28 de janeiro de 2013

CEZAR ZILLIG


Eu paranoico

Ou estou paranoico, ou com grave transtorno de percepção. Vejo gravidade onde a maioria da população, mídia e políticos, espelham lacustre serenidade. Para mim, na atualidade do país, nada supera em importância a discussão sobre o famigerado Fundo de Participação dos Estados. Neste malfadado fundo, o governo federal mistura as arrecadações dos estados, dando mais para quem participou com menos e vice-versa: 85% vão para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste; 15% para Sul e Sudeste.


Parece que simplesmente se faz uma reversão da arrecadação: o grosso, arrecadado no Sul e Sudeste, é enviado para o Norte e a pífia arrecadação de lá é destinada ao operoso Sul. Esta tramoia era para ter vigorado apenas entre 1990 e 1992. Ao final desse prazo, a previsão era de que o censo do IBGE passaria a reorientar a distribuição. (Quer dizer, ainda empregariam um critério injusto, distribuindo per capita quando o certo é devolver proporcionalmente ao arrecadado).



Um país não deixa de ser uma grande Sociedade Anônima, onde cada sócio espera receber segundo sua cota de participação. Sócio algum se deixa passar para trás. Não por muito tempo. Portanto, digam aí se sou eu o paranoico ou é a sociedade, vocês inclusive, que estão irresponsavelmente apáticos quanto a esta anárquica situação? Esta é a razão pela qual simpatizo com o pessoal do movimento O Sul é o Meu País. Os únicos a reconhecerem revoltados esta situação de tungados.



Certa vez, uma sobrinha folheava uma revista numa livraria em Buenos Aires quando a funcionária lhe disse: “Con permiso e gracias, se dice acá!”. Pois, no Congresso Nacional, o pessoal do Norte, que não joga nada, mas ganha massagem, constitui maioria e se apropria do suor dos outros. Rosnam de igual para igual com representantes do Sul sem lhes passar pela cabeça dizer nem permiso nem gracias.



O Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou a inconstitucionalidade desta prática. A matéria será rediscutida. É bom a sociedade civil dos estados prejudicados se mobilizar, pois, como dito, a maioria no Congresso é dos beneficiados com o “Bolsa Estado”. Atenção redobrada aos representantes do Sul e Sudeste. De olho, especialmente, no comportamento da senhora Ideli Salvatti, candidata do PT ao governo do Estado. Vamos ver quanto interesse ela demonstra pelas causas do Sul.

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15 comentários:

Anônimo disse...

É MELHOR SER CONDENADO OS INFRATORES, QUE OS FISCAIS QUE TEM DEVER DE OFÍCIO.

Dona de açougue é condenada por expor à venda carne de procedência duvidosa

A 3ª Câmara Criminal do TJ manteve sentença que condenou a proprietária de um açougue à pena de dois anos de detenção, após ser flagrada na comercialização de produtos alimentícios fora dos padrões sanitários impostos pela lei. A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade, mais multa.

Em apelação, a defesa requereu nulidade da ação por falta de perícia. Requereu, ainda, a absolvição - ou a redução da pena - porque a conduta da comerciante não constituiria crime ou, por fim, pelo fato de ela não saber que a ocorrência era passível de penalização.

Os desembargadores negaram todos os pleitos. Explicaram que a simples manutenção das carnes em desacordo com a legislação, com o objetivo de comercialização, já configura crime, pois se trata de delito de mera conduta. A ré era microempresária e responsável por um açougue onde estavam os produtos, sem nenhum controle de fiscalização das autoridades governamentais.

O relator do recurso, desembargador substituto Leopoldo Augusto Brüggemann, disse que o ramo de negócio em questão é uma atividade que exige observância das normas legais. O processo relata que, durante uma vistoria de rotina, foram encontradas dezenas de porções de diversos tipos de carnes sem o devido selo de fiscalização, nem qualquer informação acerca da origem, o que as torna impróprias ao consumo.

A recorrente afirmou que a carne era do dia anterior à visita pública, o que faz com que sua origem não possa ser comprovada mediante nota fiscal emitida com data posterior. Os magistrados da câmara disseram que, ao se iniciar o exercício de uma atividade, faz-se necessário o conhecimento da legislação pertinente, para sua regular e correta prática. "Não se pode produzir, manipular e vender produtos alimentícios de maneira principiante, sem os cuidados necessários", acrescentou Leopoldo. A votação foi unânime (Ap. Cív. n. 2012.053577-5).

Anônimo disse...

para 17:42

Parabéns! Vais calar a boca de muitos ignorantes que aparecem nesse blog.

Cleide Kamchen disse...

Parabéns 17:42h.


Muitos não entendem as atribuições da fiscalização, que apenas cumprem o seu dever. Atribuição esta prevista legalmente. O bom senso é utilizado e até em demasia; a prova é o ocorrido em Santa Maria.

Anônimo disse...

17:42

Pela gramática de sua primeira frase, já que o demais foi copiado de algum site (ctrl c/ ctrl v), vejo que és fiscal concursado e me ponho a imaginar os critérios adotados nas provas de portugues !

18:34

Um solidário na ignorancia !!!!!!!

Cleide,

Gramática péssima , outra concursada, talvez na mesma prova.

De péssimo mau gosto usar um exemplo que comove o pais para falar em razonabilidade, quando e' notório que houve corrupção e omissão no exercicio do propalado "dever de oficio"

Suspeito que os 3 comentarios foram postados pela mesma pessoa, um bom-bom para quem adivinhar!!!

Anônimo disse...

01:15

Durma mais cedo, e não fale besteiras!!!!

Anônimo disse...

01:15

Para fiscal o concurso abrange conhecimentos gerais e específicos.

O teu tão aclamado português, esse você que estude.

Deixe para os fiscais somente o seu " dever de ofício ".

Anônimo disse...

p/01:15

"...quando e' notório que houve corrupção e omissão no exercicio do propalado "dever de oficio".."

Sim!! Você tem razão!

Foram os enaltecidos " bombeiros militares ", esses que tem a maior culpa, isso já é conhecido da mídia em geral.

Esses militares!!!!!!!

Anônimo disse...

Mudando de assunto, com essa tal lei seca ( tolerância zero), como ficará a tradicional festa de Pomerode? Vão fechar os olhos? Aqui na cidade o número de táxis é insignificante. Vão colocar ônibus para a população e elite?
Como ficarão os turistas ?
Será que haverá a próxima edição ?
Só quero entender.

Anônimo disse...

14:04, 14:06 e 14:09

pó cara para de ficar no blog no horário do expediente.

vc deve ter um duplo alter ego, vai num psiquiatra!

espero que nunca precises de nossos heróicos bombeiros!!

Anônimo disse...

22:01

Quais? Os daqui de Pomerode, ou os heróis " da morte " de santa Maria?

obs: como é bom comentar do computador do trabalho.

Cleide Kamchen disse...

Olá 01:15h!!!


Existe ainda muita ingerência política na fiscalização por parte de alguns que visam apenas o interesse próprio e não o bem comum.


E é comum os integrantes do quadro de fiscalização serem chamados para que sempre utilizem o bom senso, se colocar no lugar do fiscalizado. E não duvido que isto tenha ocorrido em Santa Maria. E esse bom senso...deu no que deu. Fica o alerta para as autoridades, para o servidores e para a própria a sociedade.


Seria interessante ler um pouco sobre Direito Administrativo, Constitucional, Público. Afinal tudo acresce!!!


Comece por Supremacia do Interesse Público!!!




Anônimo disse...

14:26

Continua comentando ai do seu trabalho na fiscalização de alguma bosta criada pela burocracia brasileira, estas contribuindo para que um lindo dia venha outra gloriosa redentora, ai saberás o que e' um "pau de arara" , um governo sem legislativos e com executivos nomeados ou vindos da tropa. delicia, iras gostar.

Pergunta ai pro seu Bachmann o que aconteceu no BB , estarrecedor.

Anônimo disse...

15:43 - Cleide

Pra que estudar toda a parafernalia legal, redigida em juridiques, se em
iltima analise o negócio de regulamentar, fiscalizar, etc. não passa de ser a refinada arte de criar dificuldades para........!

Veja o que aconteceu em Santa Maria, foi uma empresa de bombeiros que efetuou o projeto e a execução.

Para encher a bola dos concursados proponho que iniciem um movimento pela criação de fiscalizaçao dos fiscais.

A unica coisa que funciona é o MP.

Anônimo disse...

Vamos esperar 2017, após a COPA E OLIMPIADAS. A tropa está de olho.
Ia aplaudir.
EM FRENTE.

Anônimo disse...

E esse Senado. Fazem do povo os palhaços da corte. Tropa e Paredão para esses bandidos.