarna pra se coçar... Mesmo na lei tem agravantes e atenuantes ... Nesse caso será que os nossos irmãos paranaenses estariam totalmente errados? Pois é... Preconceito contra colono também é preconceito, nenhuma agressão se justifica, mas como vários falaram, quem procura acha....

Anônimo disse...

Quem chega de fora não tem que se adequar aos costumes. Se fosse assim os colonos que chegaram teriam que se adequar aos costumes dos índios que aqui viviam. A Festa Pomerana seria de arco e flexa. Índio qué apito uma veiz.

Anônimo disse...

ok anonimo das 15:06, vamos então na sua terra, e obrigar os seus conterrâneos a vestir traje típico "uma veiz", já que não precisamos nos adaptar aos costumes deles, e sim eles aos nossos... na sua pele aí a coisa é outra não é?.. gente assim não precisava mesmo aqui, só atrapalha

Anônimo disse...

Na minha terra não somos obrigados a nada em termos de tradições. Usamos o trajes porque nos sentimos bem com eles. E mais, não o usamos apenas em dia de festa. Usamos no dia a dia, para trabalhar, estudar, passear. E nossos conterrâneos não nos acham ridículos por isso. Já aqui, "é só para inglês ver".

Anônimo disse...

já que é tão bom, porque essas b.... não ficam por lá... incrível, vem pra terra dos outros só pra criticar, e quando ouvem algo se sentem ofendidinhas....

Anônimo disse...

concordo anonimo das 19:35... é bem típico deles, querem sempre ser o dono da verdade na terra dos outros... confundem patriotismo com bairrismo... e depois ainda falam mal dos Paranaenses, que ainda frequentam nossos bailes e festas,fala sério, esses são beeeeem piores. Antes que alguma dondoca fale, eu também não sou daqui, mas respeito os costumes dessa cidade que me acolheu.

Anônimo disse...

Voltamos ao tema inicial. Os colonos vieram para cá porque aqui era melhor do que lá. Eu também vim para cá porque aqui é melhor do que lá. Os colonos trouxeram seus hábitos e costumes, e seus descendentes os preservam. Eu também vim para cá com meus hábitos e costumes, e meus descendentes, se quiserem, os preservarão. O que não dá é para os colonos virem para cá e virarem índios e eu vir para cá e virar descendente de alemães. Dá pra entender ou quer que eu desenhe?

Anônimo disse...

Coisa chata esse "gauchismo" cheio de bossa...
Vista o que quiser, mas querer que os outros achem bonito daí já é demais!

Regionalismo já diz tudo: é da região.

Se na sua terra ninguém estranha maravilha!
Vai pra Bahia ou pro Rio de bombacha ver o que acontece!

P>S Bombacha em castelhano é calcinha, tá? Vai p/ o Uruguay ou Argentina que vc verá que não estou mentindo!

Anônimo disse...

Nooooossa.... elas também sabem desenhar!!! que progresso! Bom, pelo menos podem contribuir com alguma coisa pra cidade... Podem ser estilistas... Clodovil vai ficar no chinelo!!!
Ao anônimo das 19:35 e 13:47, é tempo perdido, é dar murro em ponta de faca. Deixa as meninas falarem o que quiserem, o interessante é a gente fazer a nossa parte, e de preferencia tratar esse pessoal arrogante como merecem

Anônimo disse...

Como acabaram os argumentos, deixo aqui um depoimento. Sou muito bem tratado em Pomerode por 90% da população, quer seja ela nativa ou forasteira. Sei que esta população(90%) não é preconceituosa. Pelo contrário, é agradecida por virmos aqui contribuir com nosso trabalho. Só lamento pelos 10% que preconceituosamente nos rotulam e insistem em nos mandar embora sempre que se defrontam com algo diferente. Sinto muito, mas não iremos embora. Também somos migrantes, igualzinho os colonos que por aqui desembarcaram. Assim como eles, não ficamos choramingando por aí. Trabalhamos tão duro quanto eles e iremos vencer como eles. Mesmo que os índios não gostem de nós.

Anônimo disse...

"Trabalham duro como os imigrantes que chegaram aqui", interessante, eu não vi ninguém desbravar essa terra, cortar árvores e arrancar as raízes do solo, plainar terrenos para só depois poderem plantar, e construir sua cidade (isso sem equipamentos mecânizados como hoje). Eu também sou de fora, e sou bem tratado, mas primeiro respeitei os costumes locais, antes de conquistar o respeito. E acho que querer mandar embora, só as pessoas que estão aqui, querendo se achar melhor do que os pomerodenses. Daí é melhor ir embora mesmo, esse tipo não se faz necessário por aqui. Interessante quanto aos índios não gostarem deles... Pensei que achavavam a indiada buena, devia ser recíproco..

Anônimo disse...

boa anônimo das 17:12. É chato meeeesmo. É a mesma coisa que o tal do politicamente correto... se chamar de bicha leva processo, tem de ser homossexual, se chamar de negão, também, tem de ser afro-descendente. Se um dia alguém me chamar de branquelo vou processar também, vou exigir que me chamen de caucasiano euro-descendente então... fala sério... Cada um que fique no seu canto, com os que tem costumes iguais, e não encha o saco na terra de pessoas com costumes diferentes. Ou repetindo o amigo aí em cima, sobe no morro da rocinha de bombacha no Rio e pronto, ouve o que o pessoal vai falar, e ve se prefere ...