27 de fevereiro de 2011

SAMU VALE DO ITAJAI 5 ANOS



Eu estava lá. O SAMU foi instalado na Rua Colombia, sem nenhuma condição de prestar serviços à comunidade. Veículos sem documentação e com água misturada ao óleo dos motores. Sem equipamentos. Sem mesa de regulação. Com profissionais insuficientes e com coordenação incompetente. Sem verba até mesmo para trocar uma fechadura ou pagar o gás da cozinha dos servidores.
Justificando tudo com trotes e com a ignorância do povo. Produzindo folhetos explicativos sem procurar buscar os próprios erros.
Tudo sob o comando da Maria Regina de Souza que, na época, respondia pela gerência regional de saúde.
Os pioneiros - dentre os quais o Joel de Indaial e este blogueiro na administração das 7-13 e das 13-19 horas - tiveram que improvisar e dedicar-se com muito boa vontade para suportar a falta de tudo e, em especial, de competência por parte dos coordenadores politicamente indicados.

HOJE, pouca coisa mudou, com todo o respeito à atual coordenadora do Samu, Maria Beatriz Silveira Schmitt Silva, médica que respeito e admiro.

Mais uma vez, segundo publicado no Santa, continuam acreditando que as falhas ocorrem por culpa do povo e,

"Uma parceria tornou possível a confecção de 10 mil cartilhas que serão entregues, inicialmente, em escolas. A FJR Comunicação integrada foi quem desenvolveu todo o projeto gráfico das cartilhas, patrocinadas pela Hering.
Assim que foi instalado em Blumenau, panfletos explicando o que era o serviço foram distribuídos pela cidade. Porém, a coordenadora do Samu, Maria Beatriz Silveira Schmitt Silva, lembra que o material era muito técnico e acabou não sendo muito atrativo à população. Com a nova campanha, ela acredita que as pessoas terão uma melhor compreensão do serviço."

O povo já está cansado de ler e ouvir o que é o SAMU.
É preciso olhar para a outra ponta da prestação do serviço.
O povo opta por chamar os Bombeiros porque estes perguntam menos e agem muito mais rápido.
Responder a todos os questionamentos do atendente do SAMU e esperar a boa vontade do médico para a atender a ligação transferida, as vezes, custa a vida de quem precisa de socorro.
Com todo o respeito aos motoristas/socorristas, tecnicos de enfermagem, enfermeiras (os) e até médicos das USA's.

A grande falha está no tempo que vai do atendimento até a liberação da unidade veicular para o deslocamento.

Melhor atender 10 trotes que perder uma vida!!!

O SAUERKRAUT abraça todos os ex-companheiros (motoristas/socorristas, tecnicos de enfermagem, atendentes e médicos) que também abraçaram, com extrema dedicação, aquele desafio daquele início difícil.

2 comentários:

Wagner disse...

Não sei como a coisa funciona por aí!. Aqui em Joinville foi criada a Central de Emergência, que coordena o atendimento das âmbulâncias do Bombeiros Voluntários, SAMU, âmbulâncias da Polícia Militar e mesmo o Serviço do Águia (helicoptero) este por sua vez tem salvado muitas vidas em situação crítica, devido a rapidez no atendimento....

Dangelo disse...

Aqui em pomerode você faz um cadastro primeiro e depois passa pela entrevista de um médico, dai médico avalia se manda ou não uma equipe.No meu caso não enviaram e tivemos que fazer o atendimento sozinho e esperando muito tempo até a pessoal melhorar.Por sorte melhorou.