14 de junho de 2009

NO SERTÃO DE GOIÁS


Na década de 70, o interior de Goiás foi a minha terra. Do povo goiano guardo a lembrança da sinceridade, da espontaneidade e da amizade. As vastas plantações de algodão, avistadas de longe, pareciam campos nevados. O amarelo dos girassóis e o verde da soja e do amendoim são inesquecíveis. Lá aprendi a comer pequi, gueroba (palmito amargo) e giló. Também jacaré e todo tipo de carne de caça. Dourados, pacús e tantos outros peixes. Até piranha prato. Lá vi sucuri de 8 metros, jibóia passeando nas calçadas, tamanduá-bandeira caminhando no serrado, veados campeiros pastando em grupos, emas correndo pelos campos e a onça pintada caminhando entre os capões. De lá, guardo na lembrança o meu companheiro de caçadas, o velho Nhô que caminhava em direção contrária ao vento para que a caça não sentisse a sua presença. Bons tempos!

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