7 de abril de 2009

POLUIÇÃO AMBIENTAL

O lixo descartado nos fundos de uma residência – apesar de coleta semanal por parte da Prefeitura – com as enxurradas, acabava nas terras de vizinho e pior, dentro de lagoa de peixe. Latas de sardinha, garrafas pet, restos de alimentos, recipientes de remédios e todo tipo de lixo, eram conduzidos pelas águas, para a propriedade vizinha. Iniciativas do morador vítima da poluição, no sentido de resolver a situação diretamente através de diálogo, resultavam em ameaças do poluidor. Cientificada a vigilância sanitária, agiu de pronto e entregou ao prejudicado, laudo com fotografias anexas, sugerindo comunicação ao órgão do meio ambiente para as providências cabíveis diante do crime. Encaminhamento ao Ministério Público. Parabéns aos responsáveis pelo órgão, vinculado à Secretaria de Saúde. Só após muita insistência, o pessoal responsável pelo meio ambiente, compareceu ao local. Após verificar toda a poluição e fotografá-la, dirigiram-se à residência do poluidor e deram ao mesmo prazo para a limpeza, sob ameaça de autuação. Já sentindo no bolso o prejuízo, esse resolveu recolher o que se encontrava na propriedade no terreno antes da lagoa e construir pequena taipa e canal para o escoamento das águas diretamente para a rua. Desconhecem-se as conseqüências que poderão advir do fato e se as mesmas resolverão o problema. Os homens do meio ambiente consideraram a situação resolvida. Inclusive com referências irônicas a respeito de declarações inverídicas do poluidor sobre atitudes atribuídas à vítima. E se a situação fosse inversa? O procedimento seria o mesmo? Resta aguardar o futuro e novas enxurradas.

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