16 de julho de 2013

CEZAR ZILLIG


Consultando o médico
Sempre que se necessita dos serviços de um profissional, há que se munir de dados e informações essenciais para a execução do pretendido. Um alfaiate, por exemplo, para confeccionar um terno, necessita tomar diversas medidas do seu cliente. Sem tais medidas, não haverá terno.

Da mesma maneira, o médico necessitará colher dados, informações, antes de chegar a um diagnóstico e instituir um tratamento. A maioria das informações pode ser obtida interrogando o paciente ou seu acompanhante, além dos dados colhidos durante o exame clínico. Até aí tudo bem, basta o paciente estar presente. No entanto, é comum o paciente já ter feito muitos exames – e que ficaram em casa – e da relação dos medicamentos em uso – que também ficaram em casa –, e o paciente não lembrar dos nomes, das doses, nada.

Portanto, há cuidados a serem tomados ao agendar uma consulta médica. A propósito, não esquecer de comparecer à consulta marcada ou avisar, com boa antecedência, caso não possa comparecer. Uma consulta agendada é um compromisso assumido, tanto pelo médico quanto pelo paciente. (Ultimamente é comum encontrar médicos com agendas lotadas e consultórios vazios. Ouve-se de muitos profissionais a reclamação sobre pacientes que marcam consultas e não comparecem. Agora, por exemplo, escrevo quando deveria estar atendendo um paciente que não veio e nem avisou! Interessante que em geral são pessoas “normais”, educadas, que vêm cometendo tais leviandades, sem se aperceberem do mal que causam para seu médico e outros pacientes mais necessitados.)

Saber o que o paciente está tomando, quais tratamentos faz, é essencial numa consulta, para não acontecer de o médico receitar drogas já em uso ou receitar medicamentos incompatíveis com os que já toma. Uma boa maneira de resolver isto é levar os próprios medicamentos ou as orelhas das caixinhas, onde consta o nome do remédio. É muito embaraçoso para o médico quando o paciente começa a descrever a cor ou a forma dos remédios que toma, esperando que o profissional adivinhe do que se trata. Na maioria das vezes o médico jamais viu a forma dos comprimidos que receita.

Portanto: ao consultar, ter em mãos exames recentes e lista dos medicamentos que toma. De preferência não levar mais que um acompanhante, e mesmo assim, só se necessário.

autorizado pelo autor.
também publicado em: www.santa.com.br


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