16 de novembro de 2009

NATAL QUEBRA NOZES







Abaixo dos bonecos que a vice-prefeita está querendo impor ao Natal de Pomerode, algumas amostras dos verdadeiros quebra nozes utilizados na nossa região. Em prata ou aço inoxidável, eram colocados junto as bandejas de avelãs, nozes e castanhas.
Sinceramente...Acho que por trás de tudo isso existe marketing para beneficiar algum amigo que deve estar iniciando a industrialização dos bonecos (soldadinhos) de pau.
Algum amigo (a) dos homens no poder está precisando faturar.
O povo de Pomerode foi consultado?
Gente...Deu a louca no Paço!
A cultura de nossa gente é outra!

10 comentários:

Anônimo disse...

Cultura americanizada...kkkkkk....

Anônimo disse...

Será? as obras de Teichmann são em madeiras e nem por isso podem ser conotadas de americanizadas, por outro lado ninguem pode dizer que a vice prefeta não tenta inovar. O palco em formato arredondado na festa pomerana, as quirlandas, e agora o já famigerado quebra nozes...
está faltando nossas bandinhas também se modernizarem ou melhor...serem criativas. Não ficar ouvindo todo ano a mesma coisa, de tocar as velhas melodias alemãs sempre no mesmo estilo e ritmo. Olha só a situação que alguem me colocou bem recentemente: Um grupo de alemães veio a Pomerode e o nosso benfeitor no afã de agrada-los...logou seu aparelho de som e passou-se a ouvir o Heino (Cantor velho alemão) interpretando a conhecida "Caramba, Caratcho ein wiskhy" seguido de um Freddy Quinn, cantando a conhecida melodia "Heinweh". O comentário dos alemães? " Já! der ist schon gantz alt". Foi um comentário educado, mas que em nosso bom portugues pode ser entendido assim: " O que! voces ainda ouvem issa velharia?"
Foi como se esperassem de nós algo mais atual da Alemanha.

Então!...

Rene Eskelsen

Der Sauerkraut disse...

Meu caro!
O que queres que eu diga.
A Alemanha de hoje, é um país onde vivem povos de todos os cantos do mundo. De turcos até africanos.
Já ouvi de muitos alemães que aqui somos MAIS alemães.
Costumo dizer que após a guerra, os alemães (de lá) trocaram o orgulho pela culpa.
Fazer o que?

Anônimo disse...

A Alemanha ainda continua sendo a grande economia do mundo e também no campo das idéias. Embora tenha vivido quase 40 anos americanizada, está reencontrando a sua identidade cultural, mas sem deixar de inovar. Ao mesmo tempo, não é verdade que lá não se mantenha tradições seculares. Um dia um politico daqui foi até a radio e disse que na Alemanha não tinha mais clubes de caça e tiro como aqui ainda observamos. Um recente grupo,cuja fundação data do seculo 16 me foi apresentado e descobri em conversa com eles que, existem vários clubes tradicionais que datam do seculo 18, 19...e que diferentemente do que se pensava, mantem bem vivas as suas tradições. No entanto, sem deixar de inovar e de criar novas coisas para serem incorparadas as já tradicionais. Senão, caro Bachmann, os nossos netos quando tiverem 20 anos, irão a uma festa pomerana para ouvirem a noite toda tocarem no velho estilo, alten kameraden, oh, suzana, es gibt keim bier in haway, erika, du kantz nich treue sein, ....entendeu?

A Alemanha alemã sem influencia americana é musicalmente por demais evoluida. Basta acessar www.acidadeonline.com.br - e ouvir o que realmente a Alemanha ouve. Uma mescla onde o antigo se mistura com o novo, sim...mas um antigo com nova roupagem.
Como exemplo: Um dia, em meu estudio mostrei uma roupagem nova que fiz para a musica, Es gibt keim bier auf haway...a pessoa ficou chocada com o que ouviu. Ela esperava ouvir a interpretação dessa musica naquele antigo e ultrapassado estilo de valsinha cansada e não...em ritmo rock/dance. Quando mostrei a ela a banda Onkel Tom da Alemanha, numa interpretação similar a minha...achou aquilo um pesadelo...dá para entender?
pois é...gosto não se discute, mulher não se divide e amigos são para partilhar...

Rene Eskelsen

Der Sauerkraut disse...

EM MINHAS PALESTRAS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO SEMPRE DEFENDI "DISCOTECAS" EM NOSSOS CLUBES DE CAÇA E TIRO NOS FINAIS DE SEMANA, COM OS NOVOS RITMOS, NA LÍNGUA ALEMÃ.
COSTUMAVA LEVAR O "GERMANY 2000" E OS JOVENS SE ENTUSIASMAVAM.
CREIO QUE AOS JOVENS O QUE É DOS JOVENS E QUE OS MAIS VELHOS, TENHAM O DIREITO DE CURTIR O QUE LHES TRÁS SAUDADES E BELAS LEMBRANÇAS.
OU VOCÊ ACHA QUE "LUAR DO SERTÃO", "ALTE KAMERADEN", "ERIKA", "LILLI MARLEN", "GRANADA", "NABUCO", E TANTAS OUTRAS, NÃO SÃO ETERNAS?

Anônimo disse...

Com certeza que essas musicas são eternas. Eu pessoalmente aprecio todas as que o amigo citou, mas isso não significa que não se possa mostrar uma interpretação inovadora para essas musicas. Uns vão amar, outros nem tanto..respeito os gostos musicais, e sou bastante eclético em questão de musicas. Voce mesmo ja deve ter reparado que numa roda de amigos bem animada, se alguem puxar por um instrumento musical, o coro se fará em seguida ao se cantar musicas como : menino da porteira, moreninha linda, mocinhas da cidade, Eriika, Isabela...

Rene Eskelsen

AlexandrE disse...

Pomerode = Alemanha atual

Se la tem todas as raças, aqui tem MUITO mais. Pomerode ja perdeu o título de cidade mais alemã faz muito tempo, é RIDICULO a cidade ainda se portar como a mais alemã... Mas isso pouco me importa tbm... nao sou racista muito menos NAZISTA, como MUITOS em pomerode... Pseudo nazistinhas...

Anônimo disse...

Os bonecos de pau da vice-prefeita, pela foto do blog, são inspirados numa antiquíssima tradição natalina do norte da Alemanha, da região da Saxônia. Portanto, são tão tradição alemã quanto o Tannenbaum, as velas ou a coroa de Advento. A cultura alemã é muito maior do que se imagina em Pomerode...

Der Sauerkraut disse...

A tradição não é antiquíssima e nem tampouco do norte da Alemanha.
Remonta ao século 19 e é da região leste da Alemanha na divisa com a república Tcheca.
Veja nova postagem.

Anônimo disse...

Porque temos que copiar sempre??? Não temos criatividade o suficiente ou vamos a vida toda copiar? Nosso país é ruquissímo em cultura e tradições; chega de ficarmos babando...deixa nossos artistas locais e regionais expor também.....