27 de setembro de 2009

LUAR DO SERTÃO



Luar Do Sertão

"Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão"

Oh! que saudade do luar da minha terra
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção é a Lua Cheia a nos nascer do coração

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Mas como é lindo ver depois pro entre o mato
Deslizar calmo regato transparente como um véu
No leito azul das suas águas murmurando
E por sua vez roubando as estrelas lá do céu

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão

Na decada de 70, no sertão de Goiás, em noite enluarada, na companhia do velho Nhô e outros amigos, ao som de um violão.
Saudades!
Mas, como dizem os gaúchos: "Pior que uma saudade é não ter uma saudade prá sentir!"

Um comentário:

Unknown disse...

Fico feliz em saber e fazer parte de
suas amizades. Até parece ser tao catarinense quanto eu...Bjssss