5 de agosto de 2009

BONS TEMPOS


Nos bons tempos de minha infância, junto com meus colegas de classe, nas homenagens de todas as semanas, declamávamos poesias.
Ainda me vejo no pátio, tentando transmitir todo o sentimento que acreditava existir nos versos do grande poeta que, infelizmente, morreu jovem.
Voces conhecem?

Lembrança
(Casimiro de Abreu)

Como o triste marinheiro
Deixa em terra uma lembrança,
Levando n'alma a esperança
E a saudade que consome,
Assim nas folhas do álbum
Eu deixo meu pobre nome.

E se nas ondas da vida
Minha barca for fendida
E meu corpo espedaçado,
Ao ler o canto sentido
Do pobre nauta perdido
Teus lábios dirão: - coitado!

No Dia das Mães, fiz muita gente chorar com "MINHA MÃE" do mesmo Casimiro de Abreu.
E nunca mais ouvi: Vozes da Africa, Navio Negreiro, Canção do Exílio e I-Juca Pirama...

4 comentários:

Anônimo disse...

Rubens!
Goeie môre!
Você é muito melhor como historiador e poeta. Como crítico você sempre exagera.
Der Blinker

Anônimo disse...

Rubens!
Gosto de você como historiador e poeta. Mais ainda como crítico, porque é exageradamente bom.

Anônimo disse...

Rubens!

Sabah El-Kheir

Olha aí acima o fã-clube. Ou seria o Klan-clube?

Der Blinker

Hayde Pfuetzenreiter disse...

Eu fiz minha mãe chorar quando declamei "Ladainha" de Cassiano Ricardo, aos 8 anos.
Aquelas homenagens cívicas realmente nos ensivam alguma coisa.