5 de junho de 2011

JORNALISMO




"Juiz deve aprender que jornalista não é inimigo, diz Peluso
27 de maio de 2011 • 10h20 • atualizado às 11h33 Comentários

Notícia

Direto de Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, afirmou nesta sexta-feira que juízes e jornalistas têm um caminho de aprendizado recíproco a percorrer. Segundo ele, os juízes têm que aprender que os jornalistas não são "inimigos", enquanto os profissionais de imprensa precisam saber traduzir melhor as decisões do Judiciário para a sociedade.

"Primeiramente, (o juiz) tem que aprender que jornalista não é inimigo. Eu tenho mais de 40 anos de magistratura e me recordo bem da cultura dos magistrados de então. Nós tínhamos muito medo da imprensa e mantínhamos uma distância que considerávamos saudável. Essa cultura vem mudando vigorosamente. Os juízes hoje estão entendendo melhor o papel da imprensa e não têm mais medo de conversar com a imprensa, estabelecendo um campo de relacionamento respeitoso bom para ambos os lados", afirmou Peluso, durante um fórum sobre liberdade de imprensa e o Judiciário, realizado no STF.

Questionado sobre o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista, decidido pelo próprio STF, Peluso disse que a falta da formação específica não compromete a qualidade do trabalho. "Jornalismo é um estado de espírito. Acho que o diploma é importante, ajuda, não tenho nada contra, mas acho que não precisa só do diploma", disse.
O presidente da Corte considera que a sociedade "não tem uma ideia exata de como o Judiciário funciona nem uma compreensão total do alcance das decisões". Por isso, ele defende que os jornalistas sejam mais "indagativos" para compreender melhor as decisões. "O jornalista precisa fazer o Judiciário mais compreensível para a sociedade. Vocês têm feito isso razoavelmente bem. É claro que podemos sempre melhorar", afirmou.

Liberdade
Peluso destacou que, no Brasil, a imprensa tem total liberdade de atuação.

"Como a sociedade humana é imperfeita, sempre é possível que aconteçam casos marginais que são absolutamente pontuais e não desmentem o fato que a liberdade de imprensa no Brasil hoje é assegurada não apenas pelo arcabouço legal, mas pela atuação do Judiciário brasileiro e do Supremo Tribunal Federal", disse.

O vice-presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, também defendeu a liberdade de imprensa.

"A liberdade de imprensa não comporta o 'mais ou menos'. Ou é completa, ou não existe. A plenitude é a regra", afirmou.

Durante o evento, a presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito, premiou o jornal Clarín, da Argentina, com o prêmio de liberdade de imprensa, pela resistência em manter um jornalismo independente das "submissões ao governo" naquele país.

Também foi feita uma homenagem ao jornalista Sidnei Basile, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Abril, morto no último mês de março. Coube aos filhos de Basile a tarefa de entregar o prêmio aos diretores do jornal argentino."


FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5152825-EI306,00-Juiz+deve+aprender+que+jornalista+nao+e+inimigo+diz+Peluso.html

6 comentários:

Anônimo disse...

Sim , concordo com tudo isto , mas o "verdadeiro jornalismo , tem que ser baseado na ética e no profissionalismo" senão não é jornalismo, infelizmente isso é muito praticado e estudado na faculdade, muitos que não estiveram lá, e se metem a serem pseudo-jornalistas desconhecem essas regras e estragam tudo. Não precisa de faculdade para ser jornalista, precisa sim de Profissionalismo, Respeito, Ética , Verdade e Dignidade. Só isso !

Anônimo disse...

Um tal jornal da região que não serve nem para embrulhar a tainha, demonstra isso claramente, que o diploma não faz nada.
Na última edição o mesmo deu nome completo de traficantes da região, que atuavam na cidade, mas esqueceu de mencionar os traficantes da cidade, e também o uso dessiminado junto a juventude de classe média alta de uma droga pesada.
Será que eles não sabiam o nome dos da cidade que foram presos?

Anônimo disse...

A liberdade de expressão, direito previsto constitucionalmente, encontra limite quando em choque com outro direito, que é o da dignidade da pessoa humana, que está acima de qualquer outro.

Anônimo disse...

Então temos dois tipos de dignidade humana!!!!!!

A do pobre!
A do rico!

O pobre aparece para satisfazer o desejo de espiar ( no sentido duplo da palavra ), e o rico desaparece para satisfazer o desejo da impunibilidade social.

Anônimo disse...

p/13:45

Na veia!

Anônimo disse...

é BOM OUVIR O MINISTRO DO STF DIZER QUE O JORNALISTA NÃO DEVE SER CONSIDERADO INIMIGO DO JUDICIARIO. tAMBÉM GOSTEI DO POSICIONAMENTO DE QUE O EXERCICIO DO JORNALISMO NÃO EXIGE DIPLOMA DE FACULDADE. o MÉRITO NÃO ESTÁ NESTA PROFISSÃO COMO EM OUTRAS, NO FATO DE OSTENTAR O DIPLOMA, EMBORA A INSTRUÇÃO PARA LEIGOS POSSA SER BEM VINDA NA FACULDADE. MAS JORNALISMO É PAIXÃO, ESTÁ NAS VEIAS. nÃO ESTÁ EM UM DIPLOMA. dAQUI A POUCO QUERO QUE OS COZINHEIROS(AS) DOS RESTAURANTES TENHAM OSTENTADO A VISTA DO PUBLICO UM DIPLOMA DE NUTRIÇÃO. AFINAL, COMIDA MATA. COMO PODEMOS ALMOÇAR E COMER EM QUALQUER LANCHONETE SEM OFERECER OSTENTADO VISIVELMENTE UM DIPLOMA DAS PESSOAS QUE PREPARAM A COMIDA?
O QUE REPRESENTA MAIS RISCO IMEDIATO?