NOSSO RIO DO TESTO

A velha canção "NUN ADE DU MEIN LIB' HEIMATLAND" em sua última estrofe, mostra o amor do povo germânico pelo rio.

"Begleitest mich, du lieber Fluß,(Acompanhas-me, querido rio)
Lieb Heimatland, ade! (Adeus terra Natal!)
Bist traurig, daß ich wandern muß,(Estás triste, porque eu tenho que partir)
Lieb' Heimatland, ade! (Adeus terra Natal!)

O Opa Rudibert chamou-me a atenção para o fato de que em Pomerode, o nosso Rio do Testo é um rio escondido, cercado e pouco acessível.
Está escondido no fundo dos prédios, das residências e dos terrenos baldios cercados.
Um mirante não tem frequentadores.
Da ponte no centro (perto do zoológico) é possível apreciar um pouco de seu curso.
Junto ao posto, também no centro a visão é outra. Lixo, deslizamento das margens e cercas.
Na ponte perto do Gumz, as águas correm e as margens ainda tem marcas das chuvas de 2008 apesar de obras de contenção.
Das pontes pênseis a água fica distante mas é confortante vê-la correr seguindo o seu curso da fonte na montanha até o mar de onde um dia retornou pela evaporação transformada em nuvem trazida pelo vento para o nosso vale.
É raro o local onde podemos alcançar a margem do nosso Rio do Testo.
Ha projetos de reurbanização, de parque temático e de prefeitura nova mas, ninguém pensou em área de recreação junto às margens do nosso rio.
Será que o Testo tem como destino ser o depósito de lixo que os estudantes, ambientalistas e outros voluntários recolhem uma ou duas vezes por ano?
Será que ele continuará distante dos descendentes dos pioneiros que povoaram esta terra às suas margens, pescaram e se alimentaram de seus peixes e nadaram em suas águas?
As águas do Rio do Testo, acompanharam as gerações que construiram Pomerode.
É preciso poder se aproximar das suas margens para pisar nas pegadas dos antepassados e sentir a importância das suas águas.

Sugiro uma "beira-rio" no Complexo Cultural, da ponte até os fundos do teatro, ajardinada e florida.

Obrigado "Opa Rudibert".

oia...oia...oia...


foto: HEIKE WEEGE/JORNALPZ.