INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE
 (ASSUNTO VERÍDICO).
 *Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após
 um noticiário na TV:
De mãe para mãe...
(Ana Machado)
 Vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de
 televisão contra a
 transferência do seu filho, menor, infractor, das
 dependências da prisão de
 Custoias para outra dependência prisional em Lisboa.
 Vi você se queixando da distância que agora a separa do
 seu filho, das
 dificuldades e das despesas que passou a ter, para
 visitá-lo, bem como de
 outros inconvenientes decorrentes daquela mesma
 transferência.
 Vi também toda a cobertura que os média deram a este
 facto, assim como vi
 que não só você, mas igualmente outras mães na mesma
 situação que você,
 contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e
 Entidades de Defesa de
 Direitos Humanos, ONG's, etc...
 Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu
 protesto. Quero, com
 ele, fazer coro. No entanto, como verá, também é enorme
 a distância que me
 separa do meu filho.
 Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as
 dificuldades e as despesas
 que tenho para visitá-lo.
 Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos
 porque labuto, inclusive
 aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do
 resto da família.
 Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que
 desempenha, para
 mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
 Se você ainda não sabe,* sou a mãe daquele jovem que o
 seu filho matou
 cruelmente* num assalto a um vídeo-clube, onde ele, meu
 filho, trabalhava
 durante o dia para pagar os estudos à noite.
 No próximo domingo, quando você estiver abraçando,
 beijando e fazendo
 carícias ao seu filho, eu estarei visitando o meu e
 depositando flores na
 sua humilde campa rasa, num cemitério da periferia...
 Ah! Já me ia esquecendo: e também ganhando pouco e
 sustentando a casa, pode
 ficar tranquila, pois eu estarei pagando de novo, o
 colchão que seu querido
 filho queimou lá, na última rebelião de presidiários,
 onde ele se encontrava
 cumprindo pena por ser um criminoso.
 No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum
 representante dessas
 'Entidades' que tanto a confortam, para me dar uma só
 palavra de conforto, e
 talvez indicar quais "Os meus direitos".
 Para terminar, ainda como mãe, peço "por favor":
 Faça circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com
 esta (falta de
 vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não
 só...
 Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos"!!!
Enviado por minha mulher, Crista Bachmann, originário de Irene, sua amiga de Portugal, 
do blog:http://plullina.blogspot.com/
16 de abril de 2010
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2 comentários:
É por estas e outras que eu digo: Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal. Eu vou embora daqui, antes que se torne obrigatório!
e cavalo tem mais direitos....
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