24 de fevereiro de 2012
Dilma intervém em crítica de militares a ministras
Os presidentes dos Clubes Militares foram obrigados ontem a publicar uma nota desautorizando o texto do "manifesto interclubes" que criticava a presidente Dilma Rousseff por não censurar duas de suas ministras que defenderam a revogação da Lei da Anistia.
Dilma não gostou do teor da nota, por não aceitar, segundo assessores do Planalto, qualquer tipo de desaprovação às atitudes da comandante suprema da Forças Armadas.
A presidente convocou o ministro da Defesa, Celso Amorim, para pedir explicações e este se reuniu com os comandantes das três Forças, que negociaram com os presidentes dos clubes da Marinha. Exército e Aeronáutica, a "desautorização" da publicação do documento, que foi colocado no site do Clube Militar, no dia 16, como revelou o Grupo Estado. O episódio deverá servir para acelerar a nomeação dos integrantes da Comissão da Verdade, sancionada em novembro pela presidente e que está em banho-maria no Planalto.
Apesar de terem sido obrigados a recuar, para não criar uma crise militar, os presidentes dos Clubes não se conformam com as críticas que as Forças Armadas têm recebido e temem que a comissão da verdade só ouça um dos lados na hora de trabalhar. Os presidentes dos Clubes da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista, e da Marinha, almirante Ricardo da Veiga Cabral, disseram que em momento nenhum quiseram criticar a presidente Dilma e que a nota foi uma "precipitação", no momento em que os principais assuntos para a categoria, são a defasagem salarial e a necessidade de reaparelhamento das Forças Armadas.
O almirante Veiga Cabral, no entanto, classificou como "provocação" as falas das ministras das Mulheres, Eleonora Menicucci, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. "É uma provocação. Não podemos ficar parados. É natural que haja uma reação porque não é possível ficarmos sendo desafiados de um lado e engolirmos sapo de outro. A vida é assim, a cada ação tem uma reação", comentou o almirante, que disse ter havido "uma coincidência de interesses" neste momento, de se tirar a nota do ar. O almirante ressalvou que embora os militares, mesmo na reserva estejam sujeitos ao Estatuto dos Militares, "os clubes não estão subordinados ao Poder Executivo".
A nota dos Clubes Militares foi publicada no site do Clube Militar, que representa o Exército, quinta-feira que antecedeu o Carnaval e reproduzida pelo jornal O Estado de S. Paulo na edição de terça-feira. No dia seguinte, houve a reunião do ministro da Defesa com os comandantes e uma conversa com a presidente Dilma. Paralelamente a esta movimentação, os comandantes das três forças telefonaram para os presidentes dos três clubes para que a nota fosse suprimida. Ontem, o "comunicado interclubes" produzido a partir da reunião da semana passado foi retirado do site no início da tarde e por volta das 16 horas, colocada no ar um outro, dizendo que os presidentes desautorizavam o texto. Este desmentido, no entanto, não chegou a ficar meia hora no ar. O Clube do Exército, para tentar encerrar a polêmica, retirou a nota e o desmentido da nota, mas a polêmica já estava criada no meio militar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
FONTE: http://www.dgabc.com.br/News/5943622/dilma-intervem-em-critica-de-militares-a-ministras.aspx
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5 comentários:
Já era de se esperar este tipo de reação,principalmente com o projeto da tal "Comissão da Verdade".
É do interesse dos que agora comandam o país que os militares suportem tudo calados principalmente para que continue a farra das indenizações milionárias para os ditos "perseguidos".
Qual será a verdade que virá a tona?
Quando da campanha pela anistia lembro-me que o slogan era:
"Anistia ampla,geral e irrestrita" ou seja,para todos os envolvidos no período.
Agora querem revogar a lei para punir os militares pelo que aconteceu naqueles tempos.
Se isso acontecer,será que a presidente também será punida pelos seus atos?Ela arquitetou e coordenou o maior golpe da história do terrorismo mundial até aquele momento: o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares. Ela mesma já confirmou isto e diz se orgulhar do fato.
E a tal Ministra das Mulheres que assaltou bancos e supermercados para financiar a guerrilha urbana,pegará um xilindró?
Pela Comissão da Verdade(a deles com certeza)não!
pena que a gente não pode falar a verdade, se não, processos...
é o comunismo silencioso se instalando no País ! São não vê quem não quer !
p/12:03 O pior que vêem mas fazem de conta que são cegos.E vamos ver mais fatos acontecendo e pagaremos mesmo não tendo votado neles.É o País da impunidade.
p/12:03
eles só querem encher os bolsos, não haverá tempo de fazer do Brasil, um país comunista, os terroristas do passado, a maioria está velha e morrendo de cancer.
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