7 de novembro de 2008

MEIO AMBIENTE

Não recordo exatamente mas, eu era muito jovem quando li pela primeira vez, a carta do cacique Seatle que, acredito seja o maior exemplo de respeito à natureza e à mãe terra. Na minha estada no nordeste, conheci princípios do Padre Cícero através de panfletos pelos bares e bodegas do interior, que habilitam o padre do chapéu de palha a ser padroeiro dos ambientalistas deste país. Ele pregava atitudes dos homens para a preservação e proteção do ambiente. Quando vivi na Amazônia conheci o que pensavam e como agiam os índios e também os colonizadores, muitos vindos do sul com a sua tradição de caça e pesca sem limites, praticantes do desmatamento e da destoca para o plantio ou criação de animais. Vi o cerrado ser invadido pelas plantações de algodão, milho, amendoim, girassóis e depois a soja que se estende cada vez mais pela região. Deus me deu a felicidade de ver, ouvir e sentir o pantanal! Mais, me fez nascer num país onde conheci o pampa do Rio Grande e a mata da Tijuca incrustada na cidade maravilhosa além das montanhas das Minas Gerais. Hoje, por todos os meios, são divulgadas, projetadas e até implantadas medidas para preservar tudo isso. Autoridades nacionais e interesseiros de outras terras, pretendem legislar sobre o assunto. Há até quem diga que muito do que é nosso (a Amazônia, por exemplo) deve ser internacionalizada. Outros, pretendem devolver aos índios extensas áreas para depois, tutelá-las direta ou indiretamente, tirando-nos a soberania conquistada com o suor e o sangue de muitos brasileiros. Há também os ecochatos que pretendem controlar tudo e entender de tudo mas continuam derrubando árvores, saboreando petiscos de animais silvestres e ouvindo o canto de algum pássaro preso na gaiola pendurada na varanda enquanto descansam na cadeira do papai. Por fim, órgãos oficiais criam meios para reciclar nosso lixo e nem todos aderem. Nossa preocupação é com o ambiente ou com quem vive nele? Para meditarmos transcrevo mensagem recebida pelo Orkut, cuja autoria, é desconhecida: “ Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta”.

07.11.2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito Bom o seu artigo Rubens!!!