16 de abril de 2010

PARA REFLETIR

INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE
(ASSUNTO VERÍDICO).

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após
um noticiário na TV:

De mãe para mãe...
(Ana Machado)

Vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de
televisão contra a
transferência do seu filho, menor, infractor, das
dependências da prisão de
Custoias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do
seu filho, das
dificuldades e das despesas que passou a ter, para
visitá-lo, bem como de
outros inconvenientes decorrentes daquela mesma
transferência.
Vi também toda a cobertura que os média deram a este
facto, assim como vi
que não só você, mas igualmente outras mães na mesma
situação que você,
contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e
Entidades de Defesa de
Direitos Humanos, ONG's, etc...

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu
protesto. Quero, com
ele, fazer coro. No entanto, como verá, também é enorme
a distância que me
separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as
dificuldades e as despesas
que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos
porque labuto, inclusive
aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do
resto da família.
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que
desempenha, para
mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe,* sou a mãe daquele jovem que o
seu filho matou
cruelmente* num assalto a um vídeo-clube, onde ele, meu
filho, trabalhava
durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando,
beijando e fazendo
carícias ao seu filho, eu estarei visitando o meu e
depositando flores na
sua humilde campa rasa, num cemitério da periferia...

Ah! Já me ia esquecendo: e também ganhando pouco e
sustentando a casa, pode
ficar tranquila, pois eu estarei pagando de novo, o
colchão que seu querido
filho queimou lá, na última rebelião de presidiários,
onde ele se encontrava
cumprindo pena por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum
representante dessas
'Entidades' que tanto a confortam, para me dar uma só
palavra de conforto, e
talvez indicar quais "Os meus direitos".

Para terminar, ainda como mãe, peço "por favor":
Faça circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com
esta (falta de
vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não
só...
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos"!!!

Enviado por minha mulher, Crista Bachmann, originário de Irene, sua amiga de Portugal,
do blog:http://plullina.blogspot.com/

2 comentários:

Wagner disse...

É por estas e outras que eu digo: Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal. Eu vou embora daqui, antes que se torne obrigatório!

Anônimo disse...

e cavalo tem mais direitos....