31 de março de 2014

SOBRE O REGIME MILITAR

CESAR ZILLIG
(enviado por e-mail)
31 de Março de 1964
Berram contra os regimes de força, mas cada qual tem no bolso a sua ditadura.
Nelson Rodrigues
Há exatos 50 anos, em 31 de março de 1964, deu-se o “golpe” militar. Na ocasião eu tinha 15 anos. Por tudo o que vi e ouvi de meus pais, parentes, amigos e pessoas “de bem”, me faz concluir que falar em “golpe” é impróprio. Os militares não deram um golpe por fome de poder, não. Foi por necessidade.
O andor tomava rumos sinistros, caminhava-se célere para a derrocada dos direitos individuais. Eram claros e os preparativos para um golpe de esquerda. Os militares interferiram na hora certa; cumpriram sua missão constitucional. Titubeassem um pouco mais e caia-se numa ditadura de esquerda, o pior tipo de despotismo. Se não tivesse ocorrido a intervenção militar, os “companhero” teriam há muito arruinado o país e transformado o Brasil em imensa Cuba e nós amargando uma vida sem sabonete e sem passaporte.
Os militares se demoraram a restituir o poder, é verdade. (Ditaduras comunistas são muito mais empedernidas, e duráveis: na Rússia durou 72 anos e os cubanos ainda amargam os grilhões).
Os decantados “perseguidos políticos” não passavam de inconformados com o frustrado putsch. Usavam o regime democrático como meio para implantar o comunismo e acabar definitivamente com as práticas democráticas.
Os tais “perseguidos políticos” jamais receberam procuração para agirem em nome do povo brasileiro. (Hoje os remanescentes desta trupe embolsam de bom grado polpudas indenizações pagas com dinheiro do povo, este sim duas vezes vítima).
O pior é que ainda há militantes tenazes – vide turma do mensalão – trabalhando em prol de uma cortina de ferro para o Brasil. Novamente navegam-se águas agitadas; os ocupantes do Palácio do Planalto bajulam descaradamente tiranos de esquerda e caudilhos que escarnecem dos Direitos Humanos, levando seus países à mingua.
A “presidenta” pessoalmente trouxe a cabresto o cavalo de Tróia chamado “mais médicos”. (Médicos fossem e competentes, não necessitariam ser resguardados do exame de capacitação chamado Revalida).
Vivi boa parte de minha vida sob o tal “regime militar” e outro tanto desfruto desta esquizofrênica democracia e atesto: o Brasil nunca esteve tão bagunçado quanto hoje, onde cinismo é tido como virtude.
No tempo dos “milicos” havia mais ordem, mais segurança, melhor educação e mais atenção à saúde. Ah, sobretudo não havia esta horrível sensação de impunidade.
Evidentemente que não se pode aceitar subversões da ordem com intervenções e interferências de militares no processo democrático. No entanto, há que se reconhecer a importância que a ação de 64 teve para a sociedade brasileira. Por paradoxal que pareça, a liberdade que hoje se desfruta deve-se àquela intervenção militar.

4 comentários:

Anônimo disse...

É o que falta em Pomerode, regime Militar pra botar ordem nessa BAGUNÇA!

Anônimo disse...

Quando alguém fala defendendo e enaltecendo as qualidades do regime dos irmãos Castro, pergunto: Por que não vai morar lá (Cuba)?
Ah, ia esquecendo, tem a Coréia do Norte.....socorro!

Anônimo disse...

Que saudade da Gloriosa Redentora.

Falta um Bolsanaro na nossa Casa Legislativa !

Anônimo disse...

É seu Bachmann!! A sua única comentarista, até não precisa ler nada em contrário aos militares, não é velho safado e parcial.