PARA PENSAR

COMENTÁRIO ANÔNIMO
"Tratem de abandonar o saudosismo de anos passados, quando Pomerode dependia basicamente dos empregos de 2 indústrias locais,secundados por outras pequenas firmas,que pagavam baixos salários.Os trabalhadores aceitavam isto porque não tinham outras escolhas.A expansão industrial de Pomerode, realizada por empresas de "fora" trouxe mais empregos, bem remunerados,aumentou a arrecadação de impostos, trazendo melhorias na saúde, na educação, no sistema viário e outras mais.E também trouxe mão de obra de outros estados do país,que contribuem diariamente para o desenvolvimento da cidade. Segundo levantamento feito no tabelionato local, 70% dos nascimentos ocorridos nos últimos anos, pai e mãe eram de fora de SC. E dos 30% restantes, uns 15% tinham um dos conjugues de fora de SC ou de Pomerode. Logo, Pomerode esta mudando, vai continuar a mudar. emATÉ QUANDO?"

Se as duas industrias locais tivessem recebido 10% dos incentivos que foram dados a empresários vindos de outras localidades e até do exterior, elas estariam produzindo, gerando empregos ou rendimentos para filhos desta terra e a arrecadação de impostos seria em valores iguais ou superiores.

O modelo adotado para a expansão industrial trouxe mais empregos para gente de fora, que aqui tem à disposição melhor saúde, boas condições de educação e até um bom sistema viário.

Os "grupos familiares " continuam existindo com outros nomes e, estes sim, foram muito bem beneficiados com os incentivos fiscais, do terreno aos financiamentos em áreas exageradas que até possuem espaço de jardim superior à área construída.

E limpar jardim não gera emprego melhor. 

Muito pelo contrário, em alguns casos, é o que restou para os pomerodenses. 

Grupos "familiares" em alguns casos, foram beneficiado mais de uma vez e até em atividades diferentes.

O modelo gerou mudança de comportamento e a tradicional pequena propriedade rural deixou de ser produtora de produtos derivados da pecuária e da agricultura.

Nossos produtores rurais optaram por cumprir um "turno" nas novas empresas e para lá direcionaram seus filhos.
Restou à maioria dos pomerodenses a execução das tarefas automatizadas e menores.

Ha modelos de cidades, em Santa Catarina, onde as tradições foram mantidas, houve geração de empregos para os filhos da terra e grandes industrias baseadas na agropecuária das pequenas propriedades se projetam a nível nacional, geram impostos e não agridem o meio ambiente nem estão localizadas junto à pequenas chácaras, escolas e residências.
As tradições são mantidas e a qualidade de vida é excelente.

As nossas tradições estão ameaçadas porque a mão de obra oriunda de outras plagas pode absorvê-las ou extinguí-las.
Basta considerar as estatísticas mencionadas no comentário.

A nossa qualidade de vida tende a piorar.
Basta consultar as estatísticas quando à segurança, trânsito, educação, saúde, etc.
Ou visualizar as indústrias ao lado de residências, escolas e junto às pequenas propriedades rurais.

Nos países desenvolvidos cidadãos buscam qualidade de vida em pequenas localidades próximas a grandes centros, junto ao verde e à natureza, longe dos complexos industriais.

Ao povo de Pomerode não foi dada oportunidade de se manifestar quanto ao modêlo de cidade que queriam.

TALVEZ UM DIA, NO FUTURO, A VERDADEIRA HISTÓRIA DA EXTINÇÃO DAS "INDUSTRIAS FAMILIARES", DA MUDANÇA DE NOSSAS TRADIÇÕES E DOS INCENTIVOS FISCAIS AO NOVOS EMPREENDEDORES, SEJA REVELADA. 

QUANDO EXCLUÍREM DO SITE A "TRANQUILA E CHARMOSA...".