3 de junho de 2013

CEZAR ZILLIG


PENEIRAR A ESCÓRIA

Em mãos um recorte de “O Sol Diário,” um matutino de Itajaí e Balneário que vem como encarte do SANTA no litoral. O recorte é de 28 de março deste ano e foi guardado por trazer uma história insólita que impõe uma reflexão: uma mulher, “jovem e servidora” – isto é tudo o que foi dito sobre a figurinha – se negou a descer de seu automóvel durante a travessia do ferry boat. Negou-se, e já havia se negado no dia anterior. Com a madame teimosamente aboletada no seu carrinho, a administração da balsa, seguindo instrução da Capitania dos Portos, não autorizou a partida. O atraso causado pela birra motivou certo tumulto com o protesto dos demais usuários. Como a “servidora” não saiu do carro a solução foi transferir os outros veículos para outra embarcação. Se teimosia fosse ponderável, o Ferry Boat teria afundado.
Por duas horas a dondoca ficou lá ocupando a moita até que a polícia finalmente conseguiu removê-la mais sua condução. A “servidora” assinou um termo circunstanciado e foi embora. A administração do ferry boat manifestou intenção de processá-la. Deveria!
O comandante da Capitania dos Portos mencionou a existência de lei federal exigindo que todos deixem seis veículos durante tais travessias. A norma é bem conhecida pois é proferida rotineiramente por alto-falantes antes das partidas dos ferry boats. Mesmo assim não é incomum alguns recalcitrantes permanecerem em seus carros se julgando acima da Lei. Acham-se uns espertos e trouxas os que respeitam a lei. Comportamento típico de ignorantes.
Esta história destina-se a ressaltar um relevante pormenor: demonstra cabalmente que a protagonista não tem condição alguma de exercer uma função pública, não importa que concurso tenha feito. Não tem educação, preparo moral, nem ético para tanto. Deveria ser demitida por justa causa. 
O mundo seria perfeito se não faltasse educação e respeito entre as pessoas. Sobretudo são virtudes essenciais em funções e atividades como: ocupantes de cargos públicos, (eletivos ou não), policiais, advogados, juízes, médicos, professores, sacerdotes, et cetera, etc.
Se tais defeitos de formação não podem ser aferidos a priori, na hora da diplomação ou da contratação, deveriam ser motivos suficientes para a perda incontinente da função quando afloram posteriormente, na prática diária. A sociedade tem que peneirar a escória.

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TAMBÉM PUBLICADO EM: WWW.SANTA.COM.BR

5 comentários:

Anônimo disse...

Servidor público é que nem qualquer pessoa, não sei muito bem qual é a do cara!

Mas, já que se fala de servidor público, vocês sabem quem foi indiciado junto naquele processo de improbidade administrativa, aberto contra o Rolf?

Um " bico bombom " para quem acertar.

Aqui no blog era considerada até como um pilar de sustentação da moralidade pública.

Grande engano!

Quem muito garganteia!!!!!!

Anônimo disse...

Será que médico tem que dar o exemplo, e não fumar e nem beber?
Até parece, e se não parar de fumar e beber, então tem que perder o seu CRM.

Anônimo disse...

Um absurdo dos absurdos que o mesmo escreve.

Anônimo disse...

15.29

Mais 6 no total

Anônimo disse...

20.54

Quem são todos os envolvidos no processo?