3 de dezembro de 2012

CEZAR ZILLIG




CARAPUÇA

Domingos atrás regressei do litoral pela BR 470. Esperava que depois das vinte e uma horas encontrasse a estrada livre. Ledo engano. Encontrei muitos trechos de trânsito lento. Filas intermináveis de trouxas que só servem para pagar impostos escorchantes ao governo federal.
Em muitas ocasiões o tráfego parava por completo. Numa destas paradas, recebo violenta batida na traseira. O estrago não foi pequeno! Sem descer do carro, principiei a procurar o número da Polícia Rodoviária Federal, operação nada fácil num momento destes. Fui interrompido pelo condutor que me abalroou pedindo para que fosse para o acostamento, o que fiz. Era tarde, estavam cansados, demoraria muito para a PF chegar, etc. argumentava ele. Batera atrás do meu carro, era culpado admitia e assumiria sua responsabilidade. Cartão de visitas não tinha, mas me passou o número de dois celulares, um dos quais tilintou assim que o disquei. Eu que não me preocupasse, era pessoa honesta e conhecida em Blumenau, trabalhava na Prefeitura, etc. Seu vidro traseiro era totalmente coberto por um adesivo com agradecimentos de um dos vereadores eleitos pela expressiva votação recebida. Um cabo eleitoral provavelmente. Dispunha-se encontrar comigo na manhã seguinte na concessionária tratar do conserto, etc. e tal. O indivíduo era convincente em asseverar sua honradez. Todos os bons vigaristas o são! Já advinhas o fim da história, não? Nenhum dos telefones é atendido, chamam até cair na caixa de mensagens. Mensagens escritas e faladas não são retornadas. O sujeito se esconde como um rato acuado. Desde então, tenho ligado de manhã, de tarde e de noite; não esperando me atender ou pagar. Tampouco desejo rever-lhe a cara. Fui ingênuo o suficiente para aceitar sua palavra sem valor, mas não acredito em milagres. Ligo para que ele tenha seu “momento rato”: se retraia bem para o fundo de seu buraco, lembrando que espécie de homem é e que exemplo dá aos filhos.
No entanto, continuarei me iludindo que entre nós “espertos” deste naipe seja uma minoria. Minoria desprezível.
Lamentavelmente é comum este tipo de gente orbitar políticos e a coisa pública. Estão à caça de “cargos de confiança”. Oxalá o vereador seu amigo não seja feito do mesmo estofo.
No fundo, tenho pena do pobre pulha a quem esta carapuça serve; deve ser triste para um homem viver sem hombridade.

enviado por e-mail.
também publicado em: www.santa.com.br

8 comentários:

Anônimo disse...

Já aconteceu comigo fato semelhante, sendo que aquele que bateu na traseira dizia que eu era o culpado. Já prevendo que tipo de gente era, e o prejuizo era pouco, assim disse que cada um acertaria o seu e pronto. Ali nesse momento para ele já estava tudo certo.

Realmente existem pessoas que não valeum um " tiro ".

Anônimo disse...

CADA UMA QUE APARECE

Agência de viagens não é responsável por bagagem de mão furtada em Veneza


A Câmara Especial Regional de Chapecó confirmou sentença da comarca de Chapecó e negou o pagamento de danos materiais a um casal, em ação ajuizada contra agência de viagens pelo extravio de bagagem de mão em Veneza, na Itália. A decisão manteve, porém, o pagamento de danos morais no valor de R$ 8 mil para os dois, por falta de auxílio e orientação do guia durante o episódio.

O casal reforçou, em apelação, que adquiriu um pacote turístico para a Europa, com saída prevista para o dia 8 de agosto de 2007; na cidade de Veneza, no café da manhã, os recorrentes afastaram-se da mesa para se servir, ocasião em que tiveram a bagagem de mão furtada. Na bolsa estavam documentos pessoais, passaportes, dinheiro, cartões de crédito, celular e outros objetos. Alegaram que a empresa não tomou providências quanto ao furto.

Depois de orientar os demais passageiros a entrar no ônibus para a viagem até Florença, o guia, após insistência dos demandantes, acompanhou-os até um distrito policial para o registro do fato. Eles afirmaram que, além de não receber ajuda da empresa, tiveram de pegar dinheiro emprestado com os colegas para as despesas básicas. Diante da falta de passaportes, foram impedidos de realizar passeio aéreo entre Roma e Treviso - trajeto que fizeram de trem, com novas despesas. Também tiveram de providenciar nova autorização para o retorno ao Brasil.

Em relação ao pedido de indenização por danos materiais, a relatora, desembargadora substituta Denise de Souza Luiz Francoski, observou que os apelantes agiram de forma negligente, contrária ao que é recomendado e de conhecimento geral, ao deixarem dinheiro e documentos dentro da bagagem, sem vigilância e em local com pessoas totalmente desconhecidas.

“Logo, em se tratando de bolsa 'de mão' que se encontrava sob os cuidados dos próprios autores, não caberia ao hotel vigiá-la”, ponderou a relatora. A decisão foi unânime, e cabe recurso a tribunais superiores (Apelação Cível n. 2012.021800-6).

Anônimo disse...

NÃO FALEM VERDADES NA RÁDIO

Dados do Processo

Processo:

050.12.002603-1 (0002603-33.2012.8.24.0050)
Classe:

Procedimento do Juizado Especial Cível

Área: Cível
Assunto:
Indenização por Dano Moral
Local Físico:
26/11/2012 00:00 - Cartório - Aguardando audiência - JE cível 13/12/12
Distribuição:
Sorteio - 14/11/2012 às 17:00
Vara Única - Pomerode
Partes do Processo
Autor: Paulo Maurício Pizzolatti
Advogado(a): Humberto Dalpasquale
Réu: Edvino Kreutzfeld

Anônimo disse...

16:06

Foi aquele caso que o cara falou da festa dos idosos que não saiu??

Anônimo disse...

Onde podemos falar a verdade?

Anônimo disse...

22:19
Ao meu ver somente em um Bar !!

Wagner disse...

Passou o tempo que o homem honrava seu bigode e suas palavras...

Cleide Kamchen disse...

Olá!!!


Realmente 16:06h estamos nos anos de chumbo. Liberdade de expressão não existe. Vivemos numa falsa democracia...às vezes assim penso!!!


UMA VERGONHA!!!QUE PAPELÃO!!!


Pessoas públicas são alvos de críticas!!!


Valeu!!!