PENEIRAR A ESCÓRIA
Em mãos um recorte de “O Sol Diário,” um matutino de Itajaí
e Balneário que vem como encarte do SANTA no litoral. O recorte é de 28 de
março deste ano e foi guardado por trazer uma história insólita que impõe uma
reflexão: uma mulher, “jovem e servidora” – isto é tudo o que foi dito sobre a
figurinha – se negou a descer de seu automóvel durante a travessia do ferry
boat. Negou-se, e já havia se negado no dia anterior. Com a madame teimosamente
aboletada no seu carrinho, a administração da balsa, seguindo instrução da
Capitania dos Portos, não autorizou a partida. O atraso causado pela birra
motivou certo tumulto com o protesto dos demais usuários. Como a “servidora”
não saiu do carro a solução foi transferir os outros veículos para outra embarcação.
Se teimosia fosse ponderável, o Ferry Boat teria afundado.
Por duas horas a dondoca ficou lá ocupando a moita até que a
polícia finalmente conseguiu removê-la mais sua condução. A “servidora” assinou
um termo circunstanciado e foi embora. A administração do ferry boat manifestou
intenção de processá-la. Deveria!
O comandante da Capitania dos Portos mencionou a existência
de lei federal exigindo que todos deixem seis veículos durante tais travessias.
A norma é bem conhecida pois é proferida rotineiramente por alto-falantes antes
das partidas dos ferry boats. Mesmo assim não é incomum alguns recalcitrantes
permanecerem em seus carros se julgando acima da Lei. Acham-se uns espertos e
trouxas os que respeitam a lei. Comportamento típico de ignorantes.
Esta história destina-se a ressaltar um relevante pormenor:
demonstra cabalmente que a protagonista não tem condição alguma de exercer uma
função pública, não importa que concurso tenha feito. Não tem educação, preparo
moral, nem ético para tanto. Deveria ser demitida por justa causa.
O mundo seria perfeito se não faltasse educação e respeito
entre as pessoas. Sobretudo são virtudes essenciais em funções e atividades
como: ocupantes de cargos públicos, (eletivos ou não), policiais, advogados,
juízes, médicos, professores, sacerdotes, et
cetera, etc.
Se tais defeitos de formação não podem ser
aferidos a priori, na hora da diplomação ou da contratação, deveriam ser
motivos suficientes para a perda incontinente da função quando afloram
posteriormente, na prática diária. A sociedade tem que peneirar a escória.
ENVIADO POR E-MAIL.
TAMBÉM PUBLICADO EM: WWW.SANTA.COM.BR
5 comentários:
Servidor público é que nem qualquer pessoa, não sei muito bem qual é a do cara!
Mas, já que se fala de servidor público, vocês sabem quem foi indiciado junto naquele processo de improbidade administrativa, aberto contra o Rolf?
Um " bico bombom " para quem acertar.
Aqui no blog era considerada até como um pilar de sustentação da moralidade pública.
Grande engano!
Quem muito garganteia!!!!!!
Será que médico tem que dar o exemplo, e não fumar e nem beber?
Até parece, e se não parar de fumar e beber, então tem que perder o seu CRM.
Um absurdo dos absurdos que o mesmo escreve.
15.29
Mais 6 no total
20.54
Quem são todos os envolvidos no processo?
Postar um comentário