16 de fevereiro de 2010

CARTA A UM INFELIZ



Hoje é terça de carnaval. Dia em que homens e mulheres se fantasiam. Lembrei-me de você, INFELIZ. Você que se dispôs a prestar falso testemunho em juízo. Você que, com promessas de recompensa mentiu em depoimento, prejudicando cidadão honesto em benefício de quem te comprou. Você que, em troca de cargo, inventou história que nunca ocorreu. Você que conquistou função importante por um ato de covardia. Você que é remunerado (muito bem) por um trabalho que deverias ter conquistado por capacidade, competência, correção e honestidade. Você que é pago pelo povo de Pomerode e cometeu o crime de depor em juízo, afirmando mentiras e inverdades.
A vítima do teu falso testemunho, tem a consciência tranquila e consegue dormir.
Você consegue? Você pode encarar os pais e os filhos e dizer que a injustiça não faz parte da sua vida? Que nunca você se vendeu? Que nunca você trocou mentiras por cargo ou função? As cédulas da sua remuneração mensal não queimam suas mãos? Se acaso encontrares quem foi prejudicado você tem a coragem de olhá-lo nos olhos?
Não basta afirmar: "Eu amooooooooooo a vida!"
É preciso saber vivê-la!
E, sempre é tempo de corrigir injustiças!

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