Bolsa Estado?
Com a escala de fim de ano aqui do Santa, só hoje me cabe publicar o primeiro artigo de 2013. No interim, tratou-se sobre o movimento separatista. O tema já ficou para trás, mas é por demais importante para passar em brancas nuvens; ao menos por aqui.
Separatismo é tabu, é sacrilégio. Ao falar dele as impropriedades se sucedem. O tema é antigo, sim, mas ultrapassado nunca. Enquanto prevalecerem as injustiças que a fajuta “federação” comete contra o Sul, e são muitas e antigas injustiças, o tema será atual. Misturar xenofobia com separatismo é ignorar do que se trata.
No site do Instituto Ludwig von Mises Brasil, há um artigo postado por Leandro Roque em maio de 2010 intitulado “O seu estado é um pagador ou recebedor de impostos federais?”. Consta ali que os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul contribuíram com R$ 261.296.464.128,00 e receberam R$ 46.395.377.837,00. Portanto, em 2009 a “pátria amada” simplesmente destinou R$ 214.901.086.291,00 produzidos aqui no Sul para outros dezessete estados “necessitados”. É um tradicional, histórico, sistema de “Bolsa Estado”. Acre, o mais tadinho de todos, recebe uma bolsa dez vezes maior do que contribui. Além do Sul, doador universal, só mais quatro outros estados são autossuficientes e igualmente explorados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e Amazonas. Em 2009, levaram de Santa Catarina R$ 8.240.544.325,00. Dinheiro suficiente para duplicar a BR-470 de cabo a rabo, suponho.
Diante de tais números é de se perguntar: por que APENAS 53,85% da população têm ímpetos separatista? E mesmo assim, são separatistas tímidos, “não praticantes”, adormecidos.
Por muito menos os deputados, os senadores, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo esperneiam. São contra dividir com toda a nação as benesses do petróleo que jaz em suas costas. Costas, aliás, que são as mesmas costas do Brasil. De nós levam um bem mais precioso que petróleo e ninguém reclama: nosso próprio suor. Deputado algum, senador algum, solta um pio de indignação. São todos abnegados súditos.
Não, não há necessidade alguma separar o país. Apenas basta de cortesia com nosso chapéu, parem de nos sangrar sistematicamente levando-nos a uma indigência crônica, incompatível com nossa operosidade!
O assunto é nojento sim, mas de nada tem valido negá-lo, reprimi-lo, enfiar a cabeça na areia, como faz a avestruz.
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7 comentários:
Pelo menos o voto deveria ser diferenciado (tipo Estados Unidos), cada Estado com seu peso, ou seja, o voto do eleitor no sul teria um peso maior sobre os demais votos dos eleitores das demais regiôes. Seria justo creio eu e acabaria por tabela com uma série de posturas assistenciais equivocadas adotadas pelo atual governo.
Alguém poderia me informar se existe a associação de moradores da ROTA DO ENXAIMEL (TESTO ALTO ) ?Se existe, quem são seus representantes ?
Já é histórico o fato dos estados do Sul/Sudeste carregarem nas costas os outros da União.O cúmulo é que por conta de promessas,vale isso,vale aquilo e cestas básicas a população destes estados PÁRIAS elegem o/a presidente do país.Este ano ouvimos pela enésima vez sobre a seca que assola o nordeste.Oque o governo "enviado por Deus" fez nestes últimos 10 anos (além de mandar nosso suado dinheirinho para sustentar o déficit e os políticos locais)?NADA!
E usando uma frase que o Lula gosta muito de fingir que é sua:
"Nunca antes na história (deste país)dos conflitos armados, tantos deveram tanto a tão poucos"!
(Sir Winston Churchill)
Concordo plenamente, o Sul ainda será o meu País.
19:22
Bobagem!!!!
Isso nunca haverá de acontecer.
Se mude para o URUGUAI!!!
Será que na ouvidoria da prefeitura vão dar respaldo à minha pergunta ? Ou será que a festa é o centro das atençôes? Aliás,
estão com sorte, esse tempo indeciso fará com que os frustrados veranistas venham para a cidade mais ALEMÃ do Brasil.
Ouvidoria do Município de Pomerode:
Fone: 33877200.
Não atendem via Blog.
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