
Nos bons tempos de minha infância, junto com meus colegas de classe, nas homenagens de todas as semanas, declamávamos poesias.
Ainda me vejo no pátio, tentando transmitir todo o sentimento que acreditava existir nos versos do grande poeta que, infelizmente, morreu jovem.
Voces conhecem?
Lembrança
(Casimiro de Abreu)
Como o triste marinheiro
Deixa em terra uma lembrança,
Levando n'alma a esperança
E a saudade que consome,
Assim nas folhas do álbum
Eu deixo meu pobre nome.
E se nas ondas da vida
Minha barca for fendida
E meu corpo espedaçado,
Ao ler o canto sentido
Do pobre nauta perdido
Teus lábios dirão: - coitado!
No Dia das Mães, fiz muita gente chorar com "MINHA MÃE" do mesmo Casimiro de Abreu.
E nunca mais ouvi: Vozes da Africa, Navio Negreiro, Canção do Exílio e I-Juca Pirama...

4 comentários:
Rubens!
Goeie môre!
Você é muito melhor como historiador e poeta. Como crítico você sempre exagera.
Der Blinker
Rubens!
Gosto de você como historiador e poeta. Mais ainda como crítico, porque é exageradamente bom.
Rubens!
Sabah El-Kheir
Olha aí acima o fã-clube. Ou seria o Klan-clube?
Der Blinker
Eu fiz minha mãe chorar quando declamei "Ladainha" de Cassiano Ricardo, aos 8 anos.
Aquelas homenagens cívicas realmente nos ensivam alguma coisa.
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