
"DESCREDITANDO A PM
Dez do corrente, Jornal Nacional: a PM do Estado de São Paulo, chamada para retomar um espaço ocupado - desde dezembro do ano passado - por estudantes no campus da Universidade de São Paulo. Durante as negociações um sargento se depara com um saliente manifestante sobre quem foca sua atenção. Solicita a identidade do tal “manifestante”; afinal, ativistas estranhos, militantes de ideologias tantas, costumam se aproveitar de lutas alheias para impor suas filosofias; a exigência, portanto, justifica-se. Não atendido, o militar tentou conduzir o dito cujo que ofereceu resistência, obrigando certa truculência. Os invasores filmaram a cena repassando o fato à mídia como “violência”, “agressão”, por parte do policial. Enquanto não se identifica como ordenado, para a autoridade policial o indivíduo não passa de um meliante a ser contido. Encontrando resistência, a polícia não tem alternativa senão continuar empregando a força. No caso a mídia não se manteve imparcial, mas assumiu a versão tendenciosa, repassando o fato como “continuada agressão”. Como o “estudante” tem tez morena acusam o policial de “racista”. A partir daí, começa uma sequência de equivocadas atitudes. A Comissão de Direitos Humanos (!) da OAB, em evidente precipitação e prejulgamento, exige que os policiais sejam processados; surge uma ONG educacional de negros, Eduafro, que se aproveita da oportunidade, agravando ainda mais a injustiça cometida com o agente policial. O cúmulo se dá com próprio governador Geraldo Alckmin embarcando na tese dos invasores e declarando na TV: “Houve um erro, vai ser punido”.
No frigir dos ovos, a suspeita do policial estava correta: o “manifestante” nem pertencia aquele campus e, portanto, nada tinha a ver ali. Trata-se, pois, de um agitador.
No imbróglio, o sargento e seus homens representavam os interesses da sociedade. Investidos legalmente de autoridade, deveriam ser obedecidos em primeiro lugar.
Erra perigosamente a sociedade e o estado em não conferir crédito e apoio incondicional à força policial. Ou então, que não se peça à polícia que “desocupe” áreas invadidas. A força policial é para ser o último recurso; espera-se que ela que restabeleça finalmente a ordem, nem que para isto tenha que “descer o cacete”, como se diz em bom português. A polícia não vai lá para distribuir rosas."
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9 comentários:
Lendo o comentário do Sr. Zilling, quero me associar ao seu comentário. Indepentende se naquele momento o policial tinha sido agredido verbalmente, a mídia apenas focou no assunto truculência acusando inclusive de racismo.
Sabemos que sr policial é uma tarefa árdua. Sabemos também que como em todos os profissionais, também há policiais problemáticos, mas pelo menos a imprensa teria que ser imparcial. Acredito que para sair das estribeiras, os policiais chegaram ao limite da tolerância. É uma assunto muito sério que merece reflexão e que vai desde o direito a manifestação, condições de trabalho dos profissionais policiais e porque não liberdade de imprensa. É para pensar.
Esse é o trabalho da polícia!
isso foi proposital, por parte do estudante. Tinha carteirinha de estudante, mas de outro Campus. Quando o policial pediu, por não apresentou logo? Depois mostra pra imprensa.
As pessoas ficam mais preocupadas com estampas em camisetas hoje em dia, procurando achar o racismo em todo lugar. Menores, traficantes, tem mais poderes que a polícia. Ridículo
Após mta reflexão ...
civis eleitos, querem assumir funções dos fardados, querem assumir funções da polícia investigativa, querem assumir funções do judiciário.
querem se perpetuar nos cargos eletivos, fazendo média na mídia.
Em todo fato ocorrido, há sempre 3 versões: a acusação, a defesa e a verdade.
É próprio do ser humano fazer pré julgamentos, sem investigar os fatos.
Péssimo exemplo de + 1 político eleito pelo povo.
p/9:25
Essas estampas em camiseta fomentam atritos, principalmente quanto são proibidas por força de lei.
P/10:33
ACHAM ATÉ QUE PODEM MANDAR NO SERVIÇO DOS QUÊ TEM " DEVER DE OFÍCIO ", NUM ORGÃO PÚBLICO.
PS: ISSO ACONTECE AQUI NA CITY COM ALGUNS VEREADORES, PREFEITO, VICE-PREFEITO, SECRETÁRIOS.
proibições arbitrárias, que acabam causando preconceito, e julgamentos de pessoas que não sentem a coisa na pele, por isso fica fácil pra elas.
Infelizmente, todos na contramão da ética, da moralidade pública, dos princípios da legalidade.
Muito bem colocado Sr. Zillig
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