17 de fevereiro de 2009

FORÇA TAREFA

Nunca se viu e nem se verá, tamanha operação. Tratores, caminhões, kombi, camioneta e homens envolvidos na transformação de uma rua que liga o asfalto à chácara lá no final, depois de uns 3 quilômetros de estrada muito bem cobertos com macadame, as tubulações desentupidas e as encostas recuperadas. O trabalho das equipes de Obras e do Samae (uma batalhão motorizado) resultou numa recuperação total e o trânsito está livre até a chácara no final da rua. Tudo bem. Ótimo. É assim que se faz. Porém, existem ruas, estradas e vias que continuam intransitáveis, com encostas com perigo de deslizamento, tubos entupidos, barrancos caídos que impedem ou dificultam o trânsito e muitos moradores esperando as máquinas da prefeitura para, pelo menos, amenizar as dificuldades de deslocamento e acesso. Por que será que a Prefeitura desloca tamanha força tarefa para uma rua que do asfalto até o seu final só tem duas ou três casas no início (junto à SC-418) e uma chácara lá no final, depois de uns 3 quilômetros sem moradas? Quanto se gastou com essa operação? De macadame, de maquinário, de combustível, de salários, de outros materiais, etc? Quantas ruas mais povoadas poderiam ter sido atendidas? Quantos necessitam muito mais dos serviços da Prefeitura? Todos sabem. A prioridade no atendimento tem sua explicação. A chácara lá no final, é do irmão do Prefeito, o Deputado Federal. Explica...mas, NÃO justifica!

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