16 de abril de 2012

CEZAR ZILLIG


"ANENCEFALIA, UM DESAFIO

O que se conhece por mente, intelecto, espírito, alma, ego, psique, etc., resultam da função cerebral. Quando o cérebro está morto, a pessoa está morta; não importa se o coração ainda pulse. A medicina e a lei reconhecem a morte cerebral como morte clínica. Tanto é que consente-se então a retirada de órgãos para transplantes.

No entanto, a mesma legislação que chegou até este ponto, se atrapalhou toda ao lidar com casos de anencefalia.

Só agora, em 12 de abril de 2012, depois de anos de considerações, o Supremo Tribunal Federal reconheceu o direito de uma gestante abortar um feto sem cérebro, um anencéfalo.

É compreensível a dificuldade dos ministros. Os anencéfalos testam a lógica de todos. Diante de um ser sem cérebro, a perplexidade é inevitável. É um corpo humano que não abriga uma pessoa, é uma máquina sem operador.

Em boa parte dos casos de anencefalia a criança nasce com a cabeça perfeita e aparentemente normal, porém em seu interior não há cérebro, apenas liquido. O diagnóstico pode ser feito num quarto escuro com uma lanterna: a cabecinha do anencéfalo transilumina como ser fora um balão vermelho deixando transparcer os vasos sanguíneos aderidos ao crânio.

Nos meses subsequentes ao nascimento, a cabeça, o crânio, do hidroanencéfalo – denominação técnica destes casos - cresce paulatinamente podendo atingir proporções enormes, acabando por romper; então o líquido cerebral extravasa e a morte sobrevém ou por uma infecção ou por colabamento do crânio que murcha, despenca. Uma situação horrorosa.

O Hidroanencéfalo é um ser que tem cabeça, mas não pensa. Olhos perfeitos e não enxerga; ouvidos e não ouve; reage quando beliscado, mas não sente dor. Chora e até ri sem sentir tristeza ou alegria. Sem cérebro, eles não têm condições de sentir fome, sede, frio, dor, nada. Deveras intrigante. Mas, por uma questão de hábito, eles são alimentados, hidratados, agasalhados; muitas vezes chegam a ser tratados com antibióticos e sofisticados recursos médicos. Um dos muitos enganos praticados em medicina.

Além do aborto, uma alternativa a considerar seria adotar a mesma conduta aplicada aos casos de morte cerebral: liberá-los para a doação de órgãos.

Assim, os anencéfalos dariam um sentido às suas vidas paradoxais."



Enviado por e-mail.
Também publicado em: www.santa.com.br

99 comentários:

Anônimo disse...

há que se lembrar que por trás disso tudo, existe uma alma, que está recebendo e sentindo o amor dos pais, mesmo que seu corpinho não demonstre reação.
mas muitos só creem no que o dinheiro pode pagar, então não adianta discutir, só lamentar

Anônimo disse...

8:48

Sou a favor dessa lei!!!

É de lamentar que muitos querem impor o seu pensamento religioso.

Deveriam se preoculpar com o sofrimento dos pais que somente é maior.

Sendo que após algumas horas a criança morre.

Anônimo disse...

não vi onde se falou em algum momento em religião

se falou apenas em uma coisa, AMOR

mas esse é um sentimento pra poucos

Anônimo disse...

Notem a idade da criança, não são mhoras
Brasília – Mãe de uma criança de 2 anos e três meses - diagnosticada com anencefalia durante a gravidez, a jornalista Joana de Souza Schmitz Croxato acompanha o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e espera que a decisão seja “a favor da vida”.

“Espero que crianças como a minha filha sejam reconhecidas como seres humanos muito especiais, que a sociedade reconheça que é preciso ter solidariedade com quem é mais fraco e que não queira eliminá-los”, disse

Anônimo disse...

ara Joana, o tempo de convivência e de cuidados com o bebê anencéfalo, ainda que curto, ajuda no processo de dor e de posterior perda da criança. “Quando a mãe interrompe a gestação, fica só com a dor. Quando vai adiante, ela tem a oportunidade de se tornar mãe de uma criança muito especial”, explicou.

A jornalista de 29 anos disse nunca ter imaginado que se sentiria tão realizada como mãe. Ela afirma que decidiu seguir adiante com a gestação por amor e respeito à vida da filha Vitória. Segundo Joana, a menina não estaria viva se ela tivesse seguido o aconselhamento dos médicos.

“Ela só está viva porque nós demos oportunidade”, disse. “É uma criança que tem uma deficiência neurológica, precisa de estímulo, porém, não é um vegetal, não é uma coisa. É um ser humano com sentimentos. Ela responde ao amor, à dor, tenta engatinhar, chora quando está incomodada, demonstra prazer quando se alimenta e recebe carinho”, disse.

Anônimo disse...

pra alguns, a única coisa que ainda os vem defender, e que dá sentido à sua vida, é a religião

mas, concordo com 15:17, não foi mencionado de nenhuma religião

nem religião Cristã, nem religião Materialista. Sim, aquela religião onde seu deus é o dinheiro, ou o poder.

qando é com nossos filhos, lembramos até de orar, mesm que não sigamos essa ou aquela religião

Anônimo disse...

O normal é somente a sobrevivência por horas.

Isso é uma escolha pessoal, não tem como se pronunciar por isso.

Anônimo disse...

15:23

Tudo ao contrário que a medicina explica.

Acesse informações claras e objetivas, e não pensamento pessoais.

Anônimo disse...

Essa lei venho em defesa do direito de escolha das pessoas!

Parabéns ao STF!

Anônimo disse...

tem gente que não enxerga, mesmo com óculos
fazer o que...

Anônimo disse...

ok 16:56, então porque a medicina que é tão perfeita, não cura essas crianças?

como não conseguem resolver o enigma de crianças que já nascem com o câncer?

se ficarmos esperando a ciência resolver todos os problemas, vamos morrer antes disso

mas concordo com essa mãe, que não está vendo religião, mas está vendo pelo lado do AMOR que essas crianças precisam. O AMOR verdadeiro, que talvez a ciência de vocês um dia saiba explicar

Anônimo disse...

19:13

Só se for cerebro artificial!!

Aí ainda não tem!!!!

Anônimo disse...

será que vocês não perceberam que esses comentários são apenas provocativos?

são pessoas que nem tem opinão formada, mas contextam a opinião dos outros pra se divertir

infelizmente, o maior problema não são fetos sem cérebro, são adultos que o usam para o mal, e que não tem um outro órgão, o coração.

ignorem, no momento certo eles vão perceber, tomara que não seja muito tarde...

Anônimo disse...

19:57

Pressão arterial 12/8 pulso 66

Anônimo disse...

concordo 19:57

não vale a pena

parabéns para uma verdadeira MÃE,
digna, e que sabe o que é amor

Anônimo disse...

resumindo tudo

amor,o que faltou para alguns e hoje descontam nos outros

que bom que são minoria, apesar de algumas idiotices, o bem ainda predomina na humanidade

Anônimo disse...

Pessoal a lei só dá a livre escolha aos pais se vão interromper a gravidez ou não.
Cada um que faça a sua escolha.
Isto é democracia.

Anônimo disse...

16:13

Concordo!

Cada um faz conforme a sua consciência.

Agora so falta aprovar o direito do aborto.

Anônimo disse...

consciência? todos tem?

para o feto não foi dado direito de escolha.

para os que fazem piadinhas, ironia e descaso, só espero que um dia não precisem passar por isso

Anônimo disse...

até seres como você tem direito a viver, sem aborto

Anônimo disse...

18:39

Não é piadinha e nem ironia.
Também não é descaso tendo em vista que o STF já se pronunciou, o restante é livre escolha.
Aí cada um é cada um, e quem pode dizer que uma escolha é melhor que outra.

Anônimo disse...

quem tem um órgão chamado coração, que trabalha em conjunto com outro chamado cérebro.

se colocar no lugar dos outros também ajuda

mas o que mais se vê, "o que é mais prático pra mim, fecho os olhos e passo por cima dos outros"

Anônimo disse...

respeito à vida, Sempre

já que bandido tem direitos humanos, porque um feto não pode ter?

espero que a comunidade de bem não fique de braços fechados

Anônimo disse...

quando a população se manifesta, decisões podem ser revertidas, mesmo do STF

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."

(Martin Luther King)

de qual lado destes acima será que estamos?

e como vamos agir? com descaso? sem consciência?

Anônimo disse...

Parabéns novamente aos do STF, que tomaram decisões embasadas por especialistas, e não do coração que pulsa, e não tem sentimento.

Anônimo disse...

quando a população se manifesta, decisões podem ser revertidas, mesmo do STF

Não!!!!

Ademais é livre escolha!!

Anônimo disse...

coração que pulsa e não tem sentimentos, é de pessoas que veem só o que lhe é conveniente

tirar a vida de alguém, pra alguns é fácil. arcar com a responsabilidade, é outra coisa

realmente, fico com Martin Luther King

Anônimo disse...

http://brasilsemaborto.wordpress.com/

para os que tem interesse no assunto, não só pra atacarem os outros, e querem entender o que está em jogo.

Os do contra nem precisam se dar ao luxo de assistir, já que são perfeitos, donos da verdade, e nunca vai acontecer algo parecido com suas famílias.

Anônimo disse...

Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia" (Hamlet-William Shakespeare)

e ainda, o homem se acha o centro do Universo... Custa aceitar, que em tantos anos, evoluímos tão pouco. O egoísmo sempre falando mais alto. Tento distruir algo, só porque não concordo

quando discutimos aqui, por política, preferencias culturais, cor da roupa do vereador, é uma coisa. Agora gente, estamos falando de vidas. É sério, vamos respeitar. Imagine se amanhã, alguém chegasse pra você e disesse

"Pelo nosso novo padrão de inteligência, você e inútil ao planeta, e vamos eliminá-lo"

Você tentaria argumentar, que de alguma forma, mesmo que não aparente, você tem sua utilidade. Mas diriam:


"A decisão já foi tomada, ninguém se interessa pela sua existência. Passar bem." e te eliminassem.

- Ah, mas ai também tu tá sendo radical, não tem nada a ver uma coisa com outra, eu sou um ser consciente, tenho meus direitos.

Tem? Até quando? Talvez não nessa geração, mas teus filhos ou netos, poderão ser vítimas de atos impensados e preconceituosos;que no passado ninguém tentou prever, pois estava acomodado numa coisa chamada julgamentos "dos outros"

vamos pelo menos refletir antes de falar algo

Anônimo disse...

viva a livre escolha!

não vou com a cara do meu vizinho, quero acabar com ele...

yeah!!!

Anônimo disse...

"há que se lembrar que por trás disso tudo, existe uma alma, que está recebendo e sentindo o amor dos pais, mesmo que seu corpinho não demonstre reação", e mesmo que seja durante um curto tempo.

não estou citando nenhuma religião, mas mesmo que alguém amanhã não acredite que eu esteja vivo, eu acho que tenho direito à vida

Anônimo disse...

"
Brasília – Mãe de uma criança de 2 anos e três meses - diagnosticada com anencefalia durante a gravidez, a jornalista Joana de Souza Schmitz Croxato acompanha o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e espera que a decisão seja “a favor da vida”.

“Espero que crianças como a minha filha sejam reconhecidas como seres humanos muito especiais, que a sociedade reconheça que é preciso ter solidariedade com quem é mais fraco e que não queira eliminá-los”,

exemplo, exemplo, exemplo, nür dass

Anônimo disse...

Entendam uma coisa a decisão é pessoal.

Parabéns ao STF

Anônimo disse...

concordo, devia ser decisão pessoal do feto, não uma decisão arbitrária

Anônimo disse...

“Espero que crianças como a minha filha sejam reconhecidas como seres humanos muito especiais, que a sociedade reconheça que é preciso ter solidariedade com quem é mais fraco e que não queira eliminá-los”

entendam uma coisa
essa mãe teve uma verdadeira decisão de amor e de coragem

Parabéns a uma verdadeira mãe!

Anônimo disse...

FETO É FETO!!!!!!

NÃO É CRIANÇA!

Anônimo disse...

feto é um ser humano, e está vivo, foi esse mesmo feto, que deu origem à criança que todos achavam que não iria sobreviver e viveu mais de 2 anos

IRIO disse...

p/23:07
Eu confesso que pensei no aspecto familiar quando o Supremo julgava e até achei justa a decisão, pois uma mãe que carrega dentro de si uma criança, cria laços e saberá que poderá quem sabe pegar a criança no colo no pós parto e olhar para ela uma ou duas vezes e depois enfrentar o enterro. Mas ontem assistindo um programa de entrevistas em um dos canais catolicos, meu posicionamento mudou totalmente. A grande duvida que se discute é o fato do feto ter ou não alma. Para mim ficou claro ontem que o feto já tem alma no momento de sua concepção, logo é uma vida, e vida é o bem maior que ninguém pode tirar. Um dos juizes de direito presente se disse que caso tivesse que decidir mesmo com a decisão da STF se utilizaria da prerrogativa legal do juiz de não decidir contra sua consiencia. Hoje eu penso que uma vez concebido, a criança tem um propósito espiritual, talvêz até uma prova aos pais. Portanto mesmo que nasça e morra ou viva durante tres anos, continua sendo uma dádiva divina que tem objetivos especificos. Para mim está claro que Feto é criança sim, só precisa dos laços da mãe durante o periodo de formação para se aimentar. Me parece que a CNBB também tem essa posição.

Anônimo disse...

o problema Írio, são as pessoas que acreditam que não tem alma(algumas realmente parecem não ter), e por isso acham que ninguém mais tem.
É muito fácil dar uma de Pilatos,
não é problema meu, não tá acontecendo comigo, não fui eu quem julguei.
Lembro de um comentário de uma pessoa, quando é filho dos outros chama-se de retardado, quando é meu filho chamo de especial. Não filhos especiais, mas se um deles fosse, receberia com o mesmo amor, mesmo que soubesse que ele viveria somente uma hora ao meu lado, mas essa hora, saberia que fez a diferença.

Anônimo disse...

" Mas ontem assistindo um programa de entrevistas em um dos canais catolicos, meu posicionamento mudou totalmente. A grande duvida que se discute é o fato do feto ter ou não alma. Para mim ficou claro ontem que o feto já tem alma no momento de sua concepção,..."

Irío

Conforme já dito em outros comentários, O Brasil é um país laico, sendo que o STF não pode se pautar sobre idéias religiosas. Uma grande parcela da popúlação brasileira não tem religião, muitos até ateus, sendo isso uma opção pessoal, com isso esses tem o seu direito de livre arbítrio. Novamente reitero que isso é uma escolha, quem quiser se utilizar desse dispositivo legal que use, quem acha que não, então cada um escolhe, tem sua opção.

Alma?? Aonde???

Anônimo disse...

Cinquenta por cento das mortes em casos de anencefalia são provocadas ainda na vida intrauterina. Dos que nascem com vida, 99% morrem logo após o parto e o restante pode sobreviver por dias, ou poucos meses. "Os que sobrevivem, conseguem fazer o movimento involuntário de engolir, respirar e manter os batimentos cardíacos, já que essas funções são controladas pelo tronco cerebral, a região que não é atingida pela anomalia. Alguns não precisam do auxílio de aparelhos e chegam até a serem levados para casa, mas vivem em estado vegetativo, sem a parte da consciência, que é de responsabilidade do cérebro", afirma o professor de bioética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Roberto Goldim.

Anônimo disse...

Agora começaram a
colocar igreja na história.

Acho que alguns deveriam converter-se para o islamismo e mudar-se para paíse onde a constituição é o Alcorão.

Anônimo disse...

"Uma pessoa pessoa, para compreender, tem que se transformar".

Essa frase é do autor de uma das obras imortais para ovens e adultos, O Pequeno Príncipe.
Estava sempre em viagem, parando em Santa Catarinapra descansar.

acho que tem gente colocando besteira e comentários só pra gerar mais postagens.

Muitos são insensíveis, outros, acham que se afirmam não acreditar em nada, vão escapar de seus destinos, caso estejam enganados (e infelizmente estão).

Mais uma vez parabéns as pessoas que tem inteligencia e respeitamaos demais, principalmente a essas mães. Parabéns! aos demais, deixa quieto, não compensa, não valem o teclar

Anônimo disse...

"...Muitos são insensíveis, outros, acham que se afirmam não acreditar em nada, vão escapar de seus destinos, caso estejam enganados (e infelizmente estão)..."

Como você pode afirmar isso?
Não queria ser o dono da verdade!

Você tem a sua, MAS A MINHA É OUTRA.

Anônimo disse...

Nas últimas semanas, a população brasileira pode observar a movimentação pública e o turbilhão de informações e polêmicas, acerca do tema que seria, definitivamente, decidido pelo Supremo Tribunal Federal, qual seja, o direito da gestante em interromper a gravidez, nos casos de fetos anencefálicos.

Com argumentos aquilatados e espraiados por diversos setores da sociedade civil, tivemos contato com argumentos embasados em princípios cristãos, sociais, políticos, médicos, mas, sobretudo, jurídicos. Aliás, não poderia ser diferente, posto que num Estado Democrático de Direito, este, deve se orientar pelo sistema jurídico. Espera-se de um sistema jurídico, ordem.

Foi no meio do tsunami de informações, crenças e descrenças que o Supremo Tribunal Federal se viu obrigado a dizer o direito, interpretando o texto legal, conforme a Constituição Federal.

Em nossa opinião, acertaram os Ministros do Supremo Tribunal Federal que, diga-se de passagem, protagonizaram discussões jurídicas de altíssimo nível.

Anônimo disse...

SEM CRENÇAS E OUTRAS BOBAGENS

Conceito de vida

O que é a vida?

A vida é a posição jurídica, é o pressuposto lógico e imprescindível para que a dignidade da pessoa humana se materialize. Trata-se a vida, do pressuposto biológico para que a dignidade da pessoa humana se materialize de forma direta, imediata e autônoma.

O Código Penal se preocupou em proteger tanto a vida intrauterina quanto a vida extrauterina.

A vida intrauterina tem início a partir da chamada nidação que ocorre com a fixação do óvulo no útero. Abrindo um pequeno parênteses, destacamos que a utilização das denominadas, "pílulas do dia seguinte", não configuram o crime de aborto, pois no momento em que as mulheres as ingerem, ainda não houve a nidação. A tutela penal da vida intrauterina é feita pelos crimes de aborto (interrupção da gravidez, com a morte do feto ou do embrião). Crimes de aborto previstos no Código Penal: a) Aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento (artigo 124); b) Aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante (artigo 125); c) Aborto provocado por terceiro com o consentimento da gestante (artigo 126).

A partir do início do parto, tem início a vida extrauterina. O parto normal inicia-se com a dilatação do colo do útero, preparando-se para a expulsão do feto, enquanto que a cesariana, tem início com o rompimento da membrana amniótica. A vida extrauterina é tutelada pelos crimes de: a) homicídio; b) participação em suicídio; c) infanticídio.

Anônimo disse...

Conceito de morte médico-legal

Vejamos agora o conceito jurídico ou médico-legal de morte.

O conceito de morte é fornecido pelo artigo 3º da Lei 9.434/97, a Lei dos Transplantes de Órgãos, logo, a morte se dá com a paralisação das atividades cerebrais (diagnóstico de morte encefálica).

Excludentes de ilicitude do crime de aborto: são duas as excludentes, conforme se vê do artigo 128 do CP:

I) Aborto Necessário (ou Terapêutico): É aquele em que a gestante está em risco de vida. Trata-se nitidamente um caso de estado de necessidade. Prescinde de autorização judicial. Prescinde de autorização da vítima. Requisitos para o aborto necessário (ou terapêutico): a) risco de morte da gestante; b) inexistência de outro meio de salvá-la; c) ser praticado por médico.

II) Aborto Sentimental (ou Humanitário ou Ético): É aquele autorizado quando a gravidez resulta de estupro. Prescinde de autorização judicial, mas recomenda-se que o médico, dentro do possível, se certifique da ocorrência do crime sexual. Para que o médico possa fazer o aborto sentimental, é imprescindível que a gestante ou os seus representantes legais (se a gestante for menor de idade) o autorizem. Requisitos para o aborto sentimental (ou humanitário ou ético): a) ser praticado por médico; b) autorização da gestante ou de seu representante legal; c) a gravidez ser resultante de estupro.

Anônimo disse...

no senhor? com certeza não deve ter em nenhum lugar, deve ser um autômato, ou boneco inflável

Anônimo disse...

ENTRE EM CONTATO E PEÇA UMA SENHA E PODERÁS VISULIZAR FOTOS DE ANANCEFÁLOS

www.anencephalie-info.org/p/fotos.php


MAS ISSO NÃO É PARA QUALQUER UM

MUITOS COM CERTEZA SERÃO FAVORÁVEIS A ESSA OPÇÃO DE ABORTO

Anônimo disse...

Parabéns Sr Írio, 11:31, perfeito.
realmente não adianta jogar pérolas ...
só quando estiverem preparadas mesmo

Viva a vida!

Anônimo disse...

irônico, até o momento do comentário do Sr Írio, ninguém havia mencionado religião alguma, e já havia críticas às religiões.
Era isso que eles queriam, provocar alguém que defendia valores de alguma religião, somente para arrumar confusão.
Não sou católica, procuro ter uma neutralidade, mas respeito a opinião do Sr Írio. E como agora ficou claro, o problema não é a questão religiosa, é caráter mesmo

Anônimo disse...

opções naõ tem nada com isso:

"...E como agora ficou claro, o problema não é a questão religiosa, é caráter mesmo ..."

Anônimo disse...

Muitos não sabem diferenciar as coisas, leem com atenção, mas mesmo assim muitos não entenderão.


de menina “anacéfala” vira campanha no Facebook
Postado por Gilmar Lopes 51 Comentários

Foto de uma bebezinha com malformação na cabeça circula pelo Facebook e vira campanha antiaborto na rede social. Será verdade?

A imagem começou a circular essa semana (no dia 8 de abril). Uma garota com uma cabeça de formato irregular sorri no colo do pai e é acompanhada da seguinte uma mensagem:

“Esta é Vitoria! Ela é ANACÉFALA, ou seja, nasceu sem o cérebro! Mas como todos podem ver, ela tem ALMA e até SORRI! No próximo dia 11 de abril, o GOVERNO irá proclamar por meio do Supremo Tribunal Federal, que crianças como Vitória, não tem direito à vida! Posicione-se! Você está a favor ou contra a VIDA de Vitória?”
Vitoria no Facebook - Corrente antiaborto

Corrente antiaborto com a menina Vitória! Rosto tampado propositalmente por nós para resguardar a bebezinha!!

Mas será que essa história é verdadeira ou mais uma montagem da web?

Podemos dividir essa resposta em duas partes: A foto é real, mas a história é falsa!

A história que acompanha a imagem tem vários aspectos de um boato digital:

Trata de um assunto polêmico, que atraia o maior numero de pessoas possível
Mistura realidade com ficção
Usa de recursos na escrita, como as letras maiúsculas, para chamar atenção
Quem bolou a mentira não demonstra muito conhecimento do assunto

A garotinha da foto

O bebê que aparece na foto existe e se chama Vitória, de fato! A menina não é anacéfala (como é afirmado no texto!). Ela sofre de uma anomalia chamada de acrania. O problema ocorre ainda no feto, durante os primeiros meses de gestação e é caracterizada pela ausência parcial ou total dos ossos do crânio.

Apesar de algumas pessoas confundirem, anencefalia é diferente de acrania! O anencéfalo nasce sem o córtex cerebral, a camada mais externa do cérebro responsável pelas funções complexas do cérebro. Em muitos casos, o feto é gerado com poucos tecidos cerebrais que ficam responsáveis apenas pelas funções vitais do bebê (que acaba morrendo em pouco tempo).

Houve um caso famoso de uma criança que havia sido diagnosticada como anencéfala e viveu por 1 ano e 8 meses. É que quando a criança estava com 1 ano de idade, exames mais detalhados feitos com o auxílio de ressonância magnética mostraram que a bebêzinha tinha, na verdade, pequenas partes do cérebro, que mantinham suas funções vitais.

Mas, voltando ao caso da Vitória, quem inventou esse boato e o espalhou na web nem se preocupou em escrever corretamente o nome da malformação! O correto é “anencéfala” e não “anacéfala”.

Os pais da Vitória criaram um blog para postar o dia-a-dia da garota. No dia 9 de abril, a família da Vitória postou um comunicado explicando que a foto da menina foi usada na internet sem autorização, conforme reproduzido abaixo:

“Respeito à vida na internet

Olá amigos, infelizmente alguém, sem nossa autorização, usou uma foto da Vitória com informações incorretas e promovendo de forma polêmica e sensacionalista o compartilhamento no Facebook. Ainda que esse post tenha intenção de promover a vida, e que a pessoa tenha tido boa intenção, tem também permitido comentários ofensivos e preconceituosos a uma criança (muito) especial. Por favor, não compartilhem essa corrente e peçam que deletem os comentários ofensivos a respeito onde a tenham visto. Se desejam divulgar a história dela, o melhor é compartilhar o blog – onde há inclusive um link para compartilhamento no Facebook – e onde a sua história de vida e sua deficiência são tratadas de forma séria e respeitosa, com moderação dos comentários. Por favor, compartilhem essa mensagem.

Joana, Marcelo e Vitória“

Anônimo disse...

Gestante de feto anencéfalo sofre tortura, diz ministro


“O sofrimento dessas mulheres pode ser tão grande que estudiosos do tema classificam como tortura o ato estatal de compelir a mulher a prosseguir na gravidez de feto anencéfalo.” A consideração é do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, que nesta quarta-feira (11/4) declarou como inconstitucional a interpretação segundo a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos artigos 124, 126, 128, incisos I e II, do Código Penal brasileiro.

Anônimo disse...

O MINISTRO ENBASADO POR ESPECIALISTAS E NÃO CRENÇAS


Em seu voto, o ministro ainda lembrou que esse tipo de gestação pode causar outros males para a mãe. “A cabeça do feto portador de anencefalia não consegue se 'encaixar' de maneira adequada na pélvis, o que importa em um trabalho de parto mais prolongado, doloroso, levando, comumente, à realização de cesariana. Em 50% dos casos, a poli-hidrâmnio, ou aumento do líquido amniótico, está ligada à anencefalia, tendo em vista a maior dificuldade de deglutição do feto portador de referida anomalia, situação que também pode conduzir à hipertensão, ao trabalho de parto prematuro, à hemorragia pós-parto e ao prolapso de cordão”.

Anônimo disse...

NOVAMENTE SEM CRENÇAS E ESPECULAÇÕES


Interrupção de gravidez de anencéfalo 'não é aborto', diz entidade


Defesa diz que em feto sem cérebro 'não há vida em sentido técnico'.
Procurador-geral da República concordou com tese apresentada no STF.


O advogado Luís Roberto Barroso, que defendeu a liberação do aborto no caso de anencefalia (ausência de cérebro).O advogado Luís Roberto Barroso, que defendeu
a liberação do aborto no caso de anencefalia
(ausência de cérebro.

O advogado Luís Roberto Barroso, que defende os interesses da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - entidade que pede a liberação do aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro) -, afirmou durante julgamento do caso no Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (11) que "não é aborto" a interrupção da gravidez nesses casos. Para ele, como o feto não tem cérebro "não há vida em sentido técnico".

"A interrupção nesses casos não é aborto. Então, não se enquadra na definição de aborto do Código Penal. O feto anencefálico não terá vida extra-uterina. No feto anencefálico, o cérebro sequer começa a funcionar. Então não há vida em sentido técnico e jurídico. De aborto não se trata", afirmou Barroso durante sua sustentação oral no plenário do STF.

Após sua fala, o advogado voltou a defender sua tese em frente ao plenário. "Não constitui aborto. A anencefalia é uma má-formação incompatível com a vida. Interromper uma gestação no caso em que o feto não tem vida potencial não configura aborto."

O Supremo começou na manhã desta quarta-feira (11) o julgamento da ação que pede que seja liberada a interrupção da gravidez de feto sem cérebro. Atualmente, a lei brasileira considera o aborto como crime e não há exceção para o caso de anencéfalos. Para interromper a gravidez nesses casos, as mães precisam de autorização judicial.


A ação analisada é uma arguição de descumprimento de preceito fundamental - utilizada para fazer valer um princípio da Constituição -, apresentada em 2004 pela CNTS.

Segundo Barroso, "está em jogo [no Supremo] uma questão decisiva que é a dos direitos reprodutivos" das mulheres. Ele afirmou ainda que a letalidade nos casos de fetos anencéfalos é de 100%, comprovada por estudos científicos.

"Obrigá-la [a mulher] a passar por todas as tranformações que passa uma gestante no período da gravidez trata-se de uma tortura psicológica a que se submete essa mulher. Essa mulher não sairá da maternidade um com um berço, ela saíra da maternidade com um pequeno caixão. E terá de tomar remédios para secar o leite que produziu para ninguém. Levar a termos essa gravidez deve ser escolha da mulher. O Estado não tem direito de fazer essa escolha em nome da mulher", afirmou Barroso.

Ainda de acordo com o advogado, "países modernos não criminalizam a interrupção da gestação". Ele citou exemplos do Canadá , EUA, França Alemanha, Reino Unido, Espanha, Portugal, Holanda, Japão e Rússia. "A criminalização é um fenômeno do subdesenvolvimento. Estamos atrasados e com pressa."

Anônimo disse...

Anencefalia

A chamada anencefalia é uma grave malformação fetal que resulta da falha de fechamento do tubo neural (a estrutura que dá origem ao cérebro e a medula espinhal), levando à ausência de cérebro, calota craniana e couro cabeludo. A junção desses problemas impede qualquer possibilidade de o bebê sobreviver, mesmo se chegar a nascer.

Estimativas médicas apontam para uma incidência de aproximadamente um caso a cada mil nascidos vivos no Brasil. Cerca de 50% dos fetos anencéfalos apresenta parada dos batimentos cardíacos fetais antes mesmo do parto, morrendo dentro do útero da gestante, de acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Um pequeno percentual desses fetos apresenta batimentos cardíacos e movimentos respiratórios fora do útero, funções que podem persistir por algumas horas e, em raras situações, por mais de um dia.

O diagnóstico pode ser dado com total precisão pelo exame de ultrassom e pode ser detectado em até três meses de gestação.

Anônimo disse...

MUITOS NÃO SABEM DISCERNIR A VERDADE DE FACTÓIDES E ASSIM ENTRARAM NA HISTÓRIA DO FACEBOOK


ANACEFALIA É UMA COISA

ACRANIA É OUTRA

Anônimo disse...

15:06

Muitos não tem conhecimento de absolutamente nada, mas mesmo assim insistem e dar a sua opinião baseada em religião, crenças, etc.

Ainda querem colocar os de opinião formada, e que se atualizam antes de comentar esses fatos, de amorais, sem caráter, etc..

Mas deixa, depois deles acessarem o site, sendo que o acesso somente é permitido após pedir senha, tendo em vista que as imagens são fortes, crianças sem a calota craniana, isso quer dizer com abertura, e sem couro cabeludo.

Olhem e depois opinem!!!

Anônimo disse...

Parabéns Irio, 18:45.

Usar apelos em cima de deformidades, é outra coisa baseada em preconceito. Tem muitos pais que querem escolher agora, sexo, aparencia...

Acho que muitos pais de crianças deformadas são mais felizes, do que alguns "pais" que tem a mente deformada.

Muitos ignoram como os poucos momentos de troca de amor com o bebê, são salutares.

Descrença é uma coisa, insensibilidade é outra.

Viva a vida!

Anônimo disse...

não importa o qual é a má formação, se não for pra sobreviver, terá o momento certo de sua morte. Não cabe ao homem decidir.
Tem pessoas com mais de 50 anos, com uma aparência horrenda, totalmente desfiguradas, mas com um coração boníssimo. Se na época em que estavam na barriga da mãe, decidissem interromper a gravidez, seria mais um ser humano incrível, que seria assassinado.
Mas como abriram mão tal qual Pilatos, e passaram para outrem decidir, não tem problema. Concordo com um dos comentaristas acima. Livre Arbítrio.
Mas cada um sempre será responsável pelos seus atos, e pelos assassinatos cometidos. Parabéns às mães com coragem.

Anônimo disse...

Parece que alguns ainda não viram as fotos dos anancefálos.

Sem fechamento na parte superior da cabeça, sem couro cabeludo, e claro sem cerébro.

Anônimo disse...

como 19:37 falou, bem isso...

o homem julgando a tudo e a todos, se acha a última bolacha do pacote, e que é a única força pensante do Universo.

"há mais mistérios entre o céu e a terra do desconfia nossa vã filosofia."

o homem é como uma criança de 4 anos, que na sua ilusão, na sua fantasia, se acha dono do próprio nariz, e do nariz dos outros.

A sua verdade é única, as respostas dos outros são fantasias.

Como sou Onipotente!

Doce ilusão, com sabor amargo no final, que acreditando ou não, será tal qual féu

Anônimo disse...

12:00

Acesse o site e veja as fotos!!

Também leia o quê é anancefalia!

Anônimo disse...

12:00

AMÉM!

Anônimo disse...

não respeitam muitas vezes a sua própria mãe, nem irmãos,

acha que vão respeitar o filho dos outros?

cada absurdo gente, muitos não tem nem a ideia do mal que fazem, é triste mesmo

com a mesma intensidade que julgamos os outros, seremos julgados também

isso não é nada religioso, é ação e reação, constante do universo

dá realmente pena, o porque de tantos terem tanto ódio, e poucos terem tanto amor pra dar pra um filho, mesmo que seja por uma hora

Anônimo disse...

FETO ANENCÉFALO (Um Estudo De Caso)

Introdução:

O presente trabalho tem como finalidade desenvolver um estudo de caso sobre a discussão da possibilidade normativa de viabilização de aborto para fetos anencéfalos. Aqui serão analisados aspectos jurídicos, médicos, filosóficos e psicológicos levando-se em conta as opiniões favoráveis e desfavoráveis relacionadas ao tema do aborto a fetos anencéfalos.
Gostaria de iniciar o estudo ressaltando o depoimento da parte que supostamente seria a mais interessada no desfecho de polêmico tema:

“Foram os piores anos de minha vida, pois uma das coisas mais importantes deste período é o vínculo de amor e carinho que nós estabelecemos com o ser que está ali dentro de nós. Só a mãe sabe como é esse sentimento. Durante os sete meses restantes, vivi brigando com tal sentimento que teimava em não ser indiferente, pois imaginava que, se conseguisse não estabelecer o vínculo, sofreria menos. Foi uma experiência que nenhuma mãe deseja viver. Minha filha tinha um rosto lindo, mas faltava o osso que reveste o cérebro, a anencefalia. Os pediatras aconselharam não alimentá-la para que o tempo de vida não se prolongasse. Não tive condições psicológicas de cuidar de minha filha; ela viveu cinco dias porque minha sogra desobedeceu à recomendação médica e a alimentava. Entretanto, segundo me informou, era visível o desconforto da criança que não tinha ânimo nem para chorar; esboçava uma gesticulação intermitente e desconexa. Aí se foram as duas primeiras oportunidades de ter um filho. Insisti numa terceira gravidez e nesta não conseguia acreditar que tudo estava bem e, novamente, me esforcei para não amar tanto o meu filho. Não comprei uma fralda; não fiz o enxoval e nunca me dirigi ao feto com medo de mais uma perda. Eu sabia que não suportaria. Graças a Deus, tudo deu certo. Por tudo isso que acabo de testemunhar – e é a primeira vez que tenho coragem de fazer isso – peço que ajudem muitas mulheres a se darem a si próprias a oportunidade de ter um filho saudável com vida pois não se pode falar em vida do anencéfalo. Que vida? Somente intra-uterina”.(Depoimento de uma mãe retirado da internet).

O tema em questão permanece sob discussão em vários setores da sociedade, tanto políticos e sociais, como religiosos, mas a questão relevante a este estudo diz respeito à relação jurídica ao qual o tema do aborto a anencéfalos esta envolvido. O supremo Tribunal Federal (STF) viu-se frente a esta questão e vem sendo colocado por trazer uma resolução para o problema.
Tem-se, então, no atual momento a possibilidade de fazer uso da ciência jurídica como foco principal de pensamento juntamente com outras ciências visando a possibilidade de um estudo crítico do tema do aborto aos anancéfalos.

Anônimo disse...

continuação

Anencefalia:

A anencefalia caracteriza-se pela ausência de uma grande parte do cérebro, pela ausência da pele que teria de cobrir o crânio na zona do cérebro anterior, pela ausência de hemisférios cerebrais e pela exposição exterior do tecido nervoso hemorrágico e fibrótico. Ela ocorre entre o vigésimo terceiro ao vigésimo sexto dia de gestação. A Criança nasce cega, surda e sem consciência, podendo viver no máximo alguns dias após o parto.
A definição remete ao fato de a criança pode vir a viver alguns dias após o parto e em um caso extremo uma criança anancéfala chegou a viver durante 1 ano 8 meses e 12 dias de vida vindo a falecer por complicações pulmonares.
O quadro clínico de anencefalia se caracteriza por uma completa impossibilidade de continuação da vida após o nascimento. Sendo assim a possibilidade de permanêcia com vida de todos os anencéfalos esta fadada ao fracasso, a morte é certa e inevitável.
A identificação de fetos anancéfalos se da através da ecografia que é um exame de diagnóstico por imagem realizado por médicos visando avaliar aspectos clínicos da vida intra-uterina.
Sendo assim pode-se entender que quando a anencefalia é diagnosticada os pais irão receber o diagnóstico de um ser que não completará o ciclo de vida, nascimento, desenvolvimento e morte pelo qual a maioria do seres humanos atravessa.


Aspectos Psicológicos:

Pais de filhos anencéfalos enfrentam a difícil situação de saber que seu filho(a) não viverá. Com isso a situação psíquica dos pais inicia um processo de tentativa de assimilação do fato em questão para poder ter de volta o que a psicologia chama de estado de equilíbrio psíquico. Inicia-se um gasto excessivo de energia mental para “por em ordem” o desequilíbrio ao qual a mente esta sendo colocada.
O processo de ser pai e mãe inicia-se psiquicamente, antes mesmo da concepção através de planos e aspirações para o filho vindouro, são criadas expectativas muitas vezes tão grandes que a imaginação da forma e energia ao processo psíquico ao qual os pais estão engajados e que no interior de sua mente esta criança já existe, tem nome, sobrenome, viverá de tal forma, terá tais coisas etc. Sendo assim todo um processo psicológico é colocado em prol de outro que virá.
Quando os pais recebem a notícia de que terão um filho anencéfalo estes sonhos, aspirações e construções mentais “desabam”, tornando extremamente difícil um equilíbrio emocional em curto prazo. Podendo vir a restabelecer-se em longo prazo tomando-se as medidas necessárias a este restabelecimento.

Anônimo disse...

continuação

Aspectos jurídicos:

Um Estado Social e Democrático de Direito, com compromissos assumidos com a dignidade da pessoa humana, com a cidadania e com o pluralismo político e religioso deve sempre estar atento as questões concernentes ao bem-estar social e as “demandas” de resposta as quais a população exige em assuntos polêmicos como a anencefalia. Porém não é obrigação do Estado trazer todas as respostas aos assuntos de cunho moral e filosófico que circundam os debates da sociedade.
O aborto aos anancéfalos nos remete a verificar a lei 128 do Código Penal que diz que só será permitido aborto quando não houver meios de salvar a gestante, e o aborto ético, no caso de gravidez resultante de estupro. Assim temos que a lei vigente hoje não permite o aborto a anencéfalos e se o aborto a anencéfalos for realizado será crime passível de reclusão.
A obrigação do Estado é exigir o cumprimento da lei e a do cidadão é cumpri-la. Chega-se, então, ao foco da questão jurídica do aborto a anencéfalos: Deve o Estado realizar uma releitura da lei do Aborto com fins de incluir o aborto a anencéfalos ou deve procurar outras formas de resolver o problema? O fato é que o Estado deve, sim, dar uma resposta para o problema, pois é de sua responsabilidade avaliar a questão e seus pormenores de forma a trazer a melhor solução visando à harmonia em coletividade.

Anônimo disse...

continuação

Considerações Filosóficas:

Analisar-se-ão agora uma série de pormenores advindos das considerações acima colocadas. A anencefalia esta relacionada ao fato de ser uma malformação do feto que é relativa a um determinismo biológico, considerando que este determinismo é fruto, também de ações do ser humano. Já é sabido que dentre os fatores que levam a anencefalia podemos citar a falta de ácido fólico no organismo da gestante; o uso de anticoncepcionais, anticolvulsiovantes e drogas antimetabólicas que contribuem para a diminuição de absorção de ácido fólico que resulta em uma probabilidade maior de chances de se ter um filho anencéfalo. Sabe-se também que mães subnutridas, usuárias de drogas e outros produtos tóxicos tem, também maior chance de virem a ter filhos anencéfalos.
Observa-se que mesmo o pouco que se sabe em relação a esta malformação, é que a mesma esta relacionada a problemas sociais como fome, uso de entorpecentes, falta de vitaminas e baixo acesso a tratamentos médicos. Estes fatos remetem a pensarmos nas “obrigações” do Estado para com o cidadão.
Os aspectos clínicos de ocorrência da anancefalia já foram colocados, já foram citados, no caso de ocorrência da malformação, os enfrentamentos psicológicos aos quais a mãe terá de passar e novamente depara-se com mais uma “obrigação” do Estado; a de dar amparo psicológico a estas mães.
Neste momento a análise nos remete em pensarmos nestas mães, e o fato de que tudo isso poderia ser evitado se simplesmente fosse permitido o aborto nos casos de anencefalia, mas o principal aspecto crítico a ser levantado diz respeito à responsabilidade tanto do Estado quanto dos cidadãos em relação à questão, e este aspecto é o fato de que nenhum problema é solucionado retirando-se o filho malformado e esperando a solução vir a acontecer sem esforço.
É sabido que o ser humano adquire conhecimento, soluciona problemas e cria novas formas de viver sempre que algo lhe incomoda, isto é, o ser humano só faz gasto de sua “energia” quando percebe que necessita resolver problemas. O que esta se querendo afirmar é que o fato de permitir o aborto ao anencéfalo fará com que outras possíveis soluções deixem de serem pensadas, que outras obrigações do Estado possam deixar de ser compridas e que o avanço científico e tecnológico na área da anancefalia possa estacionar.
O sofrimento tem a função de empurrar o ser humano a agir e esta ação é a força motriz que nos faz encontrar o propósito dos valores, do conhecimento e das alegrias. O propósito deste estudo, nem de longe, tem o objetivo de ser doutrinário para as nossas ações como seres humanos, mas tem o objetivo de refletir sobre questões mais profundas que envolvem o tema do aborto a anencéfalos.

Anônimo disse...

continuação

Conclusão:

O ser Humano evolui, isto é um fato, alguns podem não concordar afirmando que a humanidade está cada vez pior, mas sabe-se que muito foi apreendido ao longo da história humana e que este aprendizado ficará como legado para as novas gerações. A problemática gerada pela discussão da anancefalia levará muitos a pensarem em soluções e isso é necessário para que continuemos evoluindo sempre. Os resultados dessa busca por respostas farão com que o nível de sapiência cresça sempre.
São muitos os problemas aos quais nos defrontamos ao longo de nossa existência e muitos deles são resolvidos, o problema da anencefalia é mais um, dentre tantos, é não é intenção aqui, menosprezar esse problema, mas sim fazer entender que é um problema a ser pensado, pesquisado em todas as áreas, não só a jurídica mas todas as áreas do conhecimento para que se possa encontrar a solução que eleve o conhecimento, o bem-estar social e a melhoria do Estado e dos cidadãos em todas os aspectos envolvidos nesta questão.
A resposta a ser dada neste trabalho é que o Estado não deve decidir a favor do aborto e sim a favor de leis que privilegiem o crescimento da sociedade.

Anônimo disse...

os comentários de pessoas materialistas, egoístas e grossas, não tem nada de mais, estamos acostumados

o que realmente preocupa, é "o silêncio dos bons"

Anônimo disse...

parece ter um camarada aí, extremamente fã do materialismo, pois faz de tudo pra se dizer dono da verdade, até teoria de pessoas que se acham mais espertas do que o seu Criador.
Parece o Exterminador do Futuro, as máquinas querem destruir os humanos que as criaram...

-Ah, eu não tive criador. Nasci da brisa.

ah tá...

Anônimo disse...

já que é pra encher o blog de textos, fica aqui o registro da opinião do presidente do supremo


Frases corajosas do Presidente do STF, ministro Cezar Peluso, sobre a vida dos bebês anencéfalos (foi difícil selecionar as melhores):

1. “O ordenamento jurídico reconhece o indivíduo ainda no seio materno como sujeito de direito enquanto portador de vida (…) é sujeito de direito, não coisa nem objeto de direito alheio”

2. “O doente de qualquer idade, em estado terminal, portador de enfermidade incurável de cunho degenerativo por exemplo, sofre e também causa sofrimento a muitas pessoas parentes ou não, mas não pode por isso ser executado”

3. “Na ínfima possibilidade de sobrevida, na sua baixa qualidade ou na efemera duração pressuposta, argumento para ceifá-la por impulso defensivo, por economia ou por falsa piedade é insustentável à luz da ordem constitucional que declara, sobreleva e assegura valor supremo à vida humana”

4. “O bebe anencéfalo pode viver segundos, minutos, horas, dias e até meses, isto é inquestionável (…) a compreensão jurídica do direito à vida legitima a morte dado o curto espaço de tempo da existência humana? Por certo que não!”

5. “Tenta-se ainda salvar a hipótese de aborto em caso de anencefalia ao confronto com práticas eugênicas, com discriminação contra deficientes, etc. É importante todavia comparar o caso do anencéfalo com outras situações (…) mas que não autorizam de per si a decretação da morte do paciente. A vida humana provida de intrínseca dignidade anterior ao próprio ordenamento jurídico, fora das hipóteses legais específicas, não pode ser relativizada nem pode classificar de seus portadores, segundo uma escala cruel que defina com base em critério subjetivos e sempre arbitrários, quem tem ou não direito a ela”

6. “Havendo vida e vida humana, atributo de que é adotado o feto e bebe anencéfalo, está-se diante de um valor jurídico fundante e inegociável que não comporta margem alguma para esta transigência.”

7. “A curta potencialidade ou perspectiva de vida em plenitude com desenvolvimento perfeito segundo os padrões da experiência ordinária, não figura sob nenhum aspecto razão válida para obstar-lhe a continuidade.”

8. “A ausência dessa perfeição ou potência, embora tenda a acarretar a morte nas primeiras semanas, meses ou anos de vida, não é empecilho ético nem jurídico ao curso natural da gestação, pois a dignidade imanente à condição de ser humano não se degrada nem se decompõe só porque seu cérebro apresenta formação incompleta.”

9. “Independentemente das características que assuma, na concreta e singular organização de sua unidade psicossomática, a vida vale por si mesma mais de qualquer bem humano supremo como suporte pressuposição de todos os demais bens materiais e imateriais”

10. “Tem dignidade qualquer ser humano que esteja vivo, ainda que sofrendo de doença terminal ou potencialmente causando sofrimento ao outro, como o anencéfalo. O feto anencéfalo tem vida, ainda que breve, sua vida é constitucionalmente protegida.”

11. “A alegação de que a morte possa ocorrer no máximo algumas horas após o parto em nada altera a conclusão segundo a qual, atestada a existência de vida em certo momento, nenhuma consideração futura é forte o bastante para justificar-lhe deliberada interrupção. De outro modo, seria lícito sacrificar igualmente o anencéfalo neo-nato.”

12. “Aborto, auxílio ao suicídio, homicídio apresentam objetivamente os mesmos resultados físicos que é subtrair a vida de um ser humano por nascer ou já nascido, sob o argumento de diversas origens tais como liberdade, dignidade, alívio de sofrimento ou direito a autodeterminação.

13. “A mãe não tem poder jurídico de disposição sobre o filho ou filha anencéfalo!”

14. “Nem sempre a Medicina pode garantir que o caso seja de anencefalia. Se há dúvidas sobre o diagnóstico, possível e provavelmente, muitos abortos serão autorizados para casos que não são de anencefalia.”

Anônimo disse...

continuação:

15. “A natureza não tortura. O sofrimento em si não é alguma coisa que degrade a dignidade humana, é elemento inerente à vida humana.”

16. “Encena-se a atuação avassaladora do ser poderoso e superior e detentor de toda a força infringe a pena de morte ao incapaz de pressentir a agressão e de esboçar qualquer defesa.”

17. “(o aborto) reflete apenas uma certa atitude egocêntrica enquanto sugere uma prática comoda enquanto se vale a gestante para se livrar do sofrimento e da angústia,que são reais.”

18. “A ansiedade (justificativa para o aborto) que, voltada para si mesmo, depende da historia e da conformação psíquica de cada gestante, é exaltada em detrimento do afeto, da piedade, da compaixão, da doação e da abnegação participam da dimensão de grandeza do espírito humano.”

19. “O feto imperfeito não pode ser destruído a fórceps para satisfazer sentimentos quase sempre transitórios de frustração e de insuportabilidade pessoal de uma dor ainda que legítima.”

Anônimo disse...

pelo menos uma pessoa lá muito lúcida e Humana

Anônimo disse...

18:58

Os bons já deram a sua palavra!

Quem quiser fazer aborto nesses casos tem o direito.

Anônimo disse...

Longo, Longo Caminho a Seguir


Você segurou minha mão e então você escapou
E eu talvez nunca veja sua face outra vez
Então Diga-me como encher o vazio de dentro
Sem o amor, o que é vida?
E qualquer um que nos conheceu a ambos pode ver
Nós sempre fomos a melhor parte de mim
Eu nunca quis estar livre disto
E toda esta dor, quando ela vai embora?

Então toda vez que eu me viro
Você está em parte alguma para ser encontrada
Eu sei
Eu comecei um longo, longo caminho a seguir
Antes que eu possa lhe dizer adeus
Oh,eu comecei um longo,longo caminho eu sei
Antes que eu possa dizer adeus
A tudo que eu sempre conheci, a você
A você

Dá memória não há esconderijo
Ligo a TV e vejo você lá
E em cada multidão há alguém com seu rosto
Em toda parte,tentando não se importar

Então toda vez que eu me viro
Você está em parte alguma para ser encontrada
Eu sei
Eu comecei um longo, longo caminho a seguir
Antes que eu possa lhe dizer adeus
Eu comecei um longo caminho eu sei
Antes que eu possa lhe dizer adeus
Para tudo que eu sempre soube

Para você eu desejo tudo
E tudo de melhor que a vida pode trazer
Eu só espero que você pense em mim as vezes
Oh,e apesar de eu sentir a dor
Eu sei que eu amarei de novo
A hora virá
Oh,e eu vou seguir em frente

Eu comecei um longo, longo caminho a seguir
Antes que eu possa lhe dizer adeus
Eu comecei um longo caminho, longo eu sei
Comecei um longo caminho
Antes que possa lhe dizer adeus
Antes de dizer adeus
Para tudo que eu sempre soube
Para tudo que eu sempre soube
Eu comecei um longo caminho a seguir
Antes de dizer
Dizer adeus,dizer adeus
Mas eu desejo você a melhor garota
Oh,e todo o resto para você

Deff Leppard

Anônimo disse...

http://letras.terra.com.br/def-leppard/67868/

Anônimo disse...

"que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem"

simples assim, que cada um assuma sua responsabilidade, nem precisa discussões...

Anônimo disse...

esses com certeza não são os bons, são os que lavaram as mãos

Anônimo disse...

por favor Sr. Bachmann, apoie:

segunda semana de maio, Semana de Valorização da Vida

Anônimo disse...

há um tendência no país, que cada vez mais se busquem "direitos", e cada vez menos se cumpram DEVERES.

Fui educado na base que meus direitos se acabam quando começam o do outro. Hoje pode ser considerado arcaico, mas agradeço a Deus, por ter me dado pais que me pasram ess valores.

Creio que se nos achamos com direito de decidir sobre isso ou aquilo, também temos o dever de responder pelos nossos atos, seja na justiça, ou na Justiça.

Decisões arbitrárias que envolvem vidas, tratadas sem consideração, ou respeitadas por uma minoria.

Muitos ficam calados, não querem se envolver, mas acabam coniventes com os crimes.

Os homens se acham cada um donos da verdade, claro que cada um tem a sua verdade, mas essa não é universal.

Tá chegando a hora de tirarmos a palavra Ordem da nossa bandeira, pois buscando o "Progresso" e algumas comodidades, estamos acabando com ela.

Acho que devíamo pensar mais antes de expressar determinadas opiniões, pois se afetam somente a mim, tudo bem, mas quando afetam os demais, e principalmente uma vida, deveríamos ter respeito, independente do que tecnicamente, filosoficamente ou religiosamente, cada um define vida.

Anônimo disse...

para 15:36

na verdade, ainda o mal é predominante no nosso planeta, por isso esses absurdos, mas da mesma maneira que os duelos eram vistos como normais no passado, e hoje são punidos por lei, haverá mais entendimento no futuro. Com certeza pelo jeito não na nossa geração

Anônimo disse...

20:03

Tens que lembrar que ele foi voto vencido!!!

Senão me engano 8 x 2

Aprovado!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

"...pessoas que se acham mais espertas do que o seu Criador.
Parece o Exterminador do Futuro, as máquinas querem destruir os humanos que as criaram...

-Ah, eu não tive criador. Nasci da brisa.

ah tá..."
ANÔNIMO

Parece que você também quer impor o seu pensamento!

Tem gente que cre e outros não!

SE VOCÊ GOSTA DE RELIGIÃO BOM PROVEITO!

Anônimo disse...

VOCÊS QUE QUEREM IMPOR PENSAMENTO RELIGIOSO NESSA QUESTÃO, VOCÊS PERDERAM.

QUEM QUISER TEM O DIREITO DE FAZER O ABORTO NESSA SITUAÇÃo, COMO TAMBÉM NO CASO DE ESTUPRO E PERIGO DE VIDA A GESTANTE.

PARABÉNS AO STF!!

ps: lembrando que ninguém é obrigado a fazer, é livre escolha.
Então porquê tanto papo furado?

IRIO disse...

Eu dei a minha opinião após assistir a uma entrevista realizada em um canal católico, onde esteve um casal que teve uma situação e que deu seu testemunho contra o aborto legalizado, um padre e um juiz de direito .Um comentarista aqui no blog entendeu que eu havia misturado as bolas e ter jogado religião no meio. Eu disse no final do meu comentário que a CNBB também tem o entendimento de que o aborto mesmo nessas condições não deva ser aceito. A CNBB é um órgão de todas as religiões cristãs dopais e não uma religião apenas. Logo não manifestei opinião de uma religião.Eu voltei a fazer um comentário por achar que os juristas mor (ministros do supremo) tem o seu posicionamento, são guardioes da justiça em última instância e assim decidem questões que tem efeito vinculante para todo o país. Sabemos no entanto que dentro do próprio Supremo, os ministros ajem como cao e gato e mesmo que suas decisões sejam cientificamente legais, mesmo assim a pena capital é contrária ao mandamento divino. Eu acredito na lei da causa e efeito, e acredito que se Deus colocou algum empecilho na gestação é porque Deus tem um intuito maior e não aceito que algum comentarista julgue minha opinião onde eu me baseei em estudo espiritual, mesmo que o mesmo tenha outra posição, a qual respeito. Aliás a decisão do Supremo não obriga que todos os fetos sejam tirados, mas que as mães uma vez comprovado o problema tem o direito de decidir. Este direito agora sim é estendido ao pais inteiro. Aos advogados aqui de plantão quero cumprimentar por enriquecer os comentários com decisões jurídicas, mas para mim o direito a vida é superior com todos os percalços, com todas as provas e expiações que temos que enfrentar.

Anônimo disse...

Muita conversinha para algo que foi decido pelo STF, e é livre escolha, opcional por que não dizer.

Porta para fora de casa o que vale é a CONSTITUIÇÃO.

Anônimo disse...

se alguém tirar a vida de um ente querido seu, o senhor vai achar papo furado?

realmente, temos livre escolha de fazer o que quisermos, se eu quiser me jogar na frente de um trem, se o senhor quiser matar alguém, se minha vizinha decidir matar seu cachorro. Nossa vida é feita de escolhas, mas o que nós semeamos, nós colhemos.

Anônimo disse...

pois é, realmente os mais sábios, são minoria. Se asim não o fosse, hoje teríamos um mundo justo pra todos.

Anônimo disse...

"
Frases corajosas do Presidente do STF, ministro Cezar Peluso, sobre a vida dos bebês anencéfalos (foi difícil selecionar as melhores):

1. “O ordenamento jurídico reconhece o indivíduo ainda no seio materno como sujeito de direito enquanto portador de vida (…) é sujeito de direito, não coisa nem objeto de direito alheio”

2. “O doente de qualquer idade, em estado terminal, portador de enfermidade incurável de cunho degenerativo por exemplo, sofre e também causa sofrimento a muitas pessoas parentes ou não, mas não pode por isso ser executado”

3. “Na ínfima possibilidade de sobrevida, na sua baixa qualidade ou na efemera duração pressuposta, argumento para ceifá-la por impulso defensivo, por economia ou por falsa piedade é insustentável à luz da ordem constitucional que declara, sobreleva e assegura valor supremo à vida humana”

4. “O bebe anencéfalo pode viver segundos, minutos, horas, dias e até meses, isto é inquestionável (…) a compreensão jurídica do direito à vida legitima a morte dado o curto espaço de tempo da existência humana? Por certo que não!”

5. “Tenta-se ainda salvar a hipótese de aborto em caso de anencefalia ao confronto com práticas eugênicas, com discriminação contra deficientes, etc. É importante todavia comparar o caso do anencéfalo com outras situações (…) mas que não autorizam de per si a decretação da morte do paciente. A vida humana provida de intrínseca dignidade anterior ao próprio ordenamento jurídico, fora das hipóteses legais específicas, não pode ser relativizada nem pode classificar de seus portadores, segundo uma escala cruel que defina com base em critério subjetivos e sempre arbitrários, quem tem ou não direito a ela”

6. “Havendo vida e vida humana, atributo de que é adotado o feto e bebe anencéfalo, está-se diante de um valor jurídico fundante e inegociável que não comporta margem alguma para esta transigência.”

7. “A curta potencialidade ou perspectiva de vida em plenitude com desenvolvimento perfeito segundo os padrões da experiência ordinária, não figura sob nenhum aspecto razão válida para obstar-lhe a continuidade.”

8. “A ausência dessa perfeição ou potência, embora tenda a acarretar a morte nas primeiras semanas, meses ou anos de vida, não é empecilho ético nem jurídico ao curso natural da gestação, pois a dignidade imanente à condição de ser humano não se degrada nem se decompõe só porque seu cérebro apresenta formação incompleta.”

9. “Independentemente das características que assuma, na concreta e singular organização de sua unidade psicossomática, a vida vale por si mesma mais de qualquer bem humano supremo como suporte pressuposição de todos os demais bens materiais e imateriais”

10. “Tem dignidade qualquer ser humano que esteja vivo, ainda que sofrendo de doença terminal ou potencialmente causando sofrimento ao outro, como o anencéfalo. O feto anencéfalo tem vida, ainda que breve, sua vida é constitucionalmente protegida.”

11. “A alegação de que a morte possa ocorrer no máximo algumas horas após o parto em nada altera a conclusão segundo a qual, atestada a existência de vida em certo momento, nenhuma consideração futura é forte o bastante para justificar-lhe deliberada interrupção. De outro modo, seria lícito sacrificar igualmente o anencéfalo neo-nato.”

12. “Aborto, auxílio ao suicídio, homicídio apresentam objetivamente os mesmos resultados físicos que é subtrair a vida de um ser humano por nascer ou já nascido, sob o argumento de diversas origens tais como liberdade, dignidade, alívio de sofrimento ou direito a autodeterminação.

13. “A mãe não tem poder jurídico de disposição sobre o filho ou filha anencéfalo!”

14. “Nem sempre a Medicina pode garantir que o caso seja de anencefalia. Se há dúvidas sobre o diagnóstico, possível e provavelmente, muitos abortos serão autorizados para casos que não são de anencefalia.”

Anônimo disse...

15. “A natureza não tortura. O sofrimento em si não é alguma coisa que degrade a dignidade humana, é elemento inerente à vida humana.”

16. “Encena-se a atuação avassaladora do ser poderoso e superior e detentor de toda a força infringe a pena de morte ao incapaz de pressentir a agressão e de esboçar qualquer defesa.”

17. “(o aborto) reflete apenas uma certa atitude egocêntrica enquanto sugere uma prática comoda enquanto se vale a gestante para se livrar do sofrimento e da angústia,que são reais.”

18. “A ansiedade (justificativa para o aborto) que, voltada para si mesmo, depende da historia e da conformação psíquica de cada gestante, é exaltada em detrimento do afeto, da piedade, da compaixão, da doação e da abnegação participam da dimensão de grandeza do espírito humano.”

19. “O feto imperfeito não pode ser destruído a fórceps para satisfazer sentimentos quase sempre transitórios de frustração e de insuportabilidade pessoal de uma dor ainda que legítima.”

Anônimo disse...

muitas pessoas foram queimadas pela inquisição,acusadas injustamente, também por perderem em uma votação arbitrária, o seu direito à vida.

pode-se perder uma batalha, sem se render à guerra.

Diga Sim à vida!

Anônimo disse...

Parabéns Irio, o que está em questão é justamente isso, o direito à vida.
Pode ser católico, protestante, muçulmano, judeu, e até mesmo o ateu têm o mesmo direito à vida.
Entender porque esse veio pra viver um dia ou 100 anos, está fora da nossa alçada.
Daqui a pouco, vão querer matar bebês que irão nascer com câncer, tetraplégicas, com deficiências intelectuais, visuais, auditivas, etc...
Engraçado que algumas pessoas dizem não acreditar em Deus, mas adoram brincar de deuses.

Anônimo disse...

por favor Sr. Bachmann, divulgue:

segunda semana de maio, Semana de Valorização da Vida

e parabéns ao Ministro Cezar Peluso, homem íntegro

Anônimo disse...

há que se lembrar que por trás disso tudo, existe uma alma, que está recebendo e sentindo o amor dos pais, mesmo que seu corpinho não demonstre reação.Independente de religião( e mesmo que não tenha nenhuma), opção sexual, cor, raça, partido político, ou time de futebol.

pra quem não tinha entendido essa colocação

Anônimo disse...

21:49

Como independente de religião?

Somente a religião acredita nisso!!!!

Esse negócio de alma!!!

Anônimo disse...

não concordo com 11:31. Há muitas pessoas que acreditam em alma, ou espírito, ou princípio inteligente, ou seja, que não somos apenas robôs e não pertence a religião nenhuma.
Religião é apenas um rótulo, uma opção filosófica.