18 de julho de 2012

PROFESSORES E PROFESSORES


Sou neto, filho e pai de professores. Professor orgulho-me dos meus estudantes que alcançaram espaços muito importantes no Estado. Ouço desde a mais tenra idade que a profissão é um sacerdócio. Recordo da infância quando a remuneração mísera dos mestres das escolas públicas do Estado costumava atrasar até meses. Tive a felicidade de estudar português com o mestre Joaquim de Salles, um cearense, ex-padre que optou por lecionar e viver uma vida de família com sua companheira. Também o professor Cury que adotou a minha terra e constituiu família com esposa oriunda de tradicional família da cidade. 
Meus mestres, exerciam o seu SACERDÓCIO, sem ódios ou rancores. Sem desejos de vingança, sem submeterem seus estudantes a situações de constrangimento ou vexame. 
Aplicavam provas por eles elaboradas - não copiadas de outros profissionais de outras entidades escolares - da matéria que realmente haviam transmitido em sala de aula.
Avaliavam o resultado de suas aulas e se avaliavam quando o resultado de "provas" não era o esperado.
Nunca ouvi dizer que um mestre teria dito em outra sala - terceirão - que teria aplicado prova "muito mais difícil" no segundo ano.    
Nem vi prova datilografada com inclusão de palavra à tinta, omitida no texto.
Mas, tudo bem. Era o meu tempo. Outro tempo. Um tempo em que mestres não se preocupavam com bailes, formaturas, contratação de bandas, etc. e, nem tampouco impunham suas opiniões a ponto de formandos desistirem de participar de formatura.   

Espero que com o Curso Repensando o Chão da Escola: Diretrizes Curriculares em Questão e a implantação do Núcleo de Prevenção e Educação na Escola/NEPRE. "todos os envolvidos atentem para a necessidade de estudos e trabalhos sobre a educação, prevenção, atenção e atendimento às violências”, conforme destacou a supervisora de Educação Básica e Profissional da Gered, Profª Simone Malheiros. 
EM ESPECIAL, NA ESCOLA ERWIN CURT TEICHMANN.

Imagem: Colaboração do Dr. Schmidt. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Hoje fiquei sabendo qual é a solução que alguns querem para aquele caso do concurso de promoção. Alguns, são aqueles que fazem a merda e depois querem remediar.

Querem com o apoio até de um sindicato, que todos os que concorreram aquela vez, e os que entraram com o mandadato de segurança, ganhem o enquadramento.

Isso quer dizer, querem fazer totalmente o contrário da sentença.

Fiquem espertos srs. isso não irá vingar.

Anônimo disse...

19:50

Idéia de quem:

da Neusi e da Jaque do RH, com ajuda do sindicato ????????????????

Dr.Smith disse...

Como diz o texto,o mundo mudou muito em um pequeno espaço de tempo.
Quando eramos jovens não havia a internet que hoje faz parte da vida dos estudantes tanto quanto os livros.
Mas o ensino acabou sendo englobado por estas mudanças de uma forma ruim ao meu ver.As atuais apostilas e o computador retiraram dos jovens o hábito da pesquisa em bibliotecas que no meu tempo incentivavam a leitura e o trabalho em grupo.
As mesmas apostilas hoje preparadas segundo por um padrão do Ministério da Educação,omitem ou adulteram fatos Históricos e são tendenciosas politicamente.
Os tais programas de "integração digital" emburrecem na mesma proporção que disponibilizam informações.É mais Facebook que pesquisa séria.
Nos grandes centros vemos,não escolas e sim fábricas de ensino onde o professor já não ensina mais,apenas coordena e cobra dos alunos os resultados.
Claro que ainda existem os que trabalham por amor ao magistério mas são poucos e como diz o texto não se auto avaliam quando a turma vai mal.
Os jovens perdem mais tempo pensando na formatura do fim de ano,no show de dança que algum professor metido a "cabeça" resolveu incluir no currículo (como se isso fosse ajudar no futuro dos alunos) que estudando. Não se vê mais as feiras de ciência, os concursos de matemática ou de leitura.
No meu tempo formatura era a da faculdade,o premio por anos de estudo e não ao final de cada ano.
Acabaram até com as repetências! E a desculpa é não atrasar o aluno,não separar a turma ou a de não tirar a vaga de outra criança.Isso desestimula os alunos mais estudiosos que veem seus colegas menos esforçados passarem de ano sem ter que suar.(nem vou falar das cotas)
Os colégios se transformaram em empresas onde o lucro é mais importante que o ensino,além de palanque politico para pessoas inescrupulosas que aproveitam que jovens com 16 anos já votam para se postular a cargos eletivos usando sua posição dentro das escolas.
Bom talvez seja por conta destas e outras razões que nosso país não ganhe nenhum Premio Nobel ou que seja tão raro ver um cientista brasileiro de renome mundial.
Já estava me esquecendo do nosso astronauta Marcos Pontes que ao custo de 30 milhões de reais foi ao espaço para estudar feijões na gravidade zero! Realmente um grande passo para a humanidade.
Mas não tem problema,ainda seremos conhecidos lá fora pelo nosso futebol,pelas mulheres nuas no carnaval e pelo Michel Teló.