20 de janeiro de 2009

O peso dos evangélicos

Aqui como lá por este Brasil afora, cada vez mais, os evangélicos participam das administrações municipais, lançam seus candidatos a todos os cargos possíveis ou apóiam quem lhes interessa. O corporativismo religioso funciona a ponto de representar uma soma enorme de votos cabresto ou caixão com base na orientação dos líderes religiosos que, querendo ou não, conduzem o rebanho até na opção política. Os sufrágios pesam na apuração e até decidem eleições. O cenário político nacional está repleto de pastores, bispos, anciãos, presbíteros e sacerdotes. É a igreja na política ou a política das igrejas. É claro que tudo exige a compensação necessária e na medida da importância dos votos da comunidade. Assim, até em Pomerode, cargos do primeiro e do segundo escalão são “destinados” a representantes dos novos eleitores. Será que os nomeados realmente representam os fiéis súditos? Será que defendem os interesses de seu rebanho? Ou usufruem da conquista em benefício próprio?

Um comentário:

Peterson Quadros disse...

Texto com um bocado de interrogações que acabam em tristes e repudiosas constatações.