16 de maio de 2010
DEU NO SANTA 15/16 DE MAIO - PÁGINA 11
"15/05/2010 | N° 11939
GESTÃO PÚBLICA
Deputado tem bens bloqueados
FLORIANÓPOLIS - O juiz da Vara da Fazenda Pública da Capital, Luiz Antonio Fornerolli, determinou o bloqueio dos bens do deputado Gilmar Knaesel (PSDB) no valor de R$ 434 mil. A liminar atende pedido da ação civil pública proposta pelo Ministério Público por ato de improbidade administrativa que teria sido cometido quando Knaesel ocupava o cargo de secretário de Turismo.
A ação do MP foi baseada em um relatório da auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), concluído em agosto de 2008. Os promotores afirmam que o montante (R$ 434 mil) foi gasto irregularmente na reforma e aquisição de equipamentos para a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte. Segundo o MP, Knaesel teria usado uma situação de danos provocados em consequência de um incêndio para reformar e equipar o auditório e as dependências da secretaria.
O incêndio ocorreu em dezembro de 2007 e, no mês seguinte, foi feito um processo de dispensa de licitação para contratar a empresa Kerberos Inovações Empresariais. O valor inicial do contrato foi de R$ 599 mil, mais tarde houve um aditivo de R$ 277 mil, totalizando R$ 876 mil.
Para os promotores Durval da Silva Amorim e Marina Modesto Rebelo, além do reparo das áreas danificadas pelo fogo, também foram reformados ambientes não atingidos pelo incêndio, como o gabinete do secretário, o lavabo, a sala de reuniões e o auditório. Na ação, o MP argumenta que, além da contratação irregular, houve superfaturamento no preço dos materiais comprados. O projetor da marca Sony comprado para o gabinete do secretário, por exemplo, tinha preço médio de mercado de R$ 3,9 mil na época, mas a Santur pagou por ele R$ 20,2 mil, conforme apontou relatório do TCE. Também foi comprada uma cortina para o auditório, por R$ 25 mil, quando o preço de mercado seria R$ 3 mil.
– Se tratou de verdadeira reconstrução dos ambientes, com troca desde o piso e luminárias até vasos sanitários, pias e espelhos, incluindo itens luxuosos, a maior parte para o gabinete do secretário – defendem os promotores.
De acordo com os eles, o bloqueio dos bens visa a garantir recursos para ressarcir os cofres públicos e alcança também a empresa Kerberos e de Clóvis Margreiter, seu representante. Na ação, o MP pede a condenação de Knaesel e Margreiter por improbidade administrativa, com ressarcimento integral do dano causado aos cofres públicos, perda de função pública e suspensão dos direitos políticos. O MP também requer a anulação do contrato e aditivo firmados com a Kerberos.
Contrapontos
O agora ex-secretário disse que as providências estavam dentro da normalidade:
– Os boletins de ocorrência demonstram a gravidade do incêndio e a empresa contratada foi a que apresentou o menor preço.
Segundo Knaesel, a empresa foi obrigada a fazer um número de serviços maior do que o contrato previa, pois, durante a reforma, foram constatados problemas não identificados no início.
Quanto aos altos valores pagos, Knaesel alega que as informações foram “mal especificadas” nas notas fiscais.
– Houve o erro de não especificar item por item, mas não houve crime ou sonegação. Estas coisas foram compradas por necessidade.
A reportagem tentou falar com o empresário Clóvis Margreiter, mas ele não foi localizado."
FONTE: WWW.SANTA.COM.BR E E-MAIL DE LEITOR.
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14 comentários:
Quando irá começar os problemas da atual administração aqui da cidade, quem sabe quando algum comissionado ficar insastisfeito, neste momento eles começam a jogar m.. no ventilador, ou levam para o ministerio público. E bom lembrar que o Sr. Henrique Drews Filho tem condenação por não ter feito licitação para pagamento maior de R$ 8.000,00 ao ano para uma empresa, sendo que nestes casos é imprescendível licitação. Sempre fica rastro, é só aguardar a hora certa.
Então tá, eu aguardarei a hora certa!
Pode aguardar, mas sentado, tendo em vista que após cassação do Henrique levou mais ou menos 10 anos até ele sentir na carne o poder da justiça.
O Poder da Justiça ele já sentiu com a cassação, na carne mesmo a prisão por improbidade administrativa. Tem um monte de ex-vereador da cidade que também estão enrolados com esses processos antigos, funcionários. Em média um processo leva 12 anos, daqui a pouco novidades...
Será que o Jornal de Pomerode publica essa notícia, tendo em vista que é de interesse do eleitor saber o que apronta os políticos.
Pomerode não precisa de puxada para se manter no noticiário, com bons politícos o nome da cidade fica em destaque.
O Jornal de Pomerode publica somente o que for de interesse do Srs. Pizzolatti e Knaesel. Imagina se vai ter menção ao fato.
Muitos anos atrás por um bom período, todo dia o Santa publicava uma tira sarcástica ( anos 70 ), referente um prefeito que não queria " estrada preta ", este prefeito ficou conhecido como do " fação ", fomos bem ridicularizados. Algumas semanas atrás em virtude da inércia de todos dos orgãos públicos, a puxada desmoralizou a cidade. Agora os nossos politícos nos colocam na 1º página. Melhorar, estraga.
Knaesel demonstra que ele não é diferente dos outros políticos deste país.
Os políticos da antiga ( já falecidos ) e outros que eram do bem nessa cidade, devem estar se mexendo no túmulo.
e por que seria, aí não daria para beber 23 anos, passear de iate em Cambu, etc
politico e tudo farinha do mesmo saco são poucos os boms, e aqui não e diferente.
Voces viram, o JP, mencionou o processo...
Deve ter sido a pedido do Knaesel, tendo em vista que o mesmo diz ter sido tudo um engano, coloca a culpa na empresa e nos funcionários do gabinete. A vela está apagando.
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